Inovação

Debate sobre automação e robótica

O Fomento da Sociedade Angolana de Automação e Robótica estará em debate num workshop a decorrer na próxima semana. Organizado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, o encontro terá lugar em Luanda, a 20 de Abril.

A Angop divulga uma nota de imprensa que avança que o evento se destina a abordar questões como “As políticas gerais para a investigação científica e desenvolvimento tecnológico de Angola” e “O progresso das Engenharias em Angola e os novos desafios na reconstrução nacional”.

“A Automação e a Robótica no desenvolvimento sustentável de Angola – Visão da Universidade Agostinho Neto” e a “Automação na Indústria Petrolífera Angolana-Técnicas Utilizadas”, bem como “a Importância da Automação no Desenvolvimento de Sistemas Ágeis de Produção” também vão estar em destaque.

Os técnicos angolanos, sul-africanos, brasileiros e portugueses tratarão ainda de outros assuntos como os “Sistemas embebidos e sua aplicação na manufactura”, “Projecto de um Robô Todo o Terreno para Vigilância e a Experiências da participação em redes de investigação envolvendo Universidades e Empresas”.

O documento refere ainda que, com a realização deste workshop, o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia pretende colher a experiência dos peritos dos países referenciados e que foram convidados para dissertar sobre o assunto. Com esta iniciativa, o ministério espera contribuir para a adesão de Angola à Federação Internacional de Automação e Controlo - IFAC, com vista a beneficiar dos apoios que esta organização internacional tem proporcionado a todos os países membros.

A IFAC é uma federação multinacional de membros de organizações nacionais, que representam sociedades científicas e de engenharia nacionais relacionadas com a temática do controlo automático. O objectivo fundamental do IFAC consiste em promover a ciência e tecnologia do controlo automático na sua forma mais abrangente.

Exército

Vice-ministro da Reinserção Social congratula-se com iniciativas de ex-militares

O vice-ministro da Reinserção Social, Mateus Miguel Ângelo "Vietname", mostrou-se ontem, segunda-feira, satisfeito com as iniciativas que algumas associações e cooperativas dos ex-militares estão a desenvolver no Lobito (Benguela), com o propósito de reintegrar os seus membros na sociedade.

Em declarações à imprensa no final da visita à cooperativa agrícola dos ex-militares (Kulango - Lobito), o responsável admitiu que a maioria dos projectos carecem de melhoramento e de certos apoios materiais e financeiros. No entanto, garantiu que o Governo está a efectuar o levantamento estatístico dos desmobilizados, de forma a viabilizar a canalização dos apoios necessários.

Mateus Miguel Ângelo “Vietname” tranquilizou os ex-militares, referindo que o Estado não deixará ninguém de fora quanto aos programas de apoios aos combatentes, que serão extensivos a todos os desmobilizados das diferentes etapas históricas do processo político militar.

O vice-ministro tranquilizou os interessados, confirmando que cada um deverá receber o que lhe cabe na área onde vive e segundo aquilo que deseja desenvolver.

O país conheceu várias fases de desmobilização dos militares, com destaque a de 1991 (acordo de Bicesse Portugal), onde foram desmobilizados os das Forças Armadas Popular de Libertação de Angola “FAPLA” (governo) e das FALA (Unita).

Construção

Fábrica de painéis arranca em Maio

A fábrica de painéis pré-fabricados para construção de habitações vai entrar em funcionamento em Maio. O equipamento está a ser edificado desde 2009, no Lobito, província de Benguela. O responsável de produção da instituição, Pedro Iniesta, garantiu hoje, terça-feira, que parte da matéria-prima para o fabrico dos painéis já se encontra no Porto Comercial do Lobito, aguardando pelo seu desalfandegamento.

A fábrica tem capacidade para produzir painéis suficientes para construir 25 ou 30 casas por mês, dependendo das dimensões ou divisões de cada uma. O engenheiro industrial adiantou à Angop que as estruturas são produzidas com cimento, ferro e outras componentes, podendo ser transportadas para as localidades numa distância superior de 300 quilómetros.

O projecto é resultado do consórcio entre a empresa angolana Centrocer e a espanhola Nersa.

Toxicodependência

"AVOB" promove programa de combate à droga

A AVOB é uma associação com carácter social, humanitário, sem fins lucrativos e congrega no seu seio todos os angolanos, sem discriminação de raça ou religião.

A Acção Voluntária de Benevolência (AVOB) pretende atingir 1.800 jovens das 18 províncias através do programa de combate à droga que inicia este mês. A informação foi adiantada hoje, terça-feira, pelo seu presidente, Miguel Flávio Bongo, que, em declarações à Angop, explicou que o projecto tem como finalidade auxiliar o Governo no combate ao tráfico de droga e aos problemas inerentes, como a delinquência, o analfabetismo e a pobreza.

A acção pretende focar a formação dos jovens, incentivar a conservação do património público e o espírito de equipa, visto que a organização tem como objectivo a erradicação do analfabetismo e o resgate dos valores morais.

Miguel Bongo afirmou à agência de notícias que a AVOB quer, através deste projecto, apostar na melhoria da qualidade de vida, desincentivando o consumo e venda de drogas. O programa inclui ainda a promoção de palestras em diversas instituições, de seminários, a produção de panfletos e a criação de grupos activistas. A organização foi criada no ano passado e tem como finalidade a defesa dos direitos da população, através da sensibilização para a unidade social e combate das diferenças.

Saúde

Clínica especializada para diabéticos

Uma clínica especializada no tratamento dos diabetes será erguida ainda este ano no município de Cacuaco, em Luanda. A iniciativa é da Associação dos Diabéticos de Angola (ASDA) e pretende prestar os cuidados necessários aos diabéticos. A presidente da associação, Filomena Quiosa, adiantou ontem, à margem de uma palestra realizada sob o tema “Diabetes uma patologia crónica, factos de uma pandemia”, que o projecto resulta das parcerias que a associação tem com várias instituições nacionais e estrangeiras como o ministério da Saúde e a Federação Internacional dos Diabéticos, que ASDA faz parte.

Em declarações à Angop, a responsável destacou que a criação do espaço conta com o apoio de várias instituições, que vão auxiliar na contratação de especialistas nacionais e estrangeiros, equipamento da clínica e aquisição de fármacos. Filomena Quiosa anunciou que o plano de construção está a cargo de um arquitecto português, “de grande referência no ramo construção”.

A presidente disse, por outro lado, que a associação que dirige tem apoiado os seus filiados e outros doentes de diabetes com a doação de medicamentos e atribuição de bolsas de estudos aos seus filhos.