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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Política


Governo estuda assimetrias económicas regionais


A ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, admitiu que uma das preocupações do Governo consiste em criar um modelo de crescimento em que as assimetrias regionais sejam esbatidas para uma melhor repartição dos rendimentos e de recursos. A responsável abordou o tema durante a abertura do primeiro fórum de oportunidades e negócios, que decorre na província de Malanje. Na ocasião, explicou que o desenvolvimento assenta igualmente nos planos de progresso anuais e bianuais. De acordo com a dirigente, as políticas governamentais inseridas neste contexto de harmonizar o crescimento da economia contemplam medidas de incentivo, de acordo com a localização das actividades produtivas e de prestação de serviços em zonas descentralizadas dos actuais grandes centros de negócios.

"Os incentivos que o Governo tem para promover o crescimento económico passam pelo respeito das vantagens comparativas de cada uma das províncias”, disse, acrescentando que os incentivos financeiros, fiscais, cambiais e monetários, só não resultam se as províncias não mostrarem aptidões especificas para a implantação de determinadas actividades. Esclareceu que a política governamental de incentivo à deslocalização económica, do centro para a periferia, pretende maximizar as facilidades concedidas numa óptica de maximização do bem-estar nacional. A ministra admite que as políticas públicas foram priorizadas, com o propósito de orientar as opções privadas de investimento e as decisões de produção, de modo a facilitar a criação de um bom ambiente de negócio.

Os participantes do fórum estão a debater temas relacionados com o resultado do comércio rural como factor dinamizador de negócios, as políticas públicas de incentivo ao investimento privado e o micro-crédito como mola impulsionadora do surgimento de pequenos negócios. O ambiente macroeconómico de Angola e sua projecção em Malanje e o plano de desenvolvimento do pólo agro-industrial de Capanda são os temas em discussão.


Comércio


"CENCO" constrói lojas de proximidades na província



O presidente do conselho de administração da Central de Compras do Estado "CENCO", Manuel Gomes Maiato, anunciou, na cidade do Huambo, que a construção de lojas de proximidades nos municípios e comunas no interior desta província vai arrancar ainda este ano.
Em declarações à Angop, o coordenador do Programa de Reestruturação dos Sistema de Logística e Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à População (PRESILD) revelou que a instituição prevê ainda iniciar a construção de infra-estruturas de "Urbanismo Comercial" e alargar os mercados da rede nos municípios e comunas.
A delegação da "CENCO", chefiada pelo Manuel Gomes Maiato, encontra-se no Huambo desde ontem para uma visita de 48 horas, com a finalidade de constatar as infra-estruturas da rede PRESILD e manter encontro com os produtores locais. O responsável salientou que "é importante manter contacto com os produtores locais, industriais, agricultores, pecuários e outros para troca de impressões, por forma a se encontrar mecanismos viáveis de absorção da produção local e estimular os camponeses e agricultores na província".
Manuel Maiato referiu ainda que a instituição está a fornecer apoio logístico às Forças Armadas Angolanas (FAA), à Polícia Nacional e a outros organismos do Ministério do Interior, além de fornecer mercadorias à rede comercial do Estado do Nosso Super, o que implica maior envolvimento dos produtores locais.
O presidente do conselho da administração da "CENCO" foi recebido pelo governador em exercício da província do Huambo, Henriques Barbosa e visitou o local onde será construído as infra-estruturas do "Urbanismo Comercial" e a loja pedagógica "Poupa Lá" onde estão a ser formados 36 jovens.

Negócios


Empresários britânicos querem investir na agricultura


O embaixador britânico em Angola, Richard Wildash, anunciou hoje, sexta-feira, em Luanda, que vai deslocar-se a Londres em Julho, com o objectivo de incentivar os empresários britânicos a investirem no país nas áreas da agricultura e de produtos manufacturados.

Em declarações à Angop, o diplomata explicou a importância de atrair mais investimento estrangeiro para estas áreas e não vocacionar apenas para o sector petrolífero, no qual a Grã-Bretanha é o segundo maior investidor. "Já temos dois bancos (o Standard Chartered Bank e o HSBC) que têm escritórios em Angola, mas é preciso encorajar outras empresas para diversificar as áreas de investimento", esclareceu. O responsável salientou ainda que existem no país empresas como a De la Rue (passaportes), a Astrazeneca (do ramo farmacêutico) e a Diageo (de cerveja), que pretendem expandir os seus negócios.

Angola constitui o terceiro mercado para a Grã-Bretanha na África subsariana, atrás da África do Sul e da Nigéria. Richard Wildash considerou a língua como um obstáculo para o aumento dos investimentos por parte das empresas britânicas. "Há problemas de língua, mas o papel da embaixada é apoiar as empresas no sentido de se ultrapassar barreiras do género", garantiu. As trocas comerciais entre a Grã-bretanha e Angola rondaram, em 2009, os 633 milhões de libras.

Parceria

EUA e ESSO Angola oferecem bolsas de estudo


A Embaixada dos Estados Unidos e a Esso Angola vão oferecer bolsas de estudo em língua inglesa aos estudantes do município do Cazenga, a fim de frequentarem o curso durante um ano. O acto formal de entrega dos subsídios aos futuros alunos decorre hoje na sede da representação diplomática dos EUA.
A Angop noticiou que as bolsas vão ser entregues aos alunos do município, que foram submetidos a um rigoroso processo de selecção a partir das escolas em que estudam e por uma comissão especializada da embaixada americana.
A cerimónia conta com a presença do embaixador Dan Mozena (anfitrião), Fernando Oliveira Pegado (director de relações governamentais da Esso Angola), André Soma (director provincial da Educação de Luanda), entre outros convidados. Os estudantes seleccionados terão aulas durante um ano no Centro Profissional do Cazenga, onde existe a escola do clube Jovens Amigos do Inglês. Em 2008, a embaixada ofereceu cem bolsas do género para estudantes do ensino médio da província de Luanda.

Educação

Estudantes do privado e o associativismo


O Secretariado Provincial da Huíla para o Ensino Privado promove entre 24 e 30 de Maio, um acampamento denominado "Colónia de Férias". A iniciativa terá lugar na região e tem como finalidade a promoção do espírito de camaradagem e de associativismo nos estudantes. Em entrevista à Angop, o responsável, Estêvão Manuel informou que o certame vai reunir 400 alunos oriundos das províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Namibe e Huíla. Os participantes vão ficar alojados na aldeia de crianças órfãs SOS e vão debater temas relacionados com a geologia, ambiente, educação sexual, visando a troca de conhecimento sobre as diferentes culturas nacionais.

"A colónia deverá servir para os estudantes trocarem experiências no capítulo desportivo, científico e proporcionar visitas turísticas, estando igualmente marcado um debate sobre os 11 compromissos, num certame que surge para aproveitar a pausa pedagógica", explicou o responsável pelo ensino particular da região sul (Huíla, Namibe e Cunene). O acampamento é dirigido a jovens dos 14 aos 18 anos de idade e deverá proporcionar oportunidades para os alunos aprenderem tudo sobre o país, através da analise do índice de aprendizagem dos representantes dos diferentes colégios.