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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Saúde

País possui laboratório de diagnóstico


Angola já tem um laboratório onde os testes de gripe A (H1N1) passam a ser realizados, permitindo uma capacidade de resposta mais rápida, ao evitar o envio das amostras para a vizinha África do Sul, informou hoje o Ministério da Saúde.

José Van-Dúnen explicou que o equipamento de laboratório que permite diagnosticar o vírus da gripe A já existia em Angola mas só esta semana ficam reunidas todas as condições operacionais

O país registou até ao momento 11 casos positivos, tendo os últimos sido diagnosticados há uma semana.

Segundo o ministro da Saúde de Angola, José Van-Dúnen, o laboratório funciona no Instituto Nacional de Saúde Pública e neste momento estão a terminar os últimos detalhes. "Felizmente este tempo de enviarmos as amostras para o exterior está a chegar ao fim, porque o nosso laboratório já tem as condições para passarmos a confirmar no país", disse o ministro.

Agricultura


Oleoga lança azeite doce



Uma marca de azeite doce, denominada “Magi Yeto” (nosso óleo), foi lançada hoje e será comercializada em todo o país pela Mop Comercial (grupo Miamop). A empresa produtora é a Oleoga, Lda.

De capitais mistos (angolanos (90% das acções) e portugueses), a fábrica está situada em Portugal e tem capacidade de produção diária de 100 toneladas de azeitonas. Actualmente, está pronta para laborar três mil toneladas de azeitonas para uma produção aproximadamente de 500 mil litros de azeite.

A fábrica dispõe de meios modernos que se encontram no mercado mundial, sendo a sua linha de produção constituída por equipamentos fechados construídos em aço inox, nos quais a ligação entre as fases é feita de modo automático e em circuito fechado, sem recurso à intervenção directa do operador.

A concretização deste projecto assume uma grande importância por se tratar de um projecto essencialmente privado em território português com a presença maioritária de capitais angolanos, refere a nota divulgada à Angop.


Educação


Escola Portuguesa de Luanda com procura acima da média


Escola Portuguesa de Luanda (EPL) não consegue dar resposta à crescente procura, nomeadamente de portugueses que chegam a Angola para trabalhar e pretendem matricular os filhos naquele espaço, disse hoje à Lusa a directora daquela instituição.

Maria Preciosa admitiu que a capacidade de resposta aos crescentes pedidos de matrículas é "cada vez mais diminuta", uma vez que a instituição foi projectada para 800 alunos, apresentando actualmente o dobro, ou seja, 1600 alunos. Entretanto, recebeu só este ano 900 pedidos, uma parte significativa por parte de casais portugueses a trabalhar em Angola. "É uma situação que é recorrente e que nos últimos anos tem aumentado, mas não há capacidade para a entrada de mais alunos", enunciou a directora.

O projecto de construção da EPL previa a sua execução em três fases, tendo apenas a primeira sido concluída. pelo que a responsável os cidadãos portugueses que pretendam viajar para Angola a seguirem as normas em prática em Portugal e também em Angola, devendo proceder à "confirmação antecipada da existência de vagas ou não na instituição, para posterior pedido de ingresso". "Essa norma, muitas vezes, não é observada e quando chegam deparam-se com este problema insolúvel", anunciou.

Maria Preciosa salienta que o número máximo de vagas, quase todas devido a pessoas que terminam os seus contratos de trabalho no país, atinge apenas uma média anual de 50, o que considera "uma gota no oceano". Por outro lado, o aumento do número de alunos nas turmas não é uma solução porque, segundo a directora da escola portuguesa, "poria em causa a qualidade de ensino que a escola pretende manter".

Em Março de 2008 este problema já existia e a então directora da escola, Esmeralda Gonçalves, confirmava à Lusa que já havia garantias para o arranque das obras da segunda fase da EPL.

A primeira fase, a que existe actualmente, foi integralmente financiada pelo Estado português, num montante inicialmente previsto de cerca de oito milhões de euros, mas que sofreu derrapagens ao longo do processo de construção. O desbloqueamento do processo de construção da segunda fase foi anunciado em Luanda pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, Luís Amado, em visita oficial que realizou no final de Fevereiro de 2008 a Angola. Também o ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro, em Junho último, afirmou em declarações à Lusa que a questão estava a ser analisada por parte das autoridades portuguesas, não tendo avançado contudo uma data. António Pinto Ribeiro reconheceu a necessidade de alargamento da escola, frisando que o Estado português "está capacitado para isso", num investimento que está na ordem dos nove milhões de euros.

Telecomunicações


Oni quer criar empresa no 1º trimestre de 2010


A Oni quer criar em Angola uma empresa local, já no primeiro trimestre de 2010, para dar seguimento ao projecto de materialização dos serviços das grandes empresas naquele país. Por outro lado, a entidade pondera avançar para o Brasil, através da compra de uma empresa na área do IP.

"Ponderamos ter uma operação local para materializar os serviços das grandes empresas em Angola. A minha expectativa é arrancar no primeiro trimestre de 2010, com projectos de integração de serviços de telecomunicações e equipamento", adiantou Xavier Rodriguez-Martín, o presidente executivo da ONI. O responsável encontra-se a analisar com os parceiros locais a melhor forma de concretizar a operação e garante que o investimento da operadora será "sempre em pessoas e em transferência de conhecimento".

Confirmou ainda que dos seus clientes em Portugal, uma centena encontra-se em Angola, pelo que a operadora já estava a sentir necessidade de os acompanhar naquele país. No caso do Brasil, a Oni pondera comprar uma empresa, encontrando-se neste momento a analisar operações concretas na área do IP, com facturações entre 50 e 100 milhões de euros. No entanto, o presidente admite que no país da América do Sul vão "avançar com mais cautela que em Angola. Estamos à espera de uma boa oportunidade".

Banca


Banco Caixa Totta expande rede de balcões


O banco Caixa Totta foi recentemente criado em Angola, mas já anunciou que vai investir mais de 100 milhões de dólares (cerca de 67,7 milhões de euros) na expansão da rede de balcões para todas as províncias angolanas.

Criado a partir do banco Totta Angola, o Caixa Totta é participado pela Caixa Geral de Depósitos, pelo Santander e por dois empresários angolanos anónimos. Francisco Bandeira, vice-presidente do grupo CGD, confirmou, em entrevista à Lusa, que a pouca expressão do Totta Angola, quer em quota de mercado quer em número de balcões, vai sofrer uma profunda alteração no próximo ano.

"O banco Totta Angola tem pouca expressão quer em quota de mercado quer em número de balcões, mas o banco Caixa Totta Angola vai querer mais expressão e mais unidades pelo país", esclareceu, definindo como objectivo prioritário o desenvolvimento de acções que permitam ao Caixa Totta assumir-se como um "continuador do crescimento em segurança do Totta" e "um banco seguro e sólido", para incentivar o investimento português. Francisco Bandeira quer que os empresários "sintam no neste banco uma continuidade da Caixa Geral de Depósitos (CGD)".

"Queremos crescer em todo o país, queremos estar nos principais investimentos das empresas portuguesas em Angola, queremos estar também nos importantes investimentos que se anunciam para Angola", definiu, manifestando o interesse em fazer do banco "essencialmente um banco de empresas", daí "partir para um banco de particulares, mas reforçando a componente de banco de empresas".

Pela frente, o Caixa Totta tem ainda um trabalho de redimensionamento, de refrescamento da imagem, da dignificação dos balcões, desde logo da sede, onde está em negociações para adquirir novas instalações. "Dentro de um ano e meio estaremos em todas as capitais de província, em seis meses duplicaremos o número actual de balcões e no próximo ano atingiremos 35 unidades de negócio no país", finalizou.

Crédito

BNI concede de USD 15 milhões para créditos



O Banco de Negócios Internacional (BNI) dispõe de 15 milhões de dólares norte-americanos, destinados à concessão de créditos às pequenas e médias empresas da província da Huíla. A informação foi veiculada hoje pelo presidente do conselho de administração, Mário Palhares.

O dirigente revelou à Angop disse que a quantia compõe um pacote de 50 milhões de dólares que o banco tem disponível, com a finalidade de conceder créditos a empresas nacionais, no âmbito do processo de reconstrução nacional. O responsável encontra-se na província numa visita de trabalho.

Mário Palhares afirma que o referido programa constitui um incentivo ao desenvolvimento da classe empresarial da província e engloba um leque de produtos e serviços para dar resposta aos interesses de todos os seus clientes.

O presidente do BNI declarou que o banco tem concedido empréstimos aos seus clientes no Lubango, sem, no entanto, adiantar números. Acrescentou que aprovou uma verba específica para atender os pequenos e médios empresários.

O BNI possui três agências da Rede Expresso 24 horas e um centro de negócios, no Lubango. Além de Luanda e Huíla, o banco está presente nas províncias de Cunene, Benguela, Cabinda, Huambo, Kwanza Norte e Kwanza Sul, Zaire e Lunda Norte.