Bem-vindos ao blog da revista Angola'in!

Uma publicação dirigida a todos os angolanos, que pretende ser o elo de ligação da lusofonia. Queremos que este espaço seja mais um meio de contacto com os nossos leitores e todos aqueles que têm ligações a este país. O nosso objectivo é estarmos próximos de si e, com isso, esperamos acolher a sua simpatia e a sua opinião, como forma de enriquecer o nosso trabalho. O seu feedback é uma mais-valia, um estímulo para continuarmos a desenvolver um projecto inteiramente dedicado a si!

Angola'in à venda em Portugal e Angola

Angola'in à venda em Portugal e Angola
A 1ª edição 2012 da Angola'in é pura sedução! Disponível em Angola e Portugal, a revista marca o seu regresso ao bom estilo das divas: com muito glamour e beleza. Uma aposta Comunicare que reserva grandes surpresas para os seus leitores

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Educação


Escola Portuguesa de Luanda com procura acima da média


Escola Portuguesa de Luanda (EPL) não consegue dar resposta à crescente procura, nomeadamente de portugueses que chegam a Angola para trabalhar e pretendem matricular os filhos naquele espaço, disse hoje à Lusa a directora daquela instituição.

Maria Preciosa admitiu que a capacidade de resposta aos crescentes pedidos de matrículas é "cada vez mais diminuta", uma vez que a instituição foi projectada para 800 alunos, apresentando actualmente o dobro, ou seja, 1600 alunos. Entretanto, recebeu só este ano 900 pedidos, uma parte significativa por parte de casais portugueses a trabalhar em Angola. "É uma situação que é recorrente e que nos últimos anos tem aumentado, mas não há capacidade para a entrada de mais alunos", enunciou a directora.

O projecto de construção da EPL previa a sua execução em três fases, tendo apenas a primeira sido concluída. pelo que a responsável os cidadãos portugueses que pretendam viajar para Angola a seguirem as normas em prática em Portugal e também em Angola, devendo proceder à "confirmação antecipada da existência de vagas ou não na instituição, para posterior pedido de ingresso". "Essa norma, muitas vezes, não é observada e quando chegam deparam-se com este problema insolúvel", anunciou.

Maria Preciosa salienta que o número máximo de vagas, quase todas devido a pessoas que terminam os seus contratos de trabalho no país, atinge apenas uma média anual de 50, o que considera "uma gota no oceano". Por outro lado, o aumento do número de alunos nas turmas não é uma solução porque, segundo a directora da escola portuguesa, "poria em causa a qualidade de ensino que a escola pretende manter".

Em Março de 2008 este problema já existia e a então directora da escola, Esmeralda Gonçalves, confirmava à Lusa que já havia garantias para o arranque das obras da segunda fase da EPL.

A primeira fase, a que existe actualmente, foi integralmente financiada pelo Estado português, num montante inicialmente previsto de cerca de oito milhões de euros, mas que sofreu derrapagens ao longo do processo de construção. O desbloqueamento do processo de construção da segunda fase foi anunciado em Luanda pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, Luís Amado, em visita oficial que realizou no final de Fevereiro de 2008 a Angola. Também o ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro, em Junho último, afirmou em declarações à Lusa que a questão estava a ser analisada por parte das autoridades portuguesas, não tendo avançado contudo uma data. António Pinto Ribeiro reconheceu a necessidade de alargamento da escola, frisando que o Estado português "está capacitado para isso", num investimento que está na ordem dos nove milhões de euros.

Sem comentários:

Enviar um comentário