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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Aviação

Acidente faz dois feridos


O acidente com um avião de carga militar no momento em que se preparava para descolar de Luanda para Cabinda, provocou dois feridos ligeiros entre os cerca de 60 passageiros que seguiam a bordo, informaram os bombeiros de capital angolana.

Estes feridos, ainda segundo a mesma fonte, não necessitaram de cuidados médicos de urgência.

Sobre as razões do acidente com o IL-76, fonte do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, ligada ao sector do controlo aéreo, indicou que o aparelho "fez-se à pista e depois de lançar os motores" ocorreu uma quebra de potência.

"Com a velocidade que levava, o aparelho acabou por sair da pista, partindo parte do trem de aterragem, acabando por se despenhar logo à saída da pista, mas já fora das instalações aeroportuárias", adiantou a mesma fonte.

Educação


Parceria desenvolve trabalho em prol da cidadania


O vice-ministro da Educação, Pinda Simão, referiu que o trabalho desenvolvido entre o seu pelouro e a Development Workshop (DW) incidiu sobre aspectos relacionados com a paz e cidadania.
Pinda Simão teceu essas considerações durante a cerimónia de abertura do encontro inter-provincial de troca de experiência, gizado pelo sector de paz e cidadania da DW.
Segundo o responsável, desses aspectos constam ainda os relacionados com os direitos humanos e o curriculum escolar, para que esses conhecimentos sejam incutidos numa grande parte da popular que gira dentro do sistema educativo.
Durante a sua alocução, agradeceu a organização por ter tomado a iniciativa de há dez anos associar-se ao esforço do Governo na procura de paz e desenvolvimento do País.
No seu entender, o percurso foi longo mas foi desenvolvido com trabalho no domínio da procura da paz e da consolidação da cidadania e tem o seu reflexo hoje.
Os resultados alcançados, disse, devem-se aos esforços desenvolvidos pelas diferentes franjas da população angolana e de várias organizações como a DW.
"A paz não deve ser uma simples palavra, deve ser um comportamento e para que isso aconteça é preciso que seja incutido nas pessoas o esforço que foi e continua a ser feito para harmonização, consolidação da paz e cidadania", disse.
Participam do encontro, Ong's de diversas províncias, igrejas, a embaixada da Holanda, a Comissão Europeia.
Por seu turno, a representante da Comissão Europeia, Áurea Pereira, revelou que a sua instituição contribuiu com um milhão de euros para a implementação deste projecto que se insere no apoio à promoção da democracia.

Cooperação

Governo aprova acordos de cooperação com Moçambique


Os acordos de cooperação entre os governos de Angola e Moçambique nos domínios da Defesa, Petróleo e gás, Comunicação Social e Geologia e Minas foram aprovados nesta quarta-feira pelo Conselho de Ministros.

Os instrumentos jurídicos têm por objectivo o reforço e estreitamento das relações de amizade e cooperação entre os dois países, indica o comunicado da reunião do executivo, orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Nesta reunião, o Governo aprovou também o Acordo Quadro de cooperação entre Angola e a China, rubricado em Dezembro de 2008, em Beijing, visando a consolidação das relações entre os dois países.

Cultura


Defendida maior sincronia entre promotores e criadores


O professor de arte Paulo Kussy afirmou hoje, em Luanda, que para haver uma séria dinamização artística nas artes plásticas do país precisa-se uma maior sincronia entre os promotores culturais, mecenas e os próprios criadores.
Em declarações à Angop, Paulo Kussy fez saber que apesar de haver interesses de algumas entidades em dinamizar a arte, nos últimos anos, há que se trabalhar bastante de modo a que as sensibilidades apontadas acima surjam cada vez mais e se entreguem mais em prol da arte.
“Nota-se não existir ainda galerias como tal, logo, não se verifica um comércio de artes plásticas como devia ser não obstante o engajamento de espaços como Celamar, Salão Internacional de Exposições(Siexpo), União Nacional de Artistas Plásticos(UNAP) e a Humhumbi”, referiu.
No entanto, fruto da paz que Angola conquistou, disse, há perspectivas de melhorias deste sector, já que se está a criar, por exemplo, uma infra-estrutura adequada para o ensino artístico, propiciando assim o surgimento de mais técnicos médios capazes de encontrar as soluções para o progresso da “arte do belo”.
Se surgirem deste modo, segundo disse, haverá mais técnicos médios capazes de formar as crianças ao nível elementar e os superiores para formar os médios, assim como se vai criar um número elevado de artistas e professores com um poder de investigação cada vez mais avançado, influenciando, assim, o surgimento de galerias de facto e museus de arte.
“O curso da actual Escola Nacional de Artes Plásticas(ENAP), como nota, podemos dizer que está bem estruturado, sendo que os alunos apresentam, no quarto ano, um trabalho de investigação sobre um determinado estilo artístico, mas o problema deve-se ao facto de que esta pesquisa não continua por ausência de uma Escola Superior de Belas Artes.Logo, tem de surgir igualmente em Angola a escola artística de nível superior”, salientou.
Paulo Kussy reafirmou que o produto artístico tem necessariamente de fazer parte do imaginário de qualquer indivíduo desde o início da sua escolaridade em diante, só assim se pode compreender e dar valor aos aspectos culturais importantes incorporados, por exemplo, na cor, na mancha e na imagem concebida pelo artista.
Nascido aos dois de Fevereiro de 1978, Paulo Kussy é licenciado em pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Clássica de Lisboa.
Actualmente, o também artista plástico é professor da Escola Nacional de Artes Plásticas(ENAP).

Sociedade

Recenseamento da população em 2010




Conselho de Ministros aprovou hoje, em Luanda, o processo preparatório para a realização do censo populacional e de habitação em Angola, que vai arrancar em 2010.

Na reunião, a ministra do Planeamento de Angola, Ana Dias Lourenço, prestou informações sobre a forma como estão a decorrer os trabalhos pré-preparatórios que o Instituto Nacional de Estatística tem vindo a desenvolver para a realização do primeiro censo populacional, depois da independência do país, em 1975.

A ministra disse, em declarações à Rádio Nacional angolana, que o Conselho de Ministros orientou a continuação dos trabalhos pré-preparatórios, a decorrerem há cerca de dois anos, para, em 2010, ter início o processo de preparação para a realização do censo.





"Como estamos no final do ano, o Conselho de Ministros recomendou que o orçamento de 2010 previsse as verbas para, concretamente, começarmos a preparar o censo", referiu Ana Dias Lourenço, salientando que também no próximo ano entra em funções o órgão responsável pela coordenação do processo preparatório e de realização do censo.

O Governo pretende com este censo obter informações sobre a estrutura da população, sua distribuição geográfica e evolução, bem como elaborar com eficácia o planeamento e ordenamento do território, com vista à "optimização dos recursos e à concessão de programas sustentáveis de desenvolvimento económico e social e do ambiente".

Na reunião de hoje, dirigida pelo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, foi igualmente aprovada a proposta de orçamento do gabinete técnico para a avaliação das infra-estruturas da cidade de Ondjiva (antiga Vila Pereira d'Eça), Província do Cunene, para 2009.

Segundo o comunicado final da reunião, esse orçamento visa implementar "acções de curto e médios prazos" necessárias para fazer face às consequências das cheias e da seca que assolaram a Província, bem como requalificar e expandir a cidade de Ondjiva.

Foram também aprovados os acordos de cooperação entre os Governos de Angola e Moçambique, nos domínios da defesa, petróleo e gás, geologia e mineração e comunicação social, no âmbito do "reforço e estreitamento" das relações "de amizade e de cooperação" entre os dois países.

Um outro "acordo quadro" de cooperação entre Angola e a China, assinado em Dezembro de 2008, foi igualmente aprovado pelo Conselho de Ministros, com o objectivo de "consolidar" as relações existentes entre os dois países.

Foi igualmente aprovado o projecto de construção de uma fábrica de cimento na Província de Benguela, no valor de 240 milhões de dólares, que deverá ser implementado em cinco anos.

Saúde


Representante da OMS pede "resposta apropriada" aos primeiros casos no país




O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola apelou hoje às autoridades de Luanda para que seja "acelerado" o esforço para uma "resposta apropriada" à Gripe A (H1N1) depois de divulgados os primeiros casos no país.

Diosdado Nsue Milang, em nota divulgada hoje em Luanda pela OMS, horas depois de conhecidos os quatro primeiros casos em Angola, dois brasileiros e duas cidadãs angolanas, alertou para o rápido crescimento de contaminações no continente africano.

O responsável pela OMS em Angola deixou como conselho a adopção de "medidas preventivas" e à procura de "cuidados médicos como forma de reduzir o risco de infecção e de alastramento da doença"

Nsue Milang recordou que o Ministério da Saúde angolano orientou as direcções das unidades sanitárias a prestarem atenção especial às pessoas mais vulneráveis à gripe A (H1N1), como indivíduos com doenças respiratórias crónicas (em particular a asma) mulheres grávidas, crianças pequenas, idosos e profissionais de saúde.





Até 25 de Agosto, a OMS tinha reportado um total de 3.852 casos de Gripe A (H1N1) com 11 óbitos, em 20 países africanos.

Angola registou os primeiros casos de Gripe A (H1N1), dois cidadãos brasileiros recém chegados ao país e dois angolanos, que viajaram recentemente para a África do Sul e para Portugal com passagem por Espanha, divulgou o Ministério da Saúde angolano.

Foi numa reunião regular da Comissão Interministerial de acompanhamento e prevenção da Gripe A (H1N1) em Angola, realizada na terça-feira, que o ministro da Saúde, José Van-Dúnen, divulgou o surgimento dos primeiros casos em Angola, sublinhando não haver razão para pânico.

O ministro adiantou ainda que as quatro pessoas infectadas estão em quarentena nas suas casas e o diagnóstico foi obtido depois de se terem deslocado aos serviços de saúde com sintomas de gripe.

Depois de diagnosticados estes casos, as equipas sanitárias, ainda segundo José Van-Dúnen, deslocaram-se a casa dos pacientes para fazerem um controlo mais apertado da situação.

"Não há razão para pânico", garantiu o ministro da Saúde angolano, assegurando que a comissão tem a situação sob controlo e que "as medidas são as mesmas já anunciadas: o reforço do controlo e a higiene pessoal".

Pediu, no entanto, que todos aqueles que tenham quaisquer dos sintomas divulgados se dirijam aos centros de saúde e postos médicos.

Estes são os primeiros quatro casos de Gripe A (H1N1) em Angola, mas José Van-Dúnen lembrou que em África já estão registados mais de 3.800 casos, e defendeu o aumento das campanhas de sensibilização e informação.