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terça-feira, 4 de maio de 2010

Economia

ANIP aprova investimentos de mais de um bilião de dólares


A Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) aprovou, no ano passado, um volume global de investimento na ordem de um bilião e 800 milhões de dólares. A afirmação foi proferida hoje pelo director de operações e investimento, Luís
Domingos.
De acordo como dirigente, que falava à imprensa à margem do fórum sobre Energia e Infra-estrutura, que decorre em Luanda, a aposta de investidores externos no mercado angolano permitiu a aprovação de 700 propostas de investimento nas áreas de energia e infra-estrutura.
“O mercado angolano é um dos mais férteis em África. Os níveis de procura de investimento são consideráveis”, referiu em declarações à Angop, sublinhando o esforço do Governo angolano na reconstrução das infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias e habitacionais.
Apesar do grande interesse de empreendedores estrangeiros em implementar projectos no país, Luís Domingos reconheceu haver ainda muitas oportunidades de negócios nas mais diversas áreas que devem ser aproveitadas.
Em função dos objectivos do Governo, a ANIP tem procurado aprovar e fazer o acompanhamento dos projectos, tendo em conta a necessidade de criação de empregos, aumento do capital e melhoria da balança de pagamentos. A preferência dos investidores estrangeiros continua a recair para a zona A, que engloba as províncias do litoral, onde os empresários procuram apostar, preferencialmente, nas sectores da indústria e construção civil.
O fórum tem como objectivo fornecer indicadores para atracção de investidores externos e está a discutir as oportunidades de investimento nos sectores da construção civil, energia, petróleo e minas.



Cultura

Livrarias são insuficientes

O secretário executivo da Brigada Jovem de Literatura, Antanacio Uatxipa, explicou hoje, na cidade do Dundo, que a falta de livrarias no município do Chitato constitui uma das principais dificuldades na aquisição de obras literárias.

O responsável da brigada explicou à Angop que a inexistência de espaços de comercialização de livros de escritores angolanos e estrangeiros na capital da província da Lunda Norte tem contribuído para a ausência de hábitos de leitura entre os munícipes. O secretário lembrou que a procura de diversas bibliografias é muito significativa por parte dos docentes, estudantes e interessados em criar hábitos de leitura nos filhos.

Por outro lado, Antanacio Uatxipa acrescentou que a solução deste problema passa necessariamente por um aumento de interesse por parte da classe empresarial local, de forma a investir na comercialização de livros e outros materiais didácticos.

A livraria Mussalala, única existente na cidade do Dundo, encontra-se fechada desde 2000.


Reconstrução


Ministério quer casas mais condignas


O ministro de Urbanismo e Construção, José Ferreira dos Santos, considerou hoje em Shanghai, China, que a melhoria das condições de habitação em Angola constitui um desafio fundamental do Governo angolano, com vista ao bem-estar dos seus cidadãos.
Em declarações à Angop, o governante explicou que este é um dos objectivos que o sector do urbanismo e construção traçou para criar as melhores condições de habitabilidade, com o intuito de oferecer uma vida condigna à população nos próximos anos.
O responsável lembrou que o programa se insere num amplo e ambicioso programa do Governo nacional para o período 2009/2012, que consagra a construção de um milhão de casas. José Ferreira definiu a Expo Mundial Shanghai2010 como uma oportunidade para o país organizador confirmar as suas potencialidades económicas e o nível de desenvolvimento sociopolítico alcançado.
Frisou que o certame é oportuno para os países participantes, incluindo Angola, mostrarem o que fazem quanto à interligação entre os meios urbanos e rurais, assim como os esforços empreendidos para a redução das assimetrias sociais.
O ministro sublinhou que durante os seis meses do evento Angola vai mostrar ao mundo as suas potencialidades e o actual nível de desenvolvimento económico e social.


Parceria

PNUD e Unicef juntos no Água Para Todos


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pretendem auxiliar ainda durante este ano o processo de revisão das políticas do Governo para o sector das águas e contribuir para a elaboração de um esquema regulador do processo.
O plano de trabalho para 2010 foi hoje apresentado. O programa teve início em 2009, no âmbito dos objectivos do milénio e do programa do Governo Central Água Para Todos e conta actualmente com a colaboração do sector da Água e Saneamento nas zonas urbanas e peri-urbanas.
O novo documento tem como finalidade harmonizar as ferramentas de planeamento e capacitação, inserindo a componente de apoio à formação e aos planos municipais de fornecimento e distribuição de água.
O programa conjunto da Secretaria de Estado das Águas, Ministério do Ambiente, PNUD, Unicef, OIT e OIM, orçado em oito milhões de dólares norte-americanos, é financiado pelo Governo espanhol, através do Fundo para o Desenvolvimento do Milénio (FODM).
O programa conjunto tem como principais objectivos contribuir para o estabelecimento de uma política e de um quadro regular favorável aos menos favorecidos, que assegure a participação das comunidades no fornecimento e gestão dos serviços de água e saneamento, assim como promover a autonomia das administrações na gestão destes serviços.
Propõe-se ainda a reforçar a capacidade das administrações locais para monitorizarem eficazmente as unidades de gestão das águas e saneamento, mobilizarem os recursos e financiarem os projectos comunitários, bem como pôr em prática um sistema melhorado de responsabilização para o sector da água e saneamento básico das periferias urbanas e rurais.