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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Juventude

Programa Angola Jovem distribui kits profissionais





Vinte e duas cooperativas de Menongue, província do Kuando Kubango, receberam no último fim-de-semana kits profissionais, que contêm material de recauchutagem fixa e móvel, além de motorizadas para moto táxi.
A oferta abrangeu ainda “roulottes”, produtos agrícolas, de lavagem de carro, mecânica, soldadura, entre outros e foram distribuídos no âmbito do Programa Angola Jovem, através do Ministério da Juventude e Desportos.
O acto foi orientado pelo director provincial em exercício da Juventude e Desportos no Kuando Kubango, Luciano Luís Tambo, e contou com a presença de responsáveis daquela direcção e do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (Inapem).
Luciano Tambo explicou que o programa abrangeu quatro municípios: Kuito Kuanavale, Kuchi, Dirico e Menongue, onde moram 262 jovens, que ganharam kits profissionais do género.
O director provincial aproveitou a ocasião para apelar aos beneficiários para que cuidem do material entregue pelo governo, no sentido de obterem emprego. Sem precisar números, garantiu que os jovens beneficiários já estão a mudar de vida, através dos negócios que efectuam com os kits, tendo outros, em função dos lucros, criado outros tipos de comércio.
O responsável esclareceu que o programa Angola Jovem está a ter resultados positivos e lamentou o facto de apesar de existirem kits de pesca artesanal, ainda não ter aparecido, até ao momento, em Menongue nenhum jovem interessado em apostar nos mesmos.

Ensino Superior


Licenciatura de engenharia florestal arranca em 2010


Um curso superior de engenharia florestal vai começar a funcionar a partir do próximo ano lectivo, na Faculdade de Ciências Agrárias do Huambo, anunciou, em Luanda, o director-geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Tomás Pedro Caetano.
A licenciatura é a primeira do género no país e está igualmente prevista a abertura de um centro de formação florestal, em região ainda por definir pelo Ministério da Agricultura, também para 2010.
O director acrescentou que a criação das referidas instituições tem como objectivo suprir a carência de técnicos para auxiliar a exploração e protecção florestal no país.
O responsável reconheceu que actualmente a exploração da madeira é feita sobretudo por agentes licenciados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal, cujo processo de licenciamento está previsto pela lei. Tomás Caetana lembrou que decorre no país o primeiro inventário florestal, sob a égide de técnicos angolanos do IDF, com a cooperação técnica do Fundo das Nações Unidas para Agricultura (FAO). No seu ponto de vista, o inventário vai permitir saber qual é o estado actual das florestas, localização efectiva, sua potencialidade, bem como obter o processo cartográfico das áreas florestais.

Desporto


Selecção nacional faz último treino antes do amigável com Cabo Verde


Descontraídos e animados, os jogadores da selecção nacional de futebol realizaram hoje, no centro de alto rendimento desportivo Browns, em Vilamoura, Algarve (Portugal), o penúltimo treino antes de rumarem para Albufeira, onde vão defrontar a selecção de Cabo Verde, num amistoso que terá lugar na quarta-feira.

Sem grandes modificações das sessões anteriores, Manuel José, treinador dos Palancas Negras, ensaiou jogadas ao primeiro toque e pressão sobre o homem com bola, na esperança de ver resolvida a questão da insegurança quando se tem o controlo do jogo.

Em aproximadamente uma hora e meia, o seleccionador procurava optimizar os lances e as formas de "pressing" para embaraçar o adversário, método que se tornou motivador aos futebolistas ansiosos em cumprir as orientações técnicas do português.

Durante o ensaio foi notária a ausência de Love Kabungula, que foi dispensado para representar o seu clube 1º de Agosto no próximo fim-de-semana, mas nada que crie receios no plantel, apenas o suficiente para que os Palancas Negras revelem prudência na abordagem ao desafio com os "crioulos".Às 17 horas, os jogadores voltam ao mesmo recinto para o último aprumo do dia.

Acessibilidades

Angola necessita de portos eficientes para relançamento da economia


O ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, manifestou, em Luanda, que é necessária a existência no país de portos eficientes, capazes de contribuir para o funcionamento de toda economia nacional.
Falando na abertura do curso sobre “Gestão Moderna de Portos”, o governante explicou que o papel que o país pode e deve desempenhar no contexto da economia regional constitui outra obrigação para a construção e organização de portos modernos e confiáveis.
“Os tempos actuais são de acção, inovação e de resposta efectiva e pronta aos problemas.Quem não conseguir acompanhar o ritmo de desenvolvimento perde o navio e fica em terra”, considerou. Segundo o ministro, técnicos e quadros nacionais devem perder o hábito, quando realizam um trabalho, de olhar constantemente para exemplos de outros países, pelo que incentivou os especialistas angolanos para que encarem e superem as suas debilidades.




Para Augusto Tomás, é urgente trabalhar no sentido de recuperar o tempo perdido, para se obter indicadores aceitáveis, utilizando com eficácia os recursos disponíveis, bem como gerar maior confiança aos parceiros internos e externos, assegurando a prestação de um serviços com qualidade.
Neste contexto, o ministro frisou que "o domínio das ferramentas modernas de gestão portuária é o único caminho que nos permitirá dar resposta aos desafios que se colocam aos portos angolanos nos dias de hoje”.
Organizado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Cnuced-Train For Trade), o curso sobre gestão moderna de portos tem duração de duas semanas, conta com a participação de 32 formados e é ministrado por formadores nacionais e estrangeiros.

Crise financeira


Governo reagiu bem à crise internacional



No primeiro ano de governação após as eleições legislativas angolanas, a resposta à crise internacional foi positiva e o "tráfico de influências" negativo, segundo dois analistas políticos ouvidos pela Lusa.

Mário Pinto de Andrade sublinhou como positiva a capacidade que o novo Governo, do MPLA, saído das legislativas de 05 de Setembro de 2008, teve para aprovar o Orçamento Geral do Estado (OGE) e procedido, "com eficácia", à sua revisão como resposta à crise internacional em curtos meses.

Professor universitário e um dos analistas que com mais frequência é ouvido nos órgãos públicos de comunicação social sobre a política angolana, Mário Pinto de Andrade frisou ainda que, "mesmo com a crise, o Governo decidiu manter os investimentos públicos fundamentais para o desenvolvimento do país".

O analista apontou que outra realização de "mérito" tem a ver com a aprovação pelo Governo de sete novas universidades públicas no país.

O arranque do projecto de construção de um milhão de casas, prometido em campanha pelo MPLA, e as medidas de carácter financeiro, nomeadamente na estabilização da moeda nacional, o kwanza, são igualmente destacados por Mário Pinto de Andrade.

Entre os pontos negativos, o analistas nota que, "apesar de se ter criado e entrado em funcionamento a Comissão Constitucional (órgão que deverá elaborar a futura Constituição do país) há pouco debate político" sobre esta matéria essencial.

"Até agora, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, parece ser o único que cria factos políticos neste país (foi dele que partiu a iniciativa da revisão constitucional e a possibilidade de o Chefe de Estado ser eleito por via indirecta, no Parlamento) o que torna o debate político bastante débil", afirmou.

Por seu lado, Justino Pinto de Andrade, que é o mais concorrido analista na comunicação social privada com pendor para a oposição, disse à Lusa que as promessas feitas pelo maior partido angolano "estão longe" de ser concretizadas.

Os angolanos "criaram uma série de expectativas face às promessas eleitorais" realizadas aquando da campanha eleitoral para as eleições em que o MPLA, que já governa Angola desde 1975, formou o Executivo depois de obter uma margem de votos, 81, 6 por cento, apontou Justino Pinto de Andrade.

"Penso que da conjugação do irrealismo das promessas, com a situação concreta que se viveu internacionalmente, e que se reflecte cá dentro, estamos mais ou menos na mesma situação em que nos encontrávamos no passado", frisou.

"Por outro lado, são bem visíveis os níveis de nepotismo, de tráfico de influências e de corrupção. Ninguém pode deixar de repudiar a forma como um conjunto reduzido de pessoas durante este ano se aproveitou para se apropriar ainda mais dos resultados da economia nacional de uma forma injusta", denuncia Justino Pinto de Andrade, sem especificar.

Este analista político referiu entre os aspectos positivos ocorridos no primeiro ano pós eleições legislativas, a visita do Papa Bento XVI, a forma como as relações com a África do Sul se estão a normalizar e a escolha de Angola no périplo da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.