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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Lusofonia

Ministros lusos visitam pavilhão de Angola na Expo 2010

Os ministros da Economia, Inovação e Desenvolvimento e do Ambiente da República Portuguesa, Vieira da Silva e Dulce Pássaro, respectivamente, visitaram ontem, domingo, o Pavilhão de Angola na EXPO 2010. Segundo uma nota da Direcção de Comunicação e Marketing da EXPO 2010, a que a Angop teve hoje acesso, os ministros portugueses encontram-se de visita a Shangai (China), no âmbito das comemorações do Dia de Portugal na Expo 2010 e aproveitaram a ocasião para visitar a área angolana.

Os dignitários lusos foram recebidos no Pavilhão de Angola pelo Director do Pavilhão, Ivo de Brito e pelo director de Comunicação e Marketing, Elio Gamboa, que na ausência temporária da Comissária Nacional, Albina Assis Africano, foram os anfitriões dos visitantes.

Depois de percorrido o pavilhão que apresenta dentro do tema da EXPO “Cidade Melhor, Melhor" e de terem sido apreciadas apresentações sobre facetas da vida político-institucional, económica, social, cultural e desportiva, incluindo sobre a fauna e flora, os visitantes e a sua numerosa comitiva visitaram a “experiencia 4D”, pequeno teatro onde se apresenta um cartão de visita de Angola ‘quadrimensional’.

Dulce Pássaro, ministra portuguesa do Ambiente, afirmou que se trata de um documentário “bastante interessante”. “Dá uma perspectiva das belezas naturais diversificadas de Angola”, acrescentou.

Vieira da Silva, o ministro português da Economia, Inovação e Desenvolvimento, disse que “o pavilhão de Angola está interessante e que mostra o desenvolvimento do país a nível nacional e internacional”.

Questionada sobre o que pensava da celebração do mês da criança, durante o mês de Junho, dado que o Pavilhão de Angola ainda apresenta vestígios dessa comemoração, a ministra do Ambiente de Portugal, Dulce Pássaro disse ainda que “é fundamental a participação das crianças de Angola na preservação e conservação do meio ambiente, o que pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do país”.

Futebol



Morreu ex-seleccionador Mabi de Almeida




O ex-seleccionador da Selecção Nacional de Futebol, Mabi de Almeida, faleceu ontem, domingo, no Hospital Militar do Huambo, vítima de hipertensão arterial. O treinador era dirigia actualmente o Recreativo de Caála do Huambo.
O secretário da associação provincial de futebol no Huambo, Jeremias Piedade, afirmou hoje que o malogrado técnico teve uma participação activa no desenvolvimento do futebol nacional e a sua morte deixa um grande vazio ao desporto angolano.
Em declarações à Angop, o responsável considerou prematuro o falecimento do treinador que considerava ser um homem de boa personalidade e que demonstrava muita paixão pelo futebol.
Jeremias Piedade, que conviveu com Mabi de Almeida em algumas digressões da selecção nacional no estrangeiro, disse não encontrar adjectivos para qualificar o antigo seleccionador.
"O desporto nacional, em particular o futebol, está de luto. Morreu um homem que dedicou sua vida e deu o melhor de si em prol do desenvolvimento da modalidade. Neste momento em que me faltam palavras para exprimir a dor que me invade, devo apenas render-me perante este trágico acontecimento e endereçar à família os meus sentimentos de profundo pesar e consternação", lamentou.
O técnico Álvaro Mabi de Almeida, de 47 anos de idade, nasceu em Benguela e acompanhou sempre Oliveira Gonçalves na estrutura da FAF e as respectivas conquistas: campeonato africano sub-20, em 2001, na Etiópia, e a consequente participação no Mundial de sub-20, na Argentina, além da inédita qualificação para o Mundial de seniores, Alemanha2006.
Após o afastamento de Oliveira Gonçalves, assumiu interinamente o cargo de seleccionador nacional. Sob seu comando os "Palancas Negras" venceram o Níger, por 3-1, em jogo da última jornada do Grupo 3 de apuramento ao Mundial2010, e empataram sem golos com a Venezuela para a data FIFA.
Enquanto treinador principal do Recreativo da Caála, a equipa obteve uma derrota, diante do Kabuscorp do Palanca na sua estreia (0-1) e um empate a duas bolas diante do Benfica do Lubango. Além do Recreativo da Caála e Benfica de Luanda, Mabi de Almeida teve também passagens pelo Sonangol do Namibe (actual Atlético do Namibe), 1º de Maio de Benguela, Sporting de Cabinda e Benfica de Luanda.

Educação

Aposta na qualificação profissional



O ministro da Educação, Pinda Simão, defendeu hoje, em Luanda, a necessidade do sector implementar um sistema capaz de qualificar os jovens de acordo com a procura profissional, tecnológica e social. O governante pronunciou-se durante a abertura do “Seminário de treinamento para a aplicação do teste do Egra”, onde reiterou que a formação profissional dos jovens deve proporcionar oportunidades reais para se inserirem no mercado de trabalho.
Segundo Pinda Simão, o sistema educativo angolano deve permitir o acesso ao desenvolvimento de competências estratégicas, de acordo com as necessidades do país, para garantir o seu melhor desenvolvimento. “Angola pretende contar com um sistema educativo eficaz, não apenas no sentido de acolher um grande número de crianças e jovens em busca da sua educação e formação, mas principalmente um ensino capaz de produzir bons resultados (…) por intermédio de indivíduos com qualificações para garantirem um valor acrescentado no desenvolvimento do país”, sublinhou.
O responsável frisou que não haverá desenvolvimento sem uma educação de qualidade. Para tal, é necessário que os quadros do sector, em conjunto com outros seguimentos da sociedade, se empenhem para a concretização deste objectivo.
Egra (um programa de avaliação de leitura nas classes iniciais) permite proporcionar às crianças hábitos de leitura e a aquisição de competências para compreenderem aquilo que lêem e ganhem o gosto pelo estudo.
No país, o programa está a ser implementado desde 2009, através de um projecto-piloto nas províncias de Luanda, Cunene e Lunda Sul, contando com o patrocínio do Banco Mundial e do Governo da Rússia.
O Banco Mundial iniciou essa empreitada em 2006, com objectivo de apoiar o sistema de ensino nas classes iniciais de regiões em via de desenvolvimento, tendo já beneficiado países como Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Peru, Egipto, Quénia, Senegal, Libéria, Mali, Gâmbia, África do Sul, Afeganistão e Bangladesh.

Saúde


Ministério quer alargar serviço de hemodiálise às províncias

O Ministério da Saúde pretende estender os serviços de Hemodiálise, actualmente centrados em Luanda, para as províncias do Huambo, Huíla, Cabinda e Benguela. O objectivo consiste em descentralizar os serviços, de forma a chegar a mais doentes. O presidente da Associação Angolana de Nefologia, Matadi Daniel confirmou, em declarações à Angop, que o país atende 523 pacientes em diálise crónica, 450 dos quais de Luanda, desconhecendo a localização dos demais doentes.

Segundo o responsável, existem províncias apenas representadas por dois doentes, questionando-se se não existem mais pacientes que simplesmente têm possibilidades de chegar até Luanda.

Por outro lado, Matadi Daniel reconheceu que as condições de detecção do diagnóstico no país melhoraram, já que neste momento todos os centros médicos ou hospitais fazem exames para a detenção de problema renal, como de urina e glicemia. “O que quer dizer que se pode optar pela detenção precoce da doença renal”, citando como exemplo um programa que fizeram a uns meses em 25 de 100 pessoas tiveram alterações urinárias e hipertensão. “E estavam aparentemente sã”.

No caso de Angola, de acordo com o especialista, a hipertensão continua a ser a segunda causa, enquanto a primeira é ainda desconhecida.

“Deve-se avançar de forma célere para a melhoria da qualidade de vida, tendo em conta que existem condições desde que Angola investiu na formação. Hoje, o país tem cerca de sete Nefologistas, há uns anos contava apenas com um”, reforçou. Frisou que se deve primar por dadores vivos, porque com órgãos de cadáveres o processo é mais complexo.

Luanda conta com Centro de Hemodiálise do Hospital Militar, Maria Pia, Josina Machel, Clínica Multi-perfil e Girassol.

Media

Jornais angolanos comprados por grupo privado

O grupo Media Investments, de capitais privados angolanos mas de origem desconhecida, anunciou hoje a aquisição de três dos mais importantes jornais de Angola: o 'Novo Jornal', o 'Semanário Angolense' e 'A Capital'. Em comunicado distribuído à imprensa, o grupo de capitais privados, refere que se tratou "de uma transacção normal, ditada exclusivamente por factores de mercado".

Os accionistas do referido grupo e o valor de aquisição dos semanários não foram revelados, tendo sido apenas divulgado que o formato gráfico e editorial, bem como a periodicidade dos mesmos, não serão alterados.

Segundo a nota, com a aquisição na totalidade da sociedade 'Semanário Angolense' passaram também para o grupo a sua principal publicação e todos os activos inerentes à produção do jornal, excepto a sua sede social. O jornalista Severino Carlos, antigo editor chefe e editor de Política da publicação, passa a ser o novo director do jornal, cargo antes ocupado pelo jornalista Graça Campos, que na semana passada se despediu da redacção. Relativamente aos semanários 'A Capital' e 'Novo Jornal', o comunicado dá conta que o primeiro foi comprado na sua totalidade e o segundo em 40 por cento, por cedência de parte da participação do Grupo ESCOM que era de 55 por cento.

Os três títulos que agora mudam de mãos têm a particularidade de se terem evidenciado com um posicionamento editorial crítico ao governo, embora com abordagens diferentes, nomeadamente o 'Novo Jornal', onde o espaço nobre do jornal são as reportagens e os dossiers essencialmente dedicados aos problemas da sociedade angolana.

O jornalista e membro do Conselho Nacional de Comunicação Social, Reginaldo Silva, comentando a notícia, em declarações à rádio Luanda Antena Comercial, disse existirem muitas questões por se esclarecer na aquisição dos referidos jornais, nomeadamente o valor de aquisição e a identificação dos novos proprietários.

Reginaldo Silva lembrou que a legislação angolana é clara em relação à questão do monopólio e à transparência de propriedade, pelo que é necessário que sejam conhecidos os accionistas da Media Investiments.

O mercado da comunicação social em Angola é hoje detido por vários grupos privados, nomeadamente Media Nova, New Media/ESCOM, Score Media, entre outros. A ESCOM é a única empresa com propriedade conhecida que deu a conhecer a sua participação no capital do 'Novo Jornal'. O Estado é o maior proprietário na área da comunicação social com os dois canais da Televisão Pública de Angola, a Rádio Nacional de Angola, com a sua multiplicidade de antenas, a agência de notícias Angop e os diários Jornal de Angola e Jornal dos Desportos, contando ainda com o económico Economia & Finanças.