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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Satélite



Satélite angolano lançado até 2012 com financiamento russo de 209 ME



Angola vai ter um satélite de telecomunicações dentro de dois a três anos. O Angosat, financiando em 295 milhões de dólares (209 milhões de euros) por bancos russos, foi hoje acordado em Luanda entre os governos dos dois países.

O financiamento, segundo explicou o ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, após as conversações entre as delegações dos dois países, compete a três bancos russos: Banco de Desenvolvimento e Comércio Externo, VPD e Roseximbank.

O acordo assinado prevê ainda acompanhar a construção do Angosat, a formação de quadros na área da tecnologia espacial, de forma a que a gestão do satélite fique sob responsabilidade angolana.

O governante angolano explicou ainda que o projecto "é rentável", não só porque vai dar maior eficácia às telecomunicações angolanas, mas também porque vai permitir a Angola alugar este serviço a outros países, nomeadamente da sub-região da África Austral "em vez de o país estar a alugar" a outros países.

Este projecto vai ter um tempo de vida de cerca de 15 anos e vai, para além das telecomunicações, servir a transmissão de sinal de televisão digital terrestre em Angola. Segundo informações disponibilizadas após a divulgação do acordo, o Angosat vai ter capacidade para albergar 16 "transponders" (emissores/receptores) na banda C, num total de 1152mHz, para África e Europa, e seis transponders de 72 MHz na banda Ku, num total de 432MHz, dedicados à África Austral.

Assinaram o contrato o vice-ministro das Telecomunicações e Tecnologias da Informação de Angola, Aristides Safeca, e o representação de empresas russas, a RSC (Rocket Space Corporation) Energia, Telecom-Projecto 5 e Rosoboronexport, Vassili Ivanov.

As delegações assinaram ainda acordos nas áreas da saúde, educação e energia (eléctrica e hidrocarbonetos)e militar.

Orçamento

OGE estima receita de 1.615 mil milhões de kwanzas




A proposta de revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE), apresentada à Assembleia Nacional, prevê receitas fiscais avaliadas em 1.615,2 mil milhões de kwanzas, contra os 2.371,5 mil milhões previstos, anunciou o primeiro-ministro, António Paulo Kassoma. O governante acrescentou que o plano propõe despesas fiscais calculadas em 2.371,5 milhões contra os 2.848 mil milhões de kwanzas, avançados no primeiro orçamento. Referiu ainda haver um déficit fiscal de 756,3 mil milhões de kwanzas, equivalente a 15,2 porcento do PIB, muito acima do valor previsto que era de 448,7 mil milhões de dólares correspondente a 7,7 do PIB.

Paulo Kassoma informou que o Executivo elaborou um cronograma de medidas principais de gestão macroeconómica e estruturais, que será implementado, tendo em conta os objectivos definidos no Plano Nacional de 2009, nomeadamente, nos domínios do crescimento económico acelerado e sustentável e da estabilidade económica. O programa contempla o aumento do emprego e dos rendimentos e a reforma do Estado.

O plano, segundo o responsável, prevê a evolução da qualidade de vida das populações, através de melhores condições de saúde pública e de acesso ao saneamento básico e água potável, aumento da produção alimentar e combate às grandes endemias.

Apontou ainda como parte integrante da acção governamental o alargamento da formação e qualificação profissional. Promoção de actividades económicas e produtivas geradoras de emprego e de rendimentos, incentivo à substituição de importações e fomento das exportações, promoção do desenvolvimento integrado das comunidades rurais são algumas das medidas a implementar.

Paulo Kassoma aferiu que o ajustamento dos objectivos do plano nacional para 2009 têm como propósito dar uma “clara” hierarquia de prioridades as acções a desempenhar pelo Governo em função dos recursos disponíveis.

Saúde



Centro de Medicina Física será reabilitado



O Centro de Medicina Física de Luanda vai sofrer obras de reabilitação. A ampliação e apetrechamento do edifício com mais de 37 anos de existência arranca no final deste ano.
Vítor Nogueira, director-geral do espaço, anunciou a novidade durante um encontro com membros da 7ª Comissão da Assembleia Nacional que trata de assuntos inerentes à saúde. Segundo o responsável, o projecto está avaliado em 100 milhões de dólares americanos, que serão financiados por um banco, cujo nome não foi revelado.
Sem adiantar a data exacta do começo das obras, Vítor Nogueira explicou aos deputados as dificuldades que a instituição enfrenta por falta de espaços e equipamentos, esclarecendo que as novas instalações vão trazer maior comodidade e permitir uma melhor prestação de serviços.
A reforma da instituição poderá trazer novas especialidades, tais como a Neurologia e Neurocirurgia. A multiplicação das salas de cirurgias também consta do projecto de reestruturação do Centro de Medicina Física de Luanda.
Vítor Nogueira explicou que durante o período de obras, a instituição não estará paralisada, mas vai reduzir o número de pacientes.
Fundado em 1972, o “Centro de Medicina Física de Luanda” possui um ginásio, sala de cirurgia, refeitório e uma área administrativa. A instituição recebe frequentemente doentes vítimas de acidentes cardiovasculares e a tromboses.

Investimento

BIC abre dependência na Jamba (Huíla)




O município da Jamba Mineira, província da Huíla, assistiu hoje à abertura da primeira agência bancária do Banco Internacional de Crédito (BIC). A cerimónia foi presidida, pelo vice-governador, Fontes Pereira, que admitiu que a abertura do banco na referida localidade significa a concretização de um sonho para os munícipes e comerciantes, que exercem a sua actividade económica naquela região.
O governante da Huíla manifestou interesse em criar outras agências bancárias no município, nomeadamente bancos públicos, para estimular e incentivar o relançamento da actividade comercial e agro-pecuária. O responsável destacou a relevância da existência de uma agência bancária na Jamba Mineira, uma vez que esta vai servir os habitantes dos municípios vizinhos como o Cubal e o Chipindu.
“Os munícipes da Jamba, do Cubal e do Chipindu já podem depositar as suas poupanças e solicitar pequenos créditos para o exercício das suas actividades comerciais e agro-pecuárias para a satisfazer as suas necessidades”, congratulou Fontes Pereira.
Construída de raiz, a primeira agência do banco BIC na Jamba situa-se a 320 quilómetros a sudeste da cidade do Lubango, Huíla. O projecto custou 300 mil dólares norte-americanos e gerou 7 novos postos de trabalho.

Segurança

Angola, Namíbia e Zâmbia discutem fronteiras




O primeiro-ministro, António Paulo Kassoma, reuniu com os ministros do interior da Zâmbia e da Namíbia, Kolombo Mwansa e Rosalia Nghidimwa, respectivamente. Durante o encontro, foram discutidas questões ligadas à segurança na fronteira comum.
A informação foi divulgada pelos dois governantes dos países vizinhos, à saída de uma audiência conjunta que lhes foi concedida pelo primeiro-ministro.
A ministra do Interior e Imigração da Namíbia anunciou que está agendada para breve a criação de um posto fronteiriço nas zonas de Kassamano e Katuiti, para controlar os movimentos migratórios. Rosalia Nghidimwa e Kolombo Mwansa consideraram que as relações de cooperação com Angola são boas e que tudo está sob controlo.
Os dois governantes estão em Luanda, a convite do ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro “Ngongo”, para assistirem às comemorações da institucionalização deste ministério, que decorreram na passada segunda-feira.
Recorde-se que Angola faz fronteira a sul com a Namíbia e a leste com a Zâmbia.

Diplomacia

Presidente russo chega hoje a Luanda




O presidente russo, Dmitri Medvedev, chega hoje a Angola para uma curta visita de menos de 24 horas. Moscovo e Luanda procuram relançar as antigas e intensas relações de cooperação com a assinatura de vários acordos.

O relacionamento oficial entre Angola e a Rússia (então União Soviética) surgiu através da assinatura do denominado Tratado de Amizade e Cooperação, em 1976. Em 2006, o Chefe de Estado angolano esteve na Federação Russa, onde os dois países rubricaram dez acordos, como o "Memorando de compensação mútua entre a companhia Lukoil Overseas Holding e a Sonangol" ou o "Memorando de entendimento entre a Sonangol e a Gazprom", dando assim o primeiro passo na retoma do relacionamento bilateral.

Com esta visita, Medvedev retribui, como impõe o protocolo, a visita de José Eduardo dos Santos e ambas as diplomacias já afirmaram que querem que a ocasião marque uma nova dimensão das relações bilaterais. A passagem por Luanda culmina um périplo do presidente russo a África, que o levou ainda ao Egipto, Nigéria e Namíbia.

Durante a visita deverá também ser discutida a intenção da companhia diamantífera russa ALROSA de abandonar a empresa mista mineira "Luo-Camacha-Camachico", tendo como pano de fundo a garantia já tornada pública pelo Governo de Luanda de que as empresas do sector diamantífero que saírem agora durante a crise já não poderão regressar quando, no futuro, o sector voltar a ser rentável. Em Junho de 2006, chegou a ser anunciada a visita do então Presidente Vladimir Putin a Luanda que, segundo o Novie Izvestia escreveu, terá sido desmarcada porque Putin estaria descontente com o trabalho da ALROSA em Angola.