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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Direitos Humanos

CNJ apela a mudança de atitude

O membro do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Daniel Afonso António, considerou hoje, quarta-feira, em Luanda, que a mudança de atitudes e comportamentos é extremamente importante, tratando-se de um factor imprescindível na observância dos direitos humanos em Angola.

Em entrevista à Angop, a propósito do sexagésimo primeiro aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (que se assinala a 10 de Dezembro), afirmou ser fundamental desarmar as mentes depois de um longo período de conflito armado que o país viveu. Para o responsável juvenil, a resolução destas questões só é possivel com a criação de uma cultura de diálogo, tolerância, respeito pela diferença como condição primária no cumprimento dos direitos elementares do homem. “É preciso mudar atitudes e comportamentos, pois há um certo número de códigos elementares que servem de fundamento à vida em sociedade, como o auto respeito, pela qualidade de vida e pelas regras de vida comunitária", referiu.

O jovem apela ao desenvolvimento de uma educação civil fundamentada na cultura de paz e concórdia. Daniel Afonso incentivou a sociedade para que faça tudo no âmbito do combate à violência doméstica, que tem afligido muitos lares, primando pelo diálogo, pela tolerância e pelo respeito da diferença.

O Conselho Nacional de Juventude (CNJ), criado no início dos anos 90, é a plataforma das organizações nacionais de juventude e de conselhos provinciais, integrando actualmente 35 organizações dos mais diversos âmbitos: estudantis, partidárias, ecológicas, religiosas e sócio-profissionais. O órgão visa promover a participação activa dos jovens na sociedade.

Tecnologia

INAD acelera desminagem do local da futura central hidroeléctrica







A desminagem do local onde será construída a futura central hidroeléctrica, na comuna da Serra da Kanda, município do Kuimba, província do Zaire, constitui uma das prioridades do departamento provincial do Instituto Nacional de Desminagem (INAD), já para o próximo ano. A informação foi adiantada hoje, quarta-feira, à agência Angop, em Mbanza Kongo, pelo chefe de departamento do INAD no Zaire, António Francisco Yesu. "Para o próximo ano, nós temos muitas áreas por desminar em toda a extensão da província do Zaire. Mas, a prioridade vai mesmo para o local onde o governo espera construir a futura central hidroeléctrica no rio Mbridje", manifestou, após a sessão de apresentação do balanço do último ano.
Para o sucesso desta operação que arranca no primeiro trimestre do próximo ano, disse, o Instituto Nacional de Desminagem no Zaire mobilizou meios técnicos e humanos, que para além da área da futura central hidroeléctrica irá também desminar o troço rodoviário Kuimba/Serra da Kanda, para facilitar o acesso à localidade.
Precisou que, a julgar das operações de remoção de engenhos explosivos não detonados que o INAD leva a cabo em diversas localidades da região ainda existem muitos engenhos implantados no subsolo da província do Zaire, principalmente nas zonas fronteiriças.
De Janeiro a Novembro do ano em curso, o INAD no Zaire procedeu a remoção e a destruição de 4.550 engenhos explosivos não detonados.



Política

Presidente da República enaltece capacidade de coesão do partido





A delegada do VI Congresso do MPLA, Francisca do Espírito Santo, considerou que o discurso do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, demonstra o espírito de coesão que sempre caracterizou o partido, que se encontra actualmente no poder.
Em declarações à Angop, a delegada reiterou que os aspectos abordados por José Eduardo dos Santos, na abertura do VI Congresso do MPLA, estão muito bem caracterizados e reflectem uma situação actual. “Fico particularmente satisfeita, porque verifico que se mantém permanente e presente o espírito de coesão e de orientação que sempre caracterizou o MPLA e, mais uma vez, foram muito bem retratados nas palavras do seu presidente”, explicou.
Para a delegada do Congresso, este é sem dúvida um momento novo que começa e que tem como grande missão relançar princípios fundamentais do MPLA, com destaque para a orientação política, unidade, fraternidade e abertura democrática. A militante do MPLA está convencida de que todos os militantes do partido acatarão as orientações a saírem do conclave. Na sua opinião, as questões sociais que o presidente abordou são actuais, nomeadamente para aqueles que trabalham directamente com as comunidades.
A solução dos problemas deve ser uma prioridade, devendo merecer o tratamento e a integração agenda de trabalho. “As questões do analfabetismo e da pobreza, que o presidente do partido faz referência, são situações com as quais se convive todos os dias e que tem recebido uma atenção particular”, adiantou, considerando que a orientação do Presidente do MPLA veio reforçar o trabalho que tem sido feito.

Congresso do MPLA

Partido escolhe hoje o presidente


Os participantes ao VI Congresso do MPLA elegem, hoje, quarta-feira, o seu presidente, que vai estar à frente dos destinos do partido durante os próximos cinco anos.
A informação foi avançada pela Angop, após as declarações do secretário do partido para a informação, Norberto dos Santos “Kuata Kanawa”. Durante o briefing diário, o secretário anunciou que para o período da manhã está reservada à apresentação de mensagens de alguns partidos políticos convidados, seguindo-se posteriormente à apreciação e discussão dos relatórios das comissões de trabalho. Após a sua aprovação, estes vão passar ao processo eleitoral, tal como estabelece o regulamento interno do Congresso.

Educação


OMA quer erradicar analfabetismo feminino


A secretária provincial da organização da Mulher Angolana (OMA) do Kuando Kubango, Maria Isabel Ferro, afirmou estar confiante de que a reunião magna do MPLA aprove uma resolução de apoio à erradicação do analfabetismo entre as mulheres que vivem nas comunidades rurais.
Em declarações à Angop, Isabel Ferro referiu que a província do Kuando Kubando regista ainda um nível académico baixo, especialmente entre as mulheres, o que de certa forma dificulta a sua ascensão a determinados cargos da vida social. A representante da organização feminina do MPLA referiu que o projecto de alfabetização nacional não tem surtido os efeitos desejados por insuficiência de mestres. “Por falta de incentivos, os alfabetizadores são em número reduzido", alertou, lembrando que no caso de Kuando Kubango existe um número considerável de mulheres interessadas em aprender a ler e a escrever, que, no entanto, são privadas desta possibilidade.
Isabel Ferro solicitou ainda que se proceda ao incremento dos apoios à mulher rural, em termos de micro-créditos e instrumentos de trabalho, com vista a ajudá-la a melhorar a sua condição de vida, através da inserção no processo produtivo.

Banca

Banco Espírito Santo Angola lança programa 'BESA Saúde'

O Banco Espírito Santo Angola (BESA) lança, hoje, em Luanda, o Programa de Prevenção Contra o VIH\SIDA, denominado Besa Saúde, no âmbito da acção social da instituição.

Segundo nota oficial divulgada pela agência de notícias Angop, a intenção é participar nas acções de prevenção, combate à incapacitação e mortalidade relacionada com à SIDA, bem como reduzir a transmissão de mãe para filho do VIH com a terapia anti retroviral (ART) adequada.

Com tal programa, o BESA pretende igualmente oferecer a terapia anti-retroviral (ART) adequada e efectiva, de modo acessível e sustentável para todos os seus colaboradores que estejam afectados com o VIH/Sida. O projecto tem como finalidade providenciar o acesso a cuidados, apoio e tratamento adequados, facilitando o estabelecimento de grupos de auto-ajuda dentro da empresa ou o encaminhamento dos colaboradores e seus dependentes afectados pelo VIH/SIDA para grupos e organizações de apoio na comunidade local.

“Manter os colaboradores VIH - positivo saudáveis e produtivos o maior tempo possível, por meio da participação activa nos Programas de VIH/SIDA e prevenir infecções oportunistas responsáveis pela maior parte da mortalidade provocada pela Sida” são algumas das directrizes.

Além do programa, o BESA fará igualmente a apresentação da sua campanha contra a Sida na instituição, aliando-se aos esforços do Governo Central e dos executivos provinciais, autoridades tradicionais, doadores internacionais e sociedade civil, promovendo assim uma resposta abrangente e efectiva contra o VIH e minimizando o impacto desta epidemia no âmbito social, económico e no desenvolvimento sustentável de Angola

Esta política aborda o problema do VIH/SIDA como uma questão do local de trabalho, a não discriminação no emprego, a igualdade de género, a testagem anti-VIH e a confidencialidade, o diálogo social, a prevenção e a assistência e o apoio como princípios chave para o controlo da epidemia no BESA.

A Administração do BESA assume o compromisso de liderar a implementação desta política e de assegurar o “princípio de tolerância zero” a qualquer forma de estigmatização ou discriminação no local de trabalho, diante uma grande crise humanitária e de desenvolvimento que é o VIH/ SIDA.

O BESA tem já programas relacionados com a valorização e divulgação da cultura angolana designado BesaCultura e BesaFoto, bem como um programa direccionado ao apoio à edução e ensino e de ensino da língua portuguesa aos refugiados angolanos provenientes da República da Zâmbia.