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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Diplomacia


Jean Ping considera irreversível reconciliação e reconstrução de Angola


O presidente da comissão da União Africana (UA), Jean Ping, afirmou em Sharm El Sheikh (Egipto) que os processos de reconciliação e reconstrução em Angola são "irreversíveis".

"Angola, pode continuar a contribuir para a estabilidade continental e global", salientou, no final de mais uma reunião da XV Cimeira de Chefes de Estados e de Governo dos países membros dos Movimento dos Não-Alinhados. De acordo com o dirigente da UA, após a última visita ao país, em Maio, abordou diversos actores políticos e constatações in loco "que os processos de reconciliação e reconstrução nacional são irreversíveis".

"No plano político sente-se que os problemas que se colocavam no tempo do conflito não se põem mais e que a guerra ficou para trás. No plano económico, Angola cresceu dois dígitos (15 porcento), enquanto a Europa apenas três e a Ásia nove porcento", enumerou.

Segundo Jean Ping, em termos continentais, Angola está a dar passos "fortes e gigantes", não só no domínio dos petróleos em que vai ultrapassando a Nigéria, mas também ao nível da produção de mineiros e da melhoria das condições de vida das suas populações.

Questionado quanto à participação africana na Cimeira do G-8, que decorreu na semana passada, em Itália, Jean Ping declarou ter-se sentido "orgulhoso" com o discurso do Presidente angolano perante Chefes de Estados e de Governo de países como dos Estados Unidos da América, França, Rússia, Itália e Inglaterra, pela eloquência e pela pertinência das questões e propostas apresentadas sobre a actualidade continental e mundial.

Energia


Ministra satisfeita com obras da subestação de Lucala


A ministra da Energia, Emanuela Vieira Lopes, mostrou-se, em Lucala, província do Kwanza Norte, confiante ao constatar os níveis de execução das obras da subestação e da linha de transporte de energia de 400 kilovolts, que estão a ser edificadas naquela localidade.

A construção da futura subestação de Lucala, com data de conclusão prevista para o final deste ano, permitirá a recepção de energia eléctrica da rede de 400 KV, a partir da barragem de Capanda ( Malanje) e consequente distribuição às subestações de Viana, em Luanda, e de Maquela do Zombo, na província do Uíge.

No final da visita ao Kwanza Norte, a ministra declarou à imprensa que, apesar dos constrangimentos no desalfandegamento dos materiais para a obra, aliados à questão de concessão de vistos aos trabalhadores estrangeiros e aos atrasos no cronograma de trabalhos, a obra decorre a bom ritmo, prevendo-se que estará concluída dentro dos prazos acordados.

Lembrou ainda que a referida obra representa um ganho para o país e vai permitir o funcionamento de estruturas necessárias para o desenvolvimento da economia nacional.
Os dados revelam que a subestação de energia de Lucala vai receber a partir de Capanda e transferir para a subestação de Viana (Luanda) 270 KV, enquanto a subestação do Maquela do Zombo (Uíge) vai receber 220 KV. O transporte de energia para a subestação do "Maquela do Zombo" permitirá distribuir electricidade às localidades do "Pambos de Sonhi", "Samba-Cajú" e "Ambaca", na província do Kwanza Norte, bem como a "Negage", "Uíge" e "Maquela do Zombo", na província do Uíge.
A execução da obra de um consórcio entre Odebrecht, Elecnor e Isolux.

Negócios


Filda dedica dia ao sector petrolífero


A edição 2009 da Feira Internacional de Luanda promove hoje um dia dedicado ao sector petrolífero. Em causa está o facto de Angola ter assumido há oito meses a presidência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O evento conta este ano com a presença das principais companhias, que ocupam o pavilhão dos petróleos, onde se destacam a Sonangol, Somoil, Total, Chevron, BP-Angola, Statoil Hydro, Esso, ENI - Angola, Petrobras e o projecto de gás liquefeito Angola LNG. Por seu lado, o pavilhão cinco engloba as firmas de consultoria e prestação de serviços no sector, distinguindo-se a Sonamet, C. A. E. – Apoio Empresarial e Panalpina.

A produção de petróleo em Angola assume-se como a segunda maior da África sub-sahariana e representa, em média, 90 por cento das exportações, 50 do Produto Interno Bruto (PIB) e 80 dos rendimentos tributários.

Desde 1980, a produção de petróleo bruto tem vindo a aumentar anualmente, estimando-se que as reservas do crude angolano rendem 12.4 biliões de barris e a sua produção excede os 700 mil barris/dia todos os anos, desde 1998 (até antes do início da actual crise financeira mundial).


Ambiente

Ecologistas apelam à protecção do ambiente



O Comité de Especialidade de Ecologistas e Ambientalistas do MPLA defende que a sociedade deve compreender a importância da sua participação activa na luta pela preservação do ambiente, sendo urgente que despertem para o impacto das alterações climáticas na qualidade de vida dos cidadãos.

O apelo foi proferido durante o ciclo de palestras sobre " As alterações climáticas e degradação ambiental de zonas costeiras", que decorre em Luanda e tem como objectivo sensibilizar a sociedade em relação ao problema e publicitar os programas ambientais do Governo.

"As alterações climáticas e a degradação ambiental constituem hoje, um dos principais desafios a enfrentar no mundo e que obriga os governos, de forma individual e colectiva, a adoptarem medidas para reverter este problema, que coloca em risco a sobrevivência humana e de espécies animais e vegetais", realça a coordenadora do Comité, Esperança Costa.
Para reverter o quadro, a responsável garante que é necessário adoptar uma atitude de protecção ambiental, realizar estudos nacionais para quantificar o efeitos das alterações no país, apostar na formação de quadros, pesquisa, gestão e divulgação dos resultados, visando a elaboração de estratégias em função da realidade.
"No país, estes efeitos já são visíveis. Podemos notar o aumento das temperaturas, ocorrências de chuvas mesmo em época de cacimbo, ravinas, cheias como as da província do Cunene, bem como o declínio em termos de espécies", destacou.
Em relação às medidas de prevenção e contenção, o director nacional do Ambiente, Wladimiro Russo, explicou que o Governo está a trabalhar em três importantes documentos, em que o primeiro visa fazer um inventário dos sectores que mais emitem gases do efeito estufa, procedendo à análise dos sectores da Indústria, Transportes, Agricultura, Pesca, entre outros.

As restantes acções estão relacionadas com programas de acção nacional de adaptação às alterações climáticas e de monitorização do sistema climático nacional (avaliação das temperaturas do país).
Wladimiro Russo congratulou-se com as medidas desenvolvidas, nomeadamente a entrada em funcionamento em 2012 da fábrica de gás natural, a melhoria dos caminhos-de-ferro e dos transportes público e a extensão da rede eléctrica.
Estima-se que 80 por cento da população nacional (estimada em mais de 14 milhões de habitantes) usa o carvão como combustível, situação que propicia o corte indiscriminado de árvores e obriga as autoridades a adoptar fontes limpas de energias como a solar para reverter o quadro.