Jean Ping considera irreversível reconciliação e reconstrução de Angola
O presidente da comissão da União Africana (UA), Jean Ping, afirmou em Sharm El Sheikh (Egipto) que os processos de reconciliação e reconstrução em Angola são "irreversíveis".
"Angola, pode continuar a contribuir para a estabilidade continental e global", salientou, no final de mais uma reunião da XV Cimeira de Chefes de Estados e de Governo dos países membros dos Movimento dos Não-Alinhados. De acordo com o dirigente da UA, após a última visita ao país, em Maio, abordou diversos actores políticos e constatações in loco "que os processos de reconciliação e reconstrução nacional são irreversíveis".
"No plano político sente-se que os problemas que se colocavam no tempo do conflito não se põem mais e que a guerra ficou para trás. No plano económico, Angola cresceu dois dígitos (15 porcento), enquanto a Europa apenas três e a Ásia nove porcento", enumerou.
Segundo Jean Ping, em termos continentais, Angola está a dar passos "fortes e gigantes", não só no domínio dos petróleos em que vai ultrapassando a Nigéria, mas também ao nível da produção de mineiros e da melhoria das condições de vida das suas populações.
Questionado quanto à participação africana na Cimeira do G-8, que decorreu na semana passada, em Itália, Jean Ping declarou ter-se sentido "orgulhoso" com o discurso do Presidente angolano perante Chefes de Estados e de Governo de países como dos Estados Unidos da América, França, Rússia, Itália e Inglaterra, pela eloquência e pela pertinência das questões e propostas apresentadas sobre a actualidade continental e mundial.
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