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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Saúde

Luís Sambo reeleito para a OMS/ Afro






O angolano Luís Gomes Sambo foi reeleito nesta segunda-feira, ao cargo de director da Organização Mundial da Saúde para África (OMS/AFRO), com 45 votos, dos 46 possíveis.
Gomes Sambo é director regional desde 2004, sucedendo Ibraim Samba.






Intervenções prioritárias na saúde até 2013




O drector regional da OMS para África, Luís Gomes Sambo, sugeriu um pacote de intervenções prioritárias que os países membros deverão desenvolver para maximizar os progressos na área da saúde até 2013, no quadro dos onze objectivos estratégicos definidos pela organização.
A proposta consta de um relatório de 56 páginas, apresentado hoje, segunda-feira, ao Comité Regional da OMS/AFRO e submetido à apreciação dos ministros e chefes das delegações africanas reunidos em Kigali, Rwanda.
O relatório avaliou detalhadamente o grau de implementação de programas prioritários de saúde na região, como a luta contra a Malária, VIH/SIDA, Tuberculose, saúde materno-infantil, doenças crónicas não transmissíveis, melhoria dos serviços de saúde, saúde ambiental, promoção da saúde e a presença da OMS nos países membros.
Luís Gomes Sambo realçou a necessidade de reforçar-se o desempenho destes programas, sugerindo um pacote de medidas que poderiam garantir não apenas a correcta implementação das estratégias adoptadas, mas também um maior vigor na mobilização de recursos necessários aos países.



Entre as acções estratégicas a desenvolver no futuro, destacam-se uma melhor qualidade de dados sobre a saúde, intensificação de esforços para mobilização de recursos, formação na área da resposta integrada às doenças, melhoria dos mecanismos de coordenação, vigilância de doenças e a investigação em saúde e investigação operacional.
A OMS, realçou Luís Sambo, intensificará a advocacia, mobilização de recursos e as parcerias para acelerar os progressos nestas áreas, incluindo a investigação científica e o uso correcto dos seus resultados para a uma melhora prestação de serviços.
As situações de emergência, catástrofes, crises e conflitos merecem uma atenção especial do director regional da OMS, que aconselhou os países africanos a “garantirem a necessária capacidade institucional, para que se possa manter uma presença mínima no terreno e assegurar o atendimento das pessoas em situação de risco”.
Neste relatório anual, Sambo diz que “as doenças transmitidas pela insalubridade dos alimentos e pela água contaminada continuam a ser graves problemas de saúde pública e importantes causas de mal nutrição entre as crianças da região.
Observou, contudo, que “a Declaração de Libreville sobre a Saúde e o Ambiente em África trouxe nova dinâmica à formulação de políticas e programas integrados, desejando que os esforços no futuro incidam em acções mais concretas».
Referindo-se a segurança dos alimentos e à nutrição, reafirmou o apoio da OMS aos países na elaboração e implementação de políticas e planos nacionais, mobilização de recursos e reforço de parcerias e da colaboração inter-sectorial.



O relatório fornece aos delegados uma análise global do trabalho desenvolvido pela OMS em 2008, destacando temas como o estado crítico da saúde da mulher e da criança, a debilidade dos sistemas de saúde no continente e os progressos significativos obtidos nos Estados-Membros relativamente a cada um dos 13 objectivos estratégicos definidos pela OMS.
Outro tema que mereceu especial atenção foi a escassez de recursos para a implementação de programas de saúde e a execução do orçamento programa da OMS para o biénio 2008-2009, estimado em USD um 1.1 biliões.
“A África, rematou Gomes Sambo, absorve 28,2 porcento do orçamento consignado à OMS a nível global.
Aconselhou os países a explorarem novas possibilidades para uma vigorosa campanha de recolha de fundos, reforçar as capacidades nacionais na preparação e resposta às situações de crise e a cooperação inter-sectorial, dentre outras.
A cooperação internacional mereceu uma menção particular neste relatório.
O director regional da OMS mencionou as diferentes parcerias criadas em África para uma melhor coordenação de esforços, incluindo grupos da sociedade civil, para a luta contra a malária, tuberculose, malária e o VIH/SIDA.
“Tivemos a colaboração de muitos parceiros, como o Fundo Global, a USAID, CDC, DFID, Governo Espanhol, CIDA e Sida que financiaram actividades nos países”, disse, sem esquecer-se das Agências das Nações Unidas.
Os delegados à 59ª sessão do Comité Regional da OMS vão estar reunidos em Kigali até ao próximo dia 4 de Setembro, com uma agenda que inclui temas como o grau de implementação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio relacionados com a saúde e a resistência aos medicamentos relacionada à SIDA.
Tuberculose (TB) e o paludismo, as perspectivas para a eliminação do sarampo e do paludismo e o flagelo das Doenças Tropicais Negligenciadas que a Região enfrenta também são temas a analisar no encontro.
O Comité Regional integra os ministros da Saúde dos 46 países que formam a Região Africana da OMS.
A sua principal finalidade é analisar o trabalho da OMS na Região e fornecer orientações sobre acções sugeridas para melhorar a situação sanitária nos Estados-Membros.
Entre a audiência destacam-se ainda parceiros internacionais e quadros da OMS a nível mundial que estarão reunidos em Kigali, capital do Ruanda, até ao dia 4 de Setembro.

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