
Lourenço Roque referiu que o Mincult está preocupado com o actual de degradação das salas de cinema do país. “A recuperação destas salas obriga à realização de investimentos e o Estado por si só não tem capacidade financeira para implementar o projectos para a recuperação destas infra-estruturas. Por isso, a Edecine está a empreender acções para trabalhar com pessoas que reúnam condições financeiras”, argumentou.
A Edecine está a laborar no sentido de encontrar investidores nacionais ou estrangeiros que reúnam alguma capacidade financeira e técnica, que permitam a recuperação paulatina das infra-estruturas ligadas ao cinema.
Lourenço Roque afirmou que, deste modo a Edecine tem projectado a recuperação de alguns cinemas de Luanda, tais como o Nacional, Tropical, Atlântico e São Paulo. Para o Atlântico, de acordo com a fonte, existem outros investimentos para melhor servir a população, enquanto para o cinema São Paulo, actualmente em reparação, verifica-se um movimento de reactivação por uma empresa privada.
Este projecto de recuperação dos cinemas, segundo Lourenço Roque, vai no futuro estender-se para a província de Benguela, pelo que a empresa encontra-se a procurar parceiros sérios para fazer os investimentos.
O responsável reconheceu ainda que existem poucas salas a exibir filmes no país, devido ao problema da distribuição enfrentado pela Edecine, uma vez que apesar de existirem películas nacionais, estas não são suficientes para cobrir todo o país. “Independentemente do movimento de criação e ressurgimento de filmes nacionais, deve-se complementar com películas de outras origens como acontecia anteriormente”, assumiu.
Lourenço Roque avançou ainda que a medida que se forem recuperando as salas, se está a trabalhar também na aquisição de novos filmes que irão dinamizar o circuito a nível do país.
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