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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Política


MPLA fez programa eleitoral para cumprir de forma "gradual"



O programa de Governo que o MPLA, partido no poder, apresentou aos cidadãos na campanha eleitoral das legislativas de Setembro de 2008 não impõe metas para o primeiro ano de governação, mas descreve as "principais aspirações dos angolanos".
Para o MPLA, que ganhou com 81,6 por cento as legislativas de 05 de Setembro de 2008, o que o "povo" pretende ver conseguido na legislatura de quatro anos é, entre outros tópicos, a justiça, a paz, a democracia, a eliminação da fome, o crescimento económico e a repartição justa do rendimento nacional.
A este leque de objectivos, a que o MPLA junta ainda questões como a boa governação e a gestão transparente dos bens públicos, o maior partido angolano junta, no seu programa eleitoral, uma advertência aos eleitores ao sublinhar que estes objectivos devem ser concretizados "de modo responsável, consistente e gradual".
Esta frase implica um não assumir de prazos para concretizar os objectivos, definidos para os quatro anos da legislatura, até porque, como aponta ainda o documento logo nas suas primeiras páginas, é preciso ter em conta as "condições reais do país", que na altura tinha dado por finda uma guerra de 27 anos há apenas seis anos, ficando como resultado um país com a maioria das infra-estruturas destruídas.
Mas o MPLA deixa ainda claro que a concretização dos seus objectivos e a "realização das aspirações dos angolanos" têm lugar "num mundo cada vez mais globalizado e competitivo em que só os países com estratégias nacionais bem delineadas e que sejam hábeis e persistentes na sua implementação poderão ter sucesso".
O balanço feito destes 12 meses pelo MPLA, segundo Rui Falcão Pinto de Andrade, deputado e director do Departamento de Informação e Propaganda deste partido é que Angola está a criar "uma nova e positiva imagem" no mundo.
Rui Falcão adianta ainda, em declarações à Agência Lusa, que "as eleições legislativas permitiram fazer todo um trabalho em prol do desenvolvimento das infra-estruturas e Angola é hoje um país onde a democracia está em fase de consolidação".
Esta percepção de Rui Falcão contrasta, no entanto, com a da oposição, que, a par de outros sinais de ineficácia da actuação governativa do MPLA, salienta o insucesso das suas políticas sociais e na área dos direitos humanos.

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