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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Desporto

Kickboxing: Presidente apela a diálogo sobre a modalidade


A presidente da Associação Angolana de Kickboxing (AAK), Djamila Laborinho, considerou ontem, quinta-feira, em Luanda, que é necessário incrementar o diálogo para se encontrar um método consensual para a organização e desenvolvimento da modalidade no país.
Em declarações à Angop, a dirigente desportivo reconheceu que existem problemas no seio da família do kickboxing, factor que "não ajudam em nada" o avanço, desportivo. Porém, mostrou-se confiante de que uma conversa franca e aberta permitirá chegar a acordo.
A associação é contestada pela Comissão Instaladora da Federação da Modalidade, alegando não primar pela expansão desta arte marcial no território nacional, preocupando-se com as deslocações no exterior. “Já iniciamos um grande trabalho de organização e expansão desta disciplina. Agora é preciso que a outra parte reconheça este feito. Para que possamos trabalhar em conjunto com todos aqueles que tenham o mesmo propósito”, argumentou.
Acrescentou que o seu elenco, apesar de não concordar com as ideias e comportamentos de alguns elementos ligados a Comissão Instaladora da Federação (muitos deles provenientes do seu grupo (Academia Fight Society)), mantém como lema a conversa na resolução pacífica do diferendo. “Sei que a melhor forma para ultrapassar as dificuldades é o diálogo. Por isso, estamos abertos a todas as propostas e acções em prol do kickboxing. Também reconhecemos que do outro lado existem algumas pessoas boas”, frisou.
Realçou que a Associação tem incentivado, através de ciclos de palestras nas escolas académicas, a prática deste desporto.Actualmente no país existe uma associação de kickboxing liderada por Djamila Laborinho e uma comissão instaladora da federação, encabeçada por Camilo Ferreira, que trabalham sem coordenação entre ambos, situação que pode perigar o crescimento da modalidade.

A escassez de apoio financeiro que tem afectado o programa de expansão e massificação da modalidade no país, que mereceu atenção da lutadora, que disse tratar-se de um desporto muito técnico e que requer aposta no material. O pouco apoio no sector tem se traduzido na lenta dinamização da mesma.
Segundo a entrevistada, há uma maior preocupação da AAK em fazer chegar o kickboxing às 18 províncias, visando aumentar o nível de competitividade das provas.
Djamila Laborinho sublinhou que o seu colectivo vai trabalhar para, num futuro próximo, formar atletas e garantir suporte para as selecções nacionais.
Por sua vez, Henrique Machado, ligado ao Team Elite e também a Comissão Instaladora, tendo reconhecido algum trabalho positivo feito pela AAK, principalmente na formação de atletas, concordou com a ideia e abertura manifestada por Djamila Laborinho.
Afirmou que desde sempre o seu grupo primou pela aproximação e o diálogo com todos os intervenientes na modalidade, mas recebendo sempre de outra parte sinais de afastamento e falta de cooperação.
“O nosso objectivo sempre foi criar uma instituição forte para a expansão e desenvolvimento do Kickboxing. Tentamos várias aproximações sem efeito desejado. Mas já que a outra parte está disposta ao diálogo, vamos faze-lo em beneficio da nossa modalidade e pedimos a união dos dirigentes e praticantes para uma causa comum”, aludiu.
É de opinião que, para tornar mais forte este desporto de combate que está em fase de iniciação em Angola, é necessário que haja torneios internos, campeonatos provinciais e nacionais. Com mais de duas centenas de praticantes, a modalidade tem como palcos principais o ring do Team Elite, localizado no ginásio da Escola 1º de Maio, e Academia Fight Society, no Pavilhão dos Bombeiros, em Luanda.





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