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terça-feira, 11 de maio de 2010

Construção

Construtores correm risco de parar trabalhos se Angola não pagar dívidas




O ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, foi hoje confrontado com a possibilidade de algumas empresas portuguesas a operarem no mercado angolano terem de parar os trabalhos se a dívida do Estado não começar a ser paga.
A questão esteve sempre presente nas intervenções foram dirigidas ao ministro luso durante um encontro organizado pelo AICEP, em Luanda, onde participaram os empresários e representantes de empresas portuguesas no país.
A dívida reconhecida pelo Estado angolano às empresas da construção civil ascende aos três mil milhões de dólares e às portuguesas aproxima-se dos dois mil milhões.
No entanto, recorde-se que há cerca de duas semanas o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou, em Luanda, que uma linha de crédito criada por Portugal em 2009, no valor de 500 milhões de euros, iria ser finalmente activada e usada por Angola para pagar essencialmente às construtoras.
António Mendonça ouviu dos empresários a informação de que ainda não foi dado qualquer passo com as empresas para a regularização da referida dívida e os representantes de organizações como a Somague ou a Edifer admitiram que "algumas empresas estão a bater no fundo" e mesmo "em risco de se verem obrigadas a parar a laboração".
Pires Fernandes, representante da Edifer explicou que "a urgência de receber começa a ser um problema grave". Confrontado com este cenário, o responsável português preferiu destacar a "perspetiva optimista" que trespassou por parte das empresas no médio e longo prazo e que os problemas que existem "são de natureza conjuntural". Garantiu ainda que "existe vontade da parte angolana e portuguesa em ultrapassar os problemas, que são de natureza conjuntural".
"Se tivermos presentes essas perspectivas de médio e longo prazo as empresas estão optimistas relativamente às oportunidades de trabalho oferecidas pelo mercado angolano. O ministro das Finanças (Teixeira dos Santos) esteve recentemente em Angola, trabalhou com o seu homólogo na operacionalização dessa linha de crédito e posso dizer tudo está a ser feito para resolver o problema", assegurou. "Temos de ter consciência que o mundo inteiro atravessou uma crise económica e financeira de grandes proporções e estamos ainda a assistir às ondas de choque dessa crise que afectou os países e a liquidez das instituições", prosseguiu.
António Mendonça entende que os investidores portugueses em Angola devem encarar este momento como uma situação particular, apontando que "as situações particulares devem ser vistas também do ponto de vista particular". O ministro termina hoje uma visita de dois dias a Angola.

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