Rally: Dirigente apela a envolvimento das marcas
"O retorno às provas de rally em automobilismo deve "necessariamente" envolver as empresas das marcas sedeadas em Angola para dar maior impulso na sua realização", anunciou terça-feira, em Luanda, o presidente de direcção do clube os Persistentes, Victorino Guedes.
O dirigente, que abordava o desporto motorizado no país, numa entrevista à Angop, realçou que, pelos custos que exige a organização de rallies, há necessidade da participação destas instituições, como a Toyota, União, Renault, Peugeot e tantas outras marcas para fazer face a estas realizações.
Referiu que, na qualidade de modalidade desportiva com muitos custos, esta obriga o envolvimento de uma logística para servir de apoio aos juízes cronometristas e outros integrantes, para além do pagamento de prémios aos concorrentes.
Victorino Guedes indicou que depois da interrupção da disputa de provas de Rallies, em 1990, devido à situação política, o país reúne actualmente condições para que as picadas voltem acolher provas desta natureza. Indicou que para se realizar uma prova de género nesta altura exige-se pelo menos 50 mil dólares americanos, que servirão para o pagamento de todos elementos envolventes, para além da compra de pneus e outros materiais.
Para além do Rally, o desporto motorizado também tem realizado provas como Raid de Cacimbo, os grandes prémios das cidades do Huambo, Sumbe, Namibe e os 200 quilómetros da Huíla.
Angola acolheu pela primeira uma prova internacional designada - Pallye Paris/Cidade de Cabo, que passou pelas províncias de Benguela (porto do Lobito), Huíla e Cunene.
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