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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ensino Superior


Unesco recebe experiência angolana



O Secretário de Estado para o Ensino Superior, Adão do Nascimento, apresentou o trabalho intitulado “O Desenvolvimento do Ensino Público e Privado em Angola”, numa sessão paralela da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, que está a decorrer desde o dia 5 em Paris (França), na sede da UNESCO.
O responsável angolano discursou na sessão dedicada ao tema “Equidade, Acesso e Qualidade”, enquadrada no conceito “Dominar o público e o privado, afirmando o ensino superior como uma responsabilidade pública”. Adão do Nascimento enumerou os êxitos alcançados pelo país, após a sua independência, nomeadamente ao nível da reforma profunda de que o sistema educativo nacional foi alvo. Os investimentos e medidas aplicadas no sector contribuíram para “uma verdadeira explosão escolar, que provocou o aumento dos efectivos de 600 mil alunos (em 1975) para três milhões, em 1980.”
O ministro anunciou o papel estratégico do ensino superior e da pesquisa, que levou o governo angolano a criar em 2007 a Secretaria de Estado do Ensino Superior encarregue da definição de políticas que visam assegurar a gestão, o controlo do desenvolvimento do ensino superior.


Nesse âmbito, foram aprovados instrumentos que traduzem uma visão e uma estratégia do desenvolvimento do ensino superior, em função das necessidades nacionais e dos objectivos de desenvolvimento do milénio.
O Secretário de Estado para o Ensino Superior aproveitou a ocasião para abordar os desafios impostos ao sector que dirige e falar sobre os anseios angolanos, que esperam conseguir a colaboração dos diferentes países e em particular da UNESCO.
A Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, que reúne cerca de mil participantes de 148 países, é um fórum destinado a estabelecer um conjunto de acções internacionalmente aceites que assegurem que o Ensino Superior e a pesquisa desempenhem um papel estratégico na criação e partilha do conhecimento, com vista a um futuro mais sustentável, inclusivo e orientado para o desenvolvimento.

Aviação


TAAG volta a voar na Europa


Após uma interdição de dois anos, a companhia aérea TAAG pode ser autorizada a voltar a sobrevoar o espaço europeu. O consentimento deverá ser confirmado amanhã.
Em Julho de 2007, a empresa foi impedida de circular no espaço aéreo da União Europeia, devido a "sérias deficiências" ao nível da segurança, que foram detectadas nos seus aviões. De acordo com a agência Lusa, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) português adiantou que o Comité de Segurança da Comissão Europeia vai recomendar que a companhia angolana possa retomar os voos entre Luanda e Lisboa.

"O colégio de comissários, que irá reunir brevemente, ao aceitar esta recomendação vai permitir à TAAG, companhia aérea angolana, retomar as operações entre Luanda e Lisboa, comprometendo-se o INAC a fazer inspecções às aeronaves que vão operar os voos nesta rota", esclareceu a entidade portuguesa.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cimeira do G8



Convite a Angola confere maior visibilidade externa e responsabilidade interna


Analistas angolanos destacam que as consequências imediatas da participação de José Eduardo dos Santos na Cimeira do G8 implicam uma maior visibilidade internacional e mais responsabilidade interna. Os especialistas, ouvidos pela agência Lusa, salientam que o convite endereçado ao Chefe de Estado angolano pelo primeiro ministro italiano, Sílvio Berlusconi, para estar presente na reunião de amanhã, em L´Aquila (Itália), deve-se ao crescente papel de Luanda na política mundial . Tal está relacionado com a sua condição de grande produtor de petróleo e o seu papel decisivo no jogo diplomático africano, especialmente na África Austral.

Segundo Justino Pinto de Andrade, docente universitário, sendo Angola actualmente "um parceiro internacional interessante" no que diz respeito ao petróleo, detendo a actual presidência rotativa da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP), releva ainda mais a sua importância nessa parceria.

"Angola não pode ficar de fora na discussão de problemas internacionais, como a crise económica e financeira mundial, por onde passam também os problemas energéticos", prosseguiu o analista, sublinhando, porém, que este convite não pode ser visto na perspectiva pessoal, mas sim "no que ele representa".

Por sua vez, Alcides Sakala, dirigente da UNITA (oposição), acredita que a participação na reunião do G8 vai requerer "maior responsabilidade na política interna, no que diz respeito aos direitos humanos, a necessidade de combate à corrupção, maior transparência nos actos de gestão dos recursos do país, combate à pobreza...".

O analista político Sebastião Isata, antigo vice-ministro das Relações Exteriores, também é de opinião que o papel importante de Angola na geopolítica africana, a presidência da OPEP e a consolidação da democracia angolana, vincada no ano passado com a realização de eleições, constituíram pontos essenciais para o convite.

Para o ministro da Economia de Angola, Manuel Nunes Júnior, o convite surge porque o país possuiu "uma das economias que mais crescem em África" e é, por isso, um importante pólo de atracção para os grandes investidores internacionais. O ministro considerou ainda que se trata de uma oportunidade para Angola manifestar as suas preocupações.

Além de Angola, foram convidados a participar na cimeira outros países africanos, nomeadamente a África do Sul, Argélia, Egipto, Nigéria e Senegal.

Hotelaria

Sector pode contribuir para o OGE




O vice-ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Baptista, defende que o sector necessita de mais investimentos, de forma a ser possível contribuir em maior escala com receitas para o Orçamento Geral de Estado (OGE).

“Com a paz, tem havido uma maior expansão do turismo. Precisamos de mais apoio para que possamos criar mais receitas e condições para o turismo”, apelou o vice-ministro, durante a Assembleia Nacional.

O responsável prosseguiu, referindo que o seu ministério tem apoiado os eventos que se realizam no país, à luz do quadro da programação das actividades do Campeonato Africano das Nações (CAN). No âmbito da organização da competição, o organismo tem efectuado inspecções às unidades hoteleiras e participado em acções nas províncias onde serão disputados jogos, designadamente Luanda, Cabinda, Benguela e Huíla.

O vice-ministro afirmou ainda que o Ministério da Hotelaria e Turismo tem tido um “papel de facilitador” aos agentes que querem construir unidades hoteleiras no país. Em relação à formação de quadros, comentou que o Governo tem projectos de construção de institutos regionais. Porém, devido à crise internacional, optou por desenvolver acções de formação nas províncias onde decorrerão os jogos.


Saúde

OMS visita hospitais do Namibe e da Huíla




O Representante da Organização Mundial da Saúde em Angola, Diosdado Nsue-Milang, iniciou uma visita às unidades hospitalares das províncias do Namibe e da Huíla. Durante cinco dias o dirigente percorre o sul de Angola, com o intuito de conhecer a realidade sanitária local e aproveitar a ocasião para falar sobre o papel da OMS, enquanto conselheiro do governo e coordenador da saúde internacional.
Diosdado Nsue-Milang garantiu que a OMS vai continuar a fortalecer a sua assistência aos Estados Membros para que estes obtenham um nível óptimo de saúde, desde a fase de controlo de doenças à criação de mecanismos de coordenação de políticas e de programas para a melhoria da saúde dos habitantes locais.
O chefe do Departamento de Saúde Pública, o Director Provincial da Saúde em exercício, Franco Mufinda, e os chefes dos programas de saúde pública estiveram em reunião. No final do encontro, o Nsue-Milang esclareceu que o apoio da sua organização vai cobrir todas as áreas que o governo angolano considera como prioritárias, conferindo destaque para a formação e reforço dos recursos humanos para a saúde, e saúde materna e infantil.
Durante a reunião, o representante da OMS inteirou-se da situação sócio-sanitária no Namibe, nomeadamente os dados demográficos e epidemiológicos, a rede sanitária e as principais intervenções em curso.

Energia



Cidade de Tombwa, Namibe, tem nova central térmica


A cidade de Tombwa, na província do Namíbe, vai receber energia eléctrica a partir de uma nova central térmica, construída através de uma parceria com a empresa portuguesa FINERTEC-Energia, anunciou hoje o consórcio construtor.

O novo equipamento vai produzir cerca de 50 GWh e servirá as fábricas de farinha e conserva de peixe, existentes na zona de Tombwa, cidade que no tempo colonial constituía um dos mais importantes pólos industriais de produção dos referidos produtos.

A central pretende assumir um contributo importante para a "eficiência energética e fiabilidade do fornecimento de energia eléctrica", de modo a permitir "a melhoria das condições de vida das populações e o desenvolvimento económico do tecido empresarial da região".

A sua construção esteve ao cargo da ENE (Empresa Nacional de Electricidade de Angola), da ERA (Energias Renováveis de Angola) e da FINERTEC-Energia. O equipamento agrupa as recentes soluções técnicas e operacionais, permitindo a implantação de uma unidade de produção eficiente e segura, cujo modelo pode ser aplicado a outras regiões. O consórcio não adiantou informações sobre o investimento realizado.

CAN2010

Tudo a postos para o CAN


O Executivo de José Eduardo dos Santos afirmou que estão a ser criadas todas as condições para que o CAN seja um sucesso. A garantia foi dada, após o encontro entre o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, o primeiro-ministro angolano, Paulo Kassoma e o ministro da Juventude e dos Desportos, Gonçalves Muandumba. A CAF manifestou algumas preocupações relacionadas com a organização do evento, nomeadamente no que respeita à questão dos voos nocturnos nos aeroportos das quatro cidades e dos vistos para os milhares de adeptos que vão deslocar-se ao país durante o campeonato.

"Tem-se evidenciado uma forte preocupação por parte da CAF, que se relaciona com os vistos de entrada para o nosso país. Vamos saber combinar a defesa dos interesses e da soberania nacional com o CAN. Não vai faltar visto para ninguém que queira vir de forma organizada e previamente comunicada para assistir a competição", assegurou Gonçalves Muandumba.

O responsável esclareceu que "todos os participantes, atletas e dirigentes vão ter os seus vistos, ainda que partam de cidades onde não há embaixadas angolanas". "Tudo está a ser feito para que isso não falte", frisou, contrapondo que se encontram numa zona "onde há algumas dificuldades nos países vizinhos". "Há conflitos, estamos a viver momentos graves a nível do continente, sobretudo do tráfico de droga e tudo isso tem que ser acautelado de modo a que não perturbe o normal funcionamento e a segurança do nosso país", finalizou.



A visita do alto dirigente da CAF serviu igualmente para ultimar pormenores relacionados com a segurança, alojamentos, transportes e protocolos.

Até 30 de Outubro serão entregues os quatro estádios e os campos de treino. A 11 de Novembro será inaugurado o estádio de Luanda e até Dezembro serão inaugurados os restantes localizados nas províncias de Benguela, Huíla e Cabinda.

O Comité Organizador do Campeonato Africano das Nações (COCAN) assina hoje o contrato com a Sport Five, que vai permitir que a organização inicie a sua campanha de marketing internacional.