

"O colégio de comissários, que irá reunir brevemente, ao aceitar esta recomendação vai permitir à TAAG, companhia aérea angolana, retomar as operações entre Luanda e Lisboa, comprometendo-se o INAC a fazer inspecções às aeronaves que vão operar os voos nesta rota", esclareceu a entidade portuguesa.
Convite a Angola confere maior visibilidade externa e responsabilidade interna
Analistas angolanos destacam que as consequências imediatas da participação de José Eduardo dos Santos na Cimeira do G8 implicam uma maior visibilidade internacional e mais responsabilidade interna. Os especialistas, ouvidos pela agência Lusa, salientam que o convite endereçado ao Chefe de Estado angolano pelo primeiro ministro italiano, Sílvio Berlusconi, para estar presente na reunião de amanhã, em L´Aquila (Itália), deve-se ao crescente papel de Luanda na política mundial . Tal está relacionado com a sua condição de grande produtor de petróleo e o seu papel decisivo no jogo diplomático africano, especialmente na África Austral.
Segundo Justino Pinto de Andrade, docente universitário, sendo Angola actualmente "um parceiro internacional interessante" no que diz respeito ao petróleo, detendo a actual presidência rotativa da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP), releva ainda mais a sua importância nessa parceria.
Por sua vez, Alcides Sakala, dirigente da UNITA (oposição), acredita que a participação na reunião do G8 vai requerer "maior responsabilidade na política interna, no que diz respeito aos direitos humanos, a necessidade de combate à corrupção, maior transparência nos actos de gestão dos recursos do país, combate à pobreza...".
Sector pode contribuir para o OGE
O vice-ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Baptista, defende que o sector necessita de mais investimentos, de forma a ser possível contribuir em maior escala com receitas para o Orçamento Geral de Estado (OGE).
Cidade de Tombwa, Namibe, tem nova central térmica
A cidade de Tombwa, na província do Namíbe, vai receber energia eléctrica a partir de uma nova central térmica, construída através de uma parceria com a empresa portuguesa FINERTEC-Energia, anunciou hoje o consórcio construtor.
A central pretende assumir um contributo importante para a "eficiência energética e fiabilidade do fornecimento de energia eléctrica", de modo a permitir "a melhoria das condições de vida das populações e o desenvolvimento económico do tecido empresarial da região".
A sua construção esteve ao cargo da ENE (Empresa Nacional de Electricidade de Angola), da ERA (Energias Renováveis de Angola) e da FINERTEC-Energia. O equipamento agrupa as recentes soluções técnicas e operacionais, permitindo a implantação de uma unidade de produção eficiente e segura, cujo modelo pode ser aplicado a outras regiões. O consórcio não adiantou informações sobre o investimento realizado.
Tudo a postos para o CAN
O Executivo de José Eduardo dos Santos afirmou que estão a ser criadas todas as condições para que o CAN seja um sucesso. A garantia foi dada, após o encontro entre o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, o primeiro-ministro angolano, Paulo Kassoma e o ministro da Juventude e dos Desportos, Gonçalves Muandumba. A CAF manifestou algumas preocupações relacionadas com a organização do evento, nomeadamente no que respeita à questão dos voos nocturnos nos aeroportos das quatro cidades e dos vistos para os milhares de adeptos que vão deslocar-se ao país durante o campeonato.
"Tem-se evidenciado uma forte preocupação por parte da CAF, que se relaciona com os vistos de entrada para o nosso país. Vamos saber combinar a defesa dos interesses e da soberania nacional com o CAN. Não vai faltar visto para ninguém que queira vir de forma organizada e previamente comunicada para assistir a competição", assegurou Gonçalves Muandumba.
O responsável esclareceu que "todos os participantes, atletas e dirigentes vão ter os seus vistos, ainda que partam de cidades onde não há embaixadas angolanas". "Tudo está a ser feito para que isso não falte", frisou, contrapondo que se encontram numa zona "onde há algumas dificuldades nos países vizinhos". "Há conflitos, estamos a viver momentos graves a nível do continente, sobretudo do tráfico de droga e tudo isso tem que ser acautelado de modo a que não perturbe o normal funcionamento e a segurança do nosso país", finalizou.
A visita do alto dirigente da CAF serviu igualmente para ultimar pormenores relacionados com a segurança, alojamentos, transportes e protocolos.
Até 30 de Outubro serão entregues os quatro estádios e os campos de treino. A 11 de Novembro será inaugurado o estádio de Luanda e até Dezembro serão inaugurados os restantes localizados nas províncias de Benguela, Huíla e Cabinda.