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terça-feira, 7 de julho de 2009

Cimeira do G8



Convite a Angola confere maior visibilidade externa e responsabilidade interna


Analistas angolanos destacam que as consequências imediatas da participação de José Eduardo dos Santos na Cimeira do G8 implicam uma maior visibilidade internacional e mais responsabilidade interna. Os especialistas, ouvidos pela agência Lusa, salientam que o convite endereçado ao Chefe de Estado angolano pelo primeiro ministro italiano, Sílvio Berlusconi, para estar presente na reunião de amanhã, em L´Aquila (Itália), deve-se ao crescente papel de Luanda na política mundial . Tal está relacionado com a sua condição de grande produtor de petróleo e o seu papel decisivo no jogo diplomático africano, especialmente na África Austral.

Segundo Justino Pinto de Andrade, docente universitário, sendo Angola actualmente "um parceiro internacional interessante" no que diz respeito ao petróleo, detendo a actual presidência rotativa da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP), releva ainda mais a sua importância nessa parceria.

"Angola não pode ficar de fora na discussão de problemas internacionais, como a crise económica e financeira mundial, por onde passam também os problemas energéticos", prosseguiu o analista, sublinhando, porém, que este convite não pode ser visto na perspectiva pessoal, mas sim "no que ele representa".

Por sua vez, Alcides Sakala, dirigente da UNITA (oposição), acredita que a participação na reunião do G8 vai requerer "maior responsabilidade na política interna, no que diz respeito aos direitos humanos, a necessidade de combate à corrupção, maior transparência nos actos de gestão dos recursos do país, combate à pobreza...".

O analista político Sebastião Isata, antigo vice-ministro das Relações Exteriores, também é de opinião que o papel importante de Angola na geopolítica africana, a presidência da OPEP e a consolidação da democracia angolana, vincada no ano passado com a realização de eleições, constituíram pontos essenciais para o convite.

Para o ministro da Economia de Angola, Manuel Nunes Júnior, o convite surge porque o país possuiu "uma das economias que mais crescem em África" e é, por isso, um importante pólo de atracção para os grandes investidores internacionais. O ministro considerou ainda que se trata de uma oportunidade para Angola manifestar as suas preocupações.

Além de Angola, foram convidados a participar na cimeira outros países africanos, nomeadamente a África do Sul, Argélia, Egipto, Nigéria e Senegal.

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