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Angola'in à venda em Portugal e Angola

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A 1ª edição 2012 da Angola'in é pura sedução! Disponível em Angola e Portugal, a revista marca o seu regresso ao bom estilo das divas: com muito glamour e beleza. Uma aposta Comunicare que reserva grandes surpresas para os seus leitores

terça-feira, 20 de abril de 2010

Inovação&Desenvolvimento

Inovações que vão mudar o mundo



2010 é portador de novas esperanças para a área de Inovação & Desenvolvimento (I&D). A legião de novos sectores dignos de progresso que serão alvo de transformações é, cada vez mais, extensa. Dir-se-á cruciais, se representam a base da luta contra as doenças, a melhoria dos transportes e a gestão eficiente da energia; lúdicos e culturais caso ampliem os nossos objectos de lazer e incrementem as novas tecnologias. A Angola’in seleccionou para si as descobertas que vão marcar os próximos anos, isto porque a tecnologia faz parte da nossa vida e vai mudando as nossas necessidades à medida que também vai evoluindo. A lista das inovações com potencial de mudança sobre a forma como as pessoas trabalharão e viverão e jogarão é hoje inimaginável. Para começar, as tecnologias de poupança de energia solar serão utilizadas no asfalto, nas tintas e até nas janelas. No próximos cinco anos, a energia solar será uma opção acessível para si e para os seus vizinhos, de acordo com o terceiro relatório anual «IBM Next Five in Five». Actualmente, os materiais e os processos para produzir células solares conversíveis em energia solar são demasiado caros e não permitem uma adopção generalizada. Com a criação de células solares «thin-film» a situação vai inverter-se, na medida em que estas células são cem vezes mais finas que as células de silicone e podem ser produzidas a preços mais baixos.


Transporte ecológico

Veículos eléctricos. Esta é a grande aposta do sector automóvel. Uma tendência confirmada pelas grandes marcas. A PSA Peugeot-Citroen irá lançar, ainda este ano, o seu iOn; a BMW deverá seguir-lhe o exemplo e testar o seu Mini E em França, enquanto a Renault já anunciou o lançamento de quatro novos modelos entre 2011 e 2012. Informações que despoletaram o interesse do mercado por este tipo de viaturas, considerado até ao momento como incerto, pelo menos a médio prazo. Apesar da previsão de forte investimento, crê-se que os carros eléctricos não ultrapassem os 3 a 5% no total de vendas a nível mundial até 2020-2025. Carlos Ghosn, CEO da Renault, mostra-se mais confiante, acreditando que estas viaturas poderão representar 10% da escolha de compra relativa a novos veículos nos próximos dez anos. Indiscutivelmente, o motor eléctrico permite um melhor rendimento energético e não emite nenhum gás poluente. Mas subsistem muitas dúvidas quanto à sua autonomia, uma vez que as existentes são insuficientes e, igualmente importante, demoram muito tempo a carregar, não existindo ainda infra-estruturas adaptadas para o recarregamento necessário. Nesse sentido, é evidente que o problema reside na duração da bateria. Se todos concordamos com o facto da bateria tipo lítio-ião ser a que oferece maior autonomia, logo melhor perfomance, também sabemos que para que este tipo de veículos se imponha como uma boa escolha de compra, estas devem ser práticas, de fácil carregamento e maior duração. Actualmente, as mesmas custam entre 12 mil e 15 mil euros, o que faz aumentar e elevar consideravelmente o preço de um simples automóvel ligeiro, equiparando-o muitas vezes ao nível dos melhores veículos de marca a gasolina. No Japão, por exemplo, o i-Miev da Mitsubishi é vendido a 30 mil euros! No entanto, vários construtores europeus garantem que será vendidos a preços mais baixos. Espera-se que os primeiros modelos saiam para o mercado já em Abril. Resta outra pergunta pertinente, os carros eléctricos irão possibilitar uma utilização mais barata? Sim, respondem as marcas, pois enquanto o preço do barril de petróleo aumenta, o das baterias baixa. As estimativas são, por isso, optimistas. Calcula-se que, até 2020, o custo de utilização de um veículo eléctrico seja 24% inferior ao de um automóvel normal. Mais uma vez, se coloca a questão de poder recarregar mais e melhor a bateria. Uma das alternativas mais viáveis para combater este problema é possibilitar a troca de baterias nas estações de serviço das auto-estradas. Está previsto o aumento de locais onde o utente poderá recarregar e trocar as mesmas, com facilidade de acesso. Razão pela qual, a sociedade Better Place, associada da Renault, espera comercializar 100 mil Fluence ZE eléctricos, em Israel e na Dinamarca, a partir de 2011. Contudo, para que estas infra-estruturas avancem será necessário bastante dinheiro. Uma estação de recarregamento rápido custa, segundo a Renault, cerca de 10 mil euros e uma estação de troca de baterias é em média 40 a 50 vezes mais cara.


Mapa genético

Poderá surpreênde-lo, mas ao que tudo indica terá, nos próximos anos, uma “bola de cristal” para saber o estado da sua saúde. Dentro de cinco anos, o seu médico será capaz de fornecer um mapa genético que lhe dirá que riscos de saúde enfrentará e quais poderá evitar durante a vida, baseando-se no seu DNA. E tudo isto por menos de 200 dólares (cerca de 155 euros). Desde que os cientistas descobriram como mapear o genoma humano, novas portas se abriram no sentido de desvendar os segredos dos nossos genes e, assim, prever tratamentos de saúde. Os médicos, por um lado, poderão utilizar esta informação para recomendar mudanças nos estilos de vida e de comportamentos. As empresas farmacêuticas, por seu lado, poderão desenvolver novos e eficientes medicamentos personalizados, à medida das necessidades de cada paciente. Neste contexto, o mapa genético transformará radicalmente a saúde e ajudá-lo a tomar melhor conta de si.




Novas tecnologias

Outra inovação será o poder falar para a Internet e esta responder-lhe. A forma de aceder vai alterar-se radicalmente nos próximos anos. No futuro, será capaz de surfar num modo mãos-livres, recorrendo apenas à voz e deixando de ser necessário o teclado, por exemplo. As novas tecnologias mudarão a forma como as pessoas criam, constroem e interagem com os sites de informação e comércio electrónico, na medida em que a voz substituirá o texto. Imagine enviar e responder a emails e mensagens instantâneas sem escrever. Terá a capacidade de procurar verbalmente na Internet a informação e recebê-la de volta, como se estivesse a ter uma conversa com a rede. Poderá ter as suas próprias assistentes digitais de compras. Já alguma vez lhe aconteceu estar numa loja com dúvidas e não encontrar ninguém que o ajude procurar o que precisa? E os amigos já lhe disseram que determinada roupa fica-lhe mesmo bem? Dentro em breve os consumidores confiarão muito em si mesmos e nas opiniões dos seus pares para tomar decisões relativamente às compras que fazem, não esperando pela ajuda dos assistentes de loja. Uma combinação de novas tecnologias e da nova geração de aparelhos móveis trará progressos significativos à experiência de comprar. Por fim, mas não menos importante: esquecer-se tornar-se-á uma memória distante. O excesso de informação não o deixa dormir? Esqueça-a. Nos próximos cinco anos será muito mais fácil lembrar-se do que comprou na mercearia ou que tarefas têm de ser feitas, com quem falou numa conferência, quando e onde combinou encontrar-se com um amigo ou que produto viu publicitado no aeroporto. Tudo isso será possível porque os detalhes da vida do dia-a-dia serão gravados, guardados, analisados e disponibilizados por aplicações inteligentes portáteis e estáticas, no momento e lugar apropriados.




IN&OUT

Em 2050 seremos nove biliões de seres humanos no planeta. Mas, quando chegarmos à metade do século XXI, que incríveis inventos terão surgido e farão parte do nosso dia-a-dia? Quais as coisas a que já estamos habituados e que terão deixado de existir? O escritor Richard Watson, autor do livro "Future Files: A History of the Next 50 Years", tem alguns previsões. Prevê, por exemplo, que a próxima década será agitada. Morrem as bibliotecas, o email, o DVD... Por outro lado, começaremos a conviver com cirurgias robóticas, olhos artificiais e ossos de plástico... Apresentamos, por isso, algumas das suas sugestões. Ele próprio pede para que não se leve tudo tão a sério - até porque, como se sabe, o futuro é incerto. Watson estuda o impacto das tendências tecnológicas na elaboração de estratégias a longo prazo. A sua publicação mais recente intitula-se "2008+ Ten Trends: Predictions & Provocations", com dez tendências emergentes que terão impacto nas nossas vidas num tempo próximo. As visões futuristas sobre o que irá surgir e o que desaparecerá apresentam duas propostas na linha do tempo, sugerindo quais tecnologias irão nascer e quais as que desaparecerão até 2050. Eis a sua versão para o "Túnel do Tempo”. Divirta-se a imaginar!



Inovações

2008-1010 - Computadores ‘vestíveis’, cosméticos inteligentes

2011-2020 - Cirurgia robótica, computador DNA, espelhos digitais, internet sensorial, jornais em e-paper, máquinas de sonho, olhos artificiais, ossos de plástico, pen-drive de 150 GB, sensores de verdade, sistema de reserva para auto-estradas, telefones descartáveis, via lunar

2021-2030 - Bactérias sintéticas, carros auto-dirigidos, escadaria espacial, escolarização acelerada, estações de abastecimento de hidrogénio, férias virtuais, nanobebidas, nanopílulas, portas com reconhecimento facial, prisões offshore, reforço de memória para humanos, robô-babysitter, tubo gravitacional

2031-2040 - Créditos individuais de poluição, desintegrador, dietas à base de genes, drogas intensificadoras de realidade virtual, fábricas espaciais, fax 3D, impressoras tridimensionais, moeda única global, países-prisões, papel de parede em vídeo, pastas de dentes nanobóticas, vias de circulação auto-reparadoras

2041-2050 - Cartão de identificação global, cérebro artificial, comércio de reputações, download de memória humana, eleições globais, homem em Marte, identificação biométrica compulsória, insectos robóticos, manto de invisibilidade, marchas virtuais de protesto, mineração espacial, misturador de DNA, rebocador espacial, residências que se limpam por si, roupa de controlo de stress, sistema global de imposto único, spray de invisibilidade, substituto para o sono, transplante de cérebro, trocas de bebés, cidades silenciosas





Extinções

2001-2010 - Brinquedos de madeira, cartões perfurados, clima normal, máquinas fotográficas polaroid, soberania nacional

2011-2020 - Agências de correio, reforma, atendimento ao cliente, bibliotecas, Blackberry, pesquisa baseada em texto, catálogos de lista telefónica, cinzeiros, DVD, email, internet com teclado, linhas de telefone fixo convencional, lojas de aluguer de vídeo e DVD, marketing directo, perder-se, publicidade em outdoors estática, recepcionistas, televisores de tubo de raios catódicos

2021-2030 - Artesãos, computadores desktop, Copyright, auto-estradas gratuitas, rugas, sindicatos

2031-2040 - Chaves, classe-média, moedas, parto natural, petróleo, veículos movidos a petróleo

2041-2050 - Cegueira, emissões de carbono, espaços públicos gratuitos, moedas nacionais, papel-moeda, surdez, tarefas domésticas

2051-2060 - Cirurgia plástica cosmética, dor física, estados nacionais, morte


Nanotecnologia: sabe o que é?

As principais empresas e investigadores de todo o mundo participam com sucesso de todas as indústrias-chave, facto que não os permite ficar indiferentes à nanotecnologia, considerada a verdadeira tecnologia do futuro, pois possibilita armazenar, cada vez mais, informações em discos rígidos, cada vez menores, que são aplicados, por exemplo, em janelas fotovoltaicas, em materiais utilizados pela indústria automóvel na fabricação de motores e carrocerias ultraleves ou em articulações artificiais, com um tratamento especial da superfície que as tornam menos agressivas ao corpo humano. Estima-se que, grosso modo, um mesmo número de empresas dos EUA e da Europa se ocupa com estudos nesta área. Também no sector diversificado da biotecnologia já actuam mais de 600 empresas. Trata-se do desenvolvimento de novos métodos e processos na biotecnologia e na biomédica, na pesquisa de biomateriais, na indústria alimentar, no combate às pragas ou de pesquisas inovadoras nas indústrias farmacêutica e química. A nanotecnologia permite-nos caracterizar e estruturar novos materiais com uma precisão de nível atómico, levando a materiais tão superiores aos existentes no passado, como o aço foi superior ao ferro e o ferro superior ao bronze. Materiais nanoestruturados prometem ser mais fortes e mais leves que os materiais convencionais. O que trará inumeráveis impactos benéficos, de carros e aviões mais seguros e mais eficientes no uso do combustível, a malas que suportem a manipulação das bagagens nos aeroportos! Mas a resistência é apenas uma propriedade entre outras. Desenhar materiais com precisão atómica permitirá um controlo nunca antes obtido sobre as suas propriedades eletrónicas, magnéticas, ópticas e térmicas - de facto, quaisquer propriedades que desejemos intensificar. Esteja atento!

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