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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Economia

Ricardo Salgado defende criação de eixo Atlântico entre Portugal, Brasil e Angola


O presidente do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Salgado, defendeu em Luanda que o eixo Atlântico constituído por Portugal, Brasil eAngola pode ser um motor de inversão da crise mundial.

Na inauguração do novo edifício construído pela Escom em Luanda, que integra o GES, que teve lugar na noite de terça-feira, Ricardo Salgado manifestou-se "confiante" de que esforços conjugados entre Brasília, Luanda e Lisboa podem resultar em mais capacidade de atracção de capitais para investir em Angola.

Ricardo Salgado referiu que o mundo desde 2008 teve uma contracção, "uma crise económica violentíssima" de que a sua geração não tem memória, mas disse que há sinais concretos de recuperação, afirmando o exemplo de Portugal, que é "um dos sete países europeus" com taxas de crescimento positivas, "apesar de pequenas".

"Essa crise está a evoluir de forma mais favorável, os indicadores são melhores agora, quer nos EUA quer na Europa", notou, lamentando que, "infelizmente", os investidores orientem os seus capitais para os países que mais crescem, nomeadamente os EUA e a Europa, que "continuam a investir preferencialmente na Ásia".

Mas, reforçando a ideia de constituição de um eixo Atlântico "bem coordenado" constituído pelo Brasil, Portugal e Angola, podem ser criadas condições para "inverter esta tendência" e conseguir "atrair fluxos de capitais mais significativos para investir em Angola".

Para isso, Ricardo Salgado pediu uma "coordenação mais perfeita" e elogiou a prioridade do Brasil em investir em África, como o prova os investimentos das empresas brasileiras em Angola e Moçambique.

"Portugal, país pequeno e periférico da Europa, tem a capacidade de se relacionar melhor que qualquer um com África e a América Latina. Portugal é procurado por investidores europeus e norte-americanas para investimentos em Angola e Brasil", disse.

"É importante que a China mantenha o investimento em Angola mas é fundamental que o mundo ocidental, nomeadamente o eixo Atlântico, [consiga] desenvolver-se e possa contribuir para orientar capitais para Angola", apontou.

Ricardo Salgado esteve terça-feira à noite na inauguração do edifício Escom, apresentado como o mais alto da capital angolana , com 24 andares e 102 metros de altura, que custou 135 milhões de dólares (94,5 milhões de euros) e foi construída pela portuguesa Teixeira Duarte.

Iniciado em 2004, o Edifício Escom levou 48 meses a ser concluído e tem uma área de construção de 50 mil metros quadrados, divididos em sectores de escritórios, com 16 mil metros quadrados, habitacional, comercial e com seis pisos subterrâneos para estacionamento.

Toda a área posta à venda, a um preço de 7500 dólares (5250 euros) por metro quadrado, já está entregue.

O edifício da Escom está situado numa das zonas mais nobres de Luanda, entre o Largo do Kinaxixi e o Bairro do Miramar, onde se situam as principais embaixadas no país e onde o Presidente da República tem a sua residência privada.

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