terça-feira, 25 de maio de 2010
Acordo
Desporto
A selecção nacional sénior masculina de ténis de mesa está a participar no Campeonato do Mundo por equipas, a decorrer de 23 a 30 deste mês, na Cidade de Moscovo, na Rússia. Depois de um estágio de aproximadamente 20 dias em Portugal (onde efectuaram vários jogos com equipas lusas), os atletas estrearam-se a ganhar, batendo os homólogos de Madagascar, por expressivos 3-0.
Efeméride

Dia de África assinalado em todo o mundo
O "continente negro" celebra hoje 47 anos desde a criação, em Addis Abeba (Etiópia), da Organização de Unidade Africana (OUA). Foi a 25 de Maio de 1963 que 32 chefes de Estado africanos se reuniram e assinaram uma carta em que os líderes independentes se comprometiam a por fim à subordinação a que o continente estava submetido há séculos. Este acto representou a aceleração do fim da colonização do continente. A OUA (Organização de Unidade Africana).nasceu nesse dia, levando a ONU (Organização das Nações Unidas) a instituir o Dia da Libertação de África, em 1972.
O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas um porcento do produto mundial. Grande parte dos países possui parques industriais poucos desenvolvidos, enquanto outros nem sequer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura. O principal bloco económico é a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formada por 14 países: Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
Para assinalar a efeméride, que este ano tem o lema "2010, ano da paz e da segurança", realizam-se em Angola várias actividades, destacando-se o colóquio internacional, dedicado "A Paz e Segurança em África", a decorrer no Centro de Convenções Talatona, em Luanda.
Constatação

Sociedade
segunda-feira, 24 de maio de 2010
África
O analista de relações internacionais Filipe Olímpio defendeu hoje, no Huambo, o maior protagonismo institucional da União Africana (UA), para fazer face aos inúmeros problemas com que os países membros ainda se debatem.
Em entrevista à Angop, a propósito do Dia de África, que se assinala amanhã, o especialista explicou que a situação se reflecte negativamente, nomeadamente ao nível da fraca intervenção da organização na promoção da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento socioeconómico dos Estados. Filipe Olímpio sustentou que o actual orçamento anual da União Africana (130 milhões de dólares) é ínfimo e, no seu entender, condiciona a prestação de ajuda aos países assolados por calamidades naturais, ao movimento de diplomatas para mediar conflitos e à manutenção de um exército de manutenção de paz.
O analista aproveitou a ocasião para condenar o facto de alguns países membros da União Africana não pagarem atempadamente as suas quotas anuais (50 mil dólares), causando transtornos para a realização das suas actividades.
Filipe Olímpio elogiou os esforços empreendidos pelos Governos para o desenvolvimento social e económico dos países do continente, realizações que concorrem para a melhoria de vida dos seus habitantes.
Banca
Abanc parceira do Governo
O secretário de Estado para a Coordenação Económica, Job Graça, revelou que a Associação Angolana de Bancos (Abanc) tem sido um parceiro importante do Governo na formulação de políticas e medidas nos domínios cambial e monetário, visando o desenvolvimento do sistema financeiro nacional.
Job Graça defendeu que se verifica actualmente um claro aprofundamento progressivo da integração da economia nacional na economia mundial, tal como se pode constatar na recente classificação do risco soberano de Angola pelas agências de rating Fithc, Moodys e Standard and Poors.
A classificação tem o potencial de alargar as fontes e de reduzir os custos de financiamento internacional do Executivo e das empresas. Para o responsável, em declarações à Angop, o novo contexto vai exigir dos bancos nacionais o aumento da sua eficiência, de modo a desempenhar cada vez melhor as suas funções de intermediação e alocação eficiente de recursos nacionais e contribuir progressivamente para um maior desenvolvimento do sistema financeiro nacional.
Garantiu que a Abanc continuará a contar com a parceria do Executivo, porque o desenvolvimento e o aprofundamento do sistema financeiro nacional são imprescindíveis aos objectivos do Governo que consistem na estabilidade macroeconómica, crescimento, geração de empregos, diversificação económica e desenvolvimento sustentável, de modo a melhorar progressivamente as condições de vida das famílias angolanas.