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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Diplomacia


Vice-presidentes discutem reforço da cooperação bilateral


Os vice-presidentes das repúblicas de Angola e Popular da China, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e Xi Jinping, respectivamente, reuniram-se a meio da manhã de hoje, terça-feira, em Shanghai, para discutir assuntos relacionados com o reforço da cooperação entre os dois estados.
Em declarações à imprensa angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos referiu que se tratou de um encontro positivo de cortesia, que serviu para analisar as relações existentes e perspectivar o intercâmbio entre os dois Estados. “A cooperação bilateral com a China tem resultados positivos e, no encontro, as duas partes se comprometeram em reforçar estes laços para obter resultados ainda melhores”, salientou.
Declarou que entre Estados o relacionamento é bom, mas pretende-se evoluir para as parcerias público/privadas e privadas. "A China está a crescer. Tem uma experiência bastante grande que Angola quer aproveitar", sustentou, frisando que Angola, devido ao longo conflito armado, necessita de crescer e depressa.
Acompanharam o vice-presidente da República ao encontro, a ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, a secretária de Estado da Cooperação, Exalgina Gambôa, o embaixador de Angola na China, João Bernardo, e a comissária de Angola na Expo Shanghai 2010, Albina Assis.
A visita de cinco dias à China termina hoje.

Sociedade

Reformulação do Código da Família em debate


A chefe de departamento provincial de Benguela da Promoção da Mulher, Ilda Águas, manifestou-se ontem, segunda-feira, optimista quanto à revisão do Código da Família, acreditando que este consiga incentivar os angolanos a consciencializarem-se da necessidade do reconhecimento da união de facto.
Em entrevista à Angop, a propósito da anunciada reformulação da actual lei por parte do Ministério da Família e Promoção da Mulher, é possível que o código incite as pessoas que vivem juntas há mais de três anos a ir às conservatórias para reconhecer a relação, a fim de que numa eventual separação haja maior responsabilidade do marido em relação aos filhos e à mulher.
“Há sempre casamentos, mas se nota, na sociedade, uma baixa cultura de adesão ao reconhecimento da união de facto, que exige um tempo de convivência ininterrupta de três anos”, salientou, explicando que o alheamento dos cônjuges em relação a esta matéria se deve ao desconhecimento da lei.
Admitiu que a revisão da lei tratará benefícios às famílias, pelo que defende a importância da introdução de medidas punitivas mais rigorosas sobre os casos de fuga à paternidade e de maternidade que se registam no país. “Acredito que a reformulação do código de família traga algum mecanismo que leve a que as pessoas tomem maior consciência sobre seus deveres e direitos, corrigindo tudo quanto está mal e estimulando a harmonização das famílias angolanas”, expressou.
De acordo com Ilda Águas, o actual código da família apresenta lacunas que o tornam inadequado às exigências que o país vive nos últimos tempos no domínio do desenvolvimento social, motivo pelo qual essa alteração surge para o conformar à realidade presente.



Desporto

Huambo recebe Grande Prémio Internacional de automobilismo


O presidente dos Legionários do Planalto Moto Clube, Nuno Araújo, anunciou hoje à Angop que a província do Huambo vai realizar o Grande Prémio Internacional em automobilismo e motociclismo "Cidade do Huambo", em 2012. A prova visa assinalar o centenário do aniversário da cidade, fundada a 21 de Setembro de 1912.
Nuno Araújo considerou o desenvolvimento da modalidade de "progressivo", negando a possibilidade do grande prémio "Cidade do Huambo" passar, a partir de 2012, a ter uma periodicidade bi-anual. "O actual estado da modalidade na província é progressivo, devido à adesão de praticantes e da população nas provas programadas", afirmou, realçando a necessidade de uma maior aposta e empenho dos empresários e agentes desportivos no desenvolvimento da modalidade.
Um dos promotores da modalidade na província, Miguel Augusto, por sua vez, manifestou uma opinião diferente. O responsável defendeu o estado actual da modalidade "está muito aquém do desejado" e que a mesma "não se fazer sentir na província", pelo que é necessário um maior apoio e colaboração das forças vivas da sociedade para que a modalidade na província deixe de funcionar na base de um núcleo e possa ter uma associação.
“A província tem um historial muito intenso no desporto motorizado desde a era colonial, quer a nível do país como internacional" sublinhou, sustentando a sua afirmação com a realização, nos meses de Agosto, das então corridas "Seis Horas do Huambo" que reuniam pilotos angolanos e estrangeiros antes da independência de Angola.
Considerou que a falta de financiamentos constitui uma das principais dificuldades para a realização de competições locais. "Na prova que realizámos em alusão aos 98 anos de existência da cidade do Huambo, contámos apenas com apoio do governo da província", asseverou. Abordou igualmente a necessidade de construção de mais pistas para o desporto motorizado, principalmente na província do Huambo que não dispõe de tão importante infra-estrutura indispensável para o desenvolvimento da modalidade.

Turismo


Sinergias entre publico-privadas impulsionam sector


A junção de sinergias entre o Governo e a classe empresarial nacional tem permitido, nos últimos oito anos, a elevação do quadro de investimentos e a melhoria dos serviços na área do turismo nacional. De acordo com o porta-voz do Ministério da Hotelaria e Turismo, Paulo King, em declarações à Angop, à margem da gala dedicada à comemoração do Dia Mundial do Turismo Mundial, as acções em prol do desenvolvimento do turismo nacional têm melhorado ao longo dos últimos anos. No entanto, reconhece que existem ainda algumas debilidades.
“Hoje assistimos à inauguração de pelo menos um hotel por mês em distintos pontos do país. Isto demonstra que existe confiança por parte do empresariado local e não só”, referiu o porta-voz, que destacou o papel do Governo na criação de infra-estruturas e na melhoria das vias de comunicação.
Paulo King explicou que o quadro actual (investimentos, movimentação ou rotação turística) em nada se compara com um passado recente, marcado por uma certa letargia em função do contexto de guerra que o país vivia e que não permitia a aplicação de investimentos fortes, nem a circulação de pessoas e bens. "Actualmente, as famílias angolanas já conseguem deslocar-se sem sobressaltos pelo interior do país e conhecem novos pontos, facto que vai sendo já explorado por muitos cidadãos, com muitos ou poucos recursos financeiros", observou.
Porém, o responsável alertou para a necessidade de se ter em conta o Homem, no quadro dos vários processos educativos e de capacitação técnica que se procuram implementar nas sinergias que se congregam entre o sector privado e o Governo. Desta forma, o representante explicou que estaria a trabalhar para a geração de um turismo sustentável, capaz de gerar empregos, de criar novas perspectivas de vida e de participar, de forma efectiva, na vida económica do país.
De acordo com dados do sector hoteleiro, em 2009 e primeiro semestre de 2010, foram construídos mais de 30 hotéis em Angola, quer na capital, quer no interior do país, enquanto o número de turistas ascendeu de 290 mil para mais de 400 mil visitantes por ano.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Política


Executivo define prioridades

O Executivo angolano reafirmou hoje, segunda-feira, em Shanghai, que há necessidade de financiamento chinês para o desenvolvimento da economia de Angola, garantindo condições de segurança ao investimento privado.
Segundo o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, “reconhecendo a actual capacidade económica da China, no contexto mundial, em muito pode contribuir para o desenvolvimento sustentável de Angola nos mais variados domínios”.

Fernando da Piedade Dias dos Santos proferiu estas declarações na cerimónia de abertura do Fórum sobre Oportunidades de Negócio em Angola, que decorre em Shanghai (China).

De acordo com a Angop, o vice-presidente apontou como principais prioridades do Executivo para o crescimento e desenvolvimento da economia os sectores da educação, saúde, energia, águas, infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias, agricultura, pescas e indústria transformadora.

Referiu que a crise financeira mundial reflectiu-se negativamente no progresso económico que Angola estava a registar, exercendo pressões sobre a demanda interna e estrangulando a oferta de bens e serviços.

Adiantou que, neste contexto, não foi possível reduzir a taxa da inflação abaixo dos dois dígitos, como constava do programa do Executivo. “Pese embora o actual cenário da economia mundial, o Executivo angolano continua a envidar esforços no sentido de atenuar o impacto da crise financeira internacional, perspectivando uma taxa de crescimento na ordem dos 6% e uma taxa de crescimento populacional de 3%.”, afirmou, adiantando que com este cenário “estão garantidas as condições de segurança para o investimento privado”. Realçou que a assinatura do acordo de cooperação económica, técnica e científica entre as Repúblicas de Angola e Popular da China em 2004 permitiu o incremento das transacções económicas, com resultados cada vez mais visíveis, sobretudo no domínio do petróleo e da edificação de infra-estruturas.

Sublinhou que desde o alcance da paz a 4 de Abril de 2002, o Executivo tem envidado consideráveis esforços para a criação de condições adequadas para um ambiente macro-económico favorável, com realce o reforço da capacidade institucional e a aprovação do pacote legislativo para incentivar e proteger o investimento privado.

O vice-presidente afirmou que a economia angolana em 2002 registou taxas de inflação até três dígitos, tendo o Executivo nos anos subsequentes implementado um programa de consolidação macro-económica, garantindo a estabilidade monetária e cambial, a redução da inflação e a reabilitação de infra-estruturas.

O programa contemplava também a diversificação e aumento da produção interna de bens e serviços, a revitalização da economia rural, o restabelecimento dos circuitos económicos em todo o território nacional, o aumento dos níveis de emprego e melhorias progressivas na remuneração do trabalho, contribuindo para o processo de recuperação da economia e o combate à pobreza.

Diplomacia

Vice-presidente espera por parceria entre empresários angolanos e chineses


O vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, explicou à imprensa que está expectante quanto ao Fórum sobre Oportunidades de Negócios em Angola, que decorre hoje, segunda-feira, em Shanghai (China). O dirigente espera que o evento permita estabelecer parcerias entre empreendedores angolanos e chineses.

Fernando da Piedade Dias dos Santos discursou na cerimónia de abertura do fórum, que decorre sob o lema “ Pela diversificação da economia”, e aproveitou a ocasião para lançar o repto para que no decurso do evento se contemplem propostas e soluções para a participação activa das instituições financeiras e das empresas nos projectos de diversificação da economia angolana.

Abordou ainda da necessidade de, a nível do fomento do empreendedorismo, se estabelecerem parcerias público-privadas que permitam a transferência de conhecimentos e de práticas modernas de gestão.

Participam no fórum membros do Executivo angolano, autoridades chinesas e empresários dos dois países.

Segurança

Paulo de Almeida satisfeito com recuperação de equipamentos policiais

O segundo comandante geral da Polícia Nacional, o comissário chefe Paulo de Almeida, enalteceu o esforço do governo da província do Bié, consubstanciado na recuperação e construção das infra-estruturas policiais ao nível da região. O responsável destacou o empenho do executivo do Bié, sublinhando que o mesmo está a contribuir para a melhoria da prestação dos serviço dos polícias, garantindo a ordem e tranquilidade no seio da população.
Encorajou igualmente o Governo, a continuar com o mesmo dinamismo, de forma a contribuir no desenvolvimento acelerado desta região bem como no incremento da qualidade da prestação de serviço da sua corporação.
Inserida na agenda da visita que efectua à província do Bié, o comissário chefe da Polícia Nacional manteve encontro com a governadora local em exercício, Ana Maria M'vuay, assim como com a comissão provincial de desarmamento da população civil. Visitou igualmente a direcção provincial de viação e trânsito, a unidade da polícia fiscal e a direcção provincial da investigação criminal, o comando da unidade operativa, entre outras instalações.