
Os efectivos da Polícia Nacional, que actuam na área de educação moral e cívica, concluíram, hoje, no Bié, uma acção formativa sobre formas, componentes da comunicação e jornalismo policial.
As províncias do Huambo e do Cunene inauguram esta semana os serviços locais da Provedoria de Justiça. O provedor Paulo Tjipilica deslocou-se hoje às referidas regiões para assistir à tomada de posse dos responsáveis de cada pelouro, que se comprometem a implementar o estabelecido na Lei orgânica da Provedoria de Justiça.
Paulo Tjipilica revelou à Angop que o acto de implantação dos serviços locais, tem como finalidade garantir a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos naquelas áreas. Hoje, no Huambo, será empossado o jurista Gabriel David Saquenha. No Cunene, Dionísio Hifeula, também jurista assume o cargo amanhã. De acordo com as intenções do responsável máximo, os serviços da Provedoria de Justiça não devem confinar-se a Luanda, havendo necessidade de se proceder à "descentralização dos serviços para que os cidadãos possam ter o conforto de se dirigir, dentro das províncias, aos representantes que canalizarão todas as participações à sede da Provedoria de Justiça".
O dirigente encara que os serviços da Provedoria têm que ir ao encontro do cidadão, sobretudo nas províncias mais distantes, acudindo o cidadão com menos possibilidades de se deslocar a Luanda. Paulo Tjipilica explicou que a abertura dos serviços naquelas regiões foi antecedida de sessões de esclarecimentos dos propósitos e tarefas acometidas.
O provedor referiu que as províncias do Huambo e Cunene foram seleccionadas para instalação dos serviços porque responderam com maior celeridade e proporcionaram identificação de espaços, sendo detentoras de recursos humanos disponíveis para poderem assumir as responsabilidades.
As próximas províncias a acolher os mesmos serviços serão Benguela e Kwanza Sul, onde também já foram identificados os espaços e alguns recursos humanos.
A ZON tem tudo a postos para distribuir televisão por subscrição, em Angola. A operação financeira para entrar no país está montada, através da holandesa Teliz, que comprou 30 por cento da Finstar. A operação, segundo o relatório de contas da operadora, está "condicionada" por regras da lei angolana. O relatório semestral de contas indica que a operadora liderada por Rodrigo Costa comprou "a 25 de Março de 2009, cem por cento da holandesa Teliz Holding B.V.", empresa gestora de participações que será o veículo financeiro para a ZON entrar em Angola.
O documento revela que a Teliz, adquiriu, por sua vez, no segundo trimestre deste ano, "30 por cento do capital da Finstar - Sociedade de investimentos e Participações", "aquisição condicionada à verificação de algumas condições de acordo com a Lei Angolana", pelo que o negócio depende (e consequentemente o arranque do serviço de televisão por subscrição (via satélite)) de autorizações angolanas.
Os primeiros 20 professores portugueses já se encontram no país para preparem o arranque do ano lectivo. Este grupo encabeça um conjunto de 200 docentes, que foram prometidos por José Sócrates, durante uma visita a Luanda em, 2008.
O vice-ministro da Educação angolano, Pinda Simão, anunciou que as duas dezenas de professores chegaram na última semana e vão começar a leccionar em Fevereiro de 2010, período em que arranca o ano lectivo em Angola, nas províncias de Benguela e Namibe. "Estamos a regular a sua vinda em função da disponibilidade de alojamento, o processo teve início e vai continuar. A pretensão é alcançar os 200 professores nos próximos anos", confirmou.
O dirigente explicou que a chegada dos restantes professores deverá decorrer de forma gradual, uma vez que a situação depende das condições de alojamento nas províncias do Moxico e do Cunene, regiões inseridas no projecto.
O projecto de cooperação prevê ainda a formação de professores angolanos de nível médio, que terão a missão de melhorar a qualidade do ensino primário em Angola. "Queremos melhorar a qualidade do ensino primário e queremos reforçar a formação de professores para que possamos contar com especialistas à altura para assegurar um ensino primário de qualidade", frisou Pinda Simão.