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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Segurança

Polícia recebe formação sobre comunicação






Os efectivos da Polícia Nacional, que actuam na área de educação moral e cívica, concluíram, hoje, no Bié, uma acção formativa sobre formas, componentes da comunicação e jornalismo policial.
O certame durou três dias e abordou temas como a importância dos desportos e da ética no seio policial, metodologias do trabalho de formação de grupo de estudo de educação moral e cívica e patriótica e elaboração de história policial.
O plano curricular incluiu ainda metodologias de elaboração de relatórios, actividades práticas e especificas, constituição de equipas de recreação e desportivas. A formação destinou-se a todos os efectivos das unidades policiais das áreas vizinhas.
O comandante da Polícia Nacional no Bié, o sub-comissário Filipe Barros Espanhol, mostrou-se satisfeito com o empenho demonstrado pelos formandos na educação moral e cívica dos agentes, esperando-se que estes possam contribuir para a mudança das mentalidades.
O responsável, além de defender o contributo do referido departamento para melhorar as estratégias de trabalho, aconselhou os membros da Polícia Nacional a reforçarem as actividades de policiamento de proximidade, através da sensibilização da sociedade civil sobre as formas de comportamento nas comunidades, bem como na melhoria da actuação dos agentes.

Justiça


Serviços de justiça nas províncias



As províncias do Huambo e do Cunene inauguram esta semana os serviços locais da Provedoria de Justiça. O provedor Paulo Tjipilica deslocou-se hoje às referidas regiões para assistir à tomada de posse dos responsáveis de cada pelouro, que se comprometem a implementar o estabelecido na Lei orgânica da Provedoria de Justiça.

Paulo Tjipilica revelou à Angop que o acto de implantação dos serviços locais, tem como finalidade garantir a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos naquelas áreas. Hoje, no Huambo, será empossado o jurista Gabriel David Saquenha. No Cunene, Dionísio Hifeula, também jurista assume o cargo amanhã. De acordo com as intenções do responsável máximo, os serviços da Provedoria de Justiça não devem confinar-se a Luanda, havendo necessidade de se proceder à "descentralização dos serviços para que os cidadãos possam ter o conforto de se dirigir, dentro das províncias, aos representantes que canalizarão todas as participações à sede da Provedoria de Justiça".

O dirigente encara que os serviços da Provedoria têm que ir ao encontro do cidadão, sobretudo nas províncias mais distantes, acudindo o cidadão com menos possibilidades de se deslocar a Luanda. Paulo Tjipilica explicou que a abertura dos serviços naquelas regiões foi antecedida de sessões de esclarecimentos dos propósitos e tarefas acometidas.

O provedor referiu que as províncias do Huambo e Cunene foram seleccionadas para instalação dos serviços porque responderam com maior celeridade e proporcionaram identificação de espaços, sendo detentoras de recursos humanos disponíveis para poderem assumir as responsabilidades.

As próximas províncias a acolher os mesmos serviços serão Benguela e Kwanza Sul, onde também já foram identificados os espaços e alguns recursos humanos.


Investimento


Zon prepara-se para entrar no mercado



A ZON tem tudo a postos para distribuir televisão por subscrição, em Angola. A operação financeira para entrar no país está montada, através da holandesa Teliz, que comprou 30 por cento da Finstar. A operação, segundo o relatório de contas da operadora, está "condicionada" por regras da lei angolana. O relatório semestral de contas indica que a operadora liderada por Rodrigo Costa comprou "a 25 de Março de 2009, cem por cento da holandesa Teliz Holding B.V.", empresa gestora de participações que será o veículo financeiro para a ZON entrar em Angola.

O documento revela que a Teliz, adquiriu, por sua vez, no segundo trimestre deste ano, "30 por cento do capital da Finstar - Sociedade de investimentos e Participações", "aquisição condicionada à verificação de algumas condições de acordo com a Lei Angolana", pelo que o negócio depende (e consequentemente o arranque do serviço de televisão por subscrição (via satélite)) de autorizações angolanas.

A futura empresa, será detida em 70 por cento por Isabel dos Santos, que ocupará a presidência, cabendo a Nuno Aguiar, actual presidente excutivo da TV Cabo Madeira, o lugar de vice-presidente. O negócio, que constitui o primeiro passo da operadora para a internacionalização, tinha sido anunciado em finais de Junho, período em que a Zon Multimédia admitiu estar a estudar a possibilidade de lançar uma televisão por subscrição em Angola. Na altura, foi confirmado que o projecto, que se encontrava "numa fase preliminar", seria desenvolvido em parceria com uma empresa controlada pela filha do Presidente angolano. Nesse momento, a imprensa tinha divulgado que "a operação" deveria "começar em Novembro próximo", mas a Zon avisou de imediato que o projecto estava dependente "das necessárias autorizações das autoridades competentes angolanas".


Ensino


Professores portugueses prontos para dar aulas


Os primeiros 20 professores portugueses já se encontram no país para preparem o arranque do ano lectivo. Este grupo encabeça um conjunto de 200 docentes, que foram prometidos por José Sócrates, durante uma visita a Luanda em, 2008.

O vice-ministro da Educação angolano, Pinda Simão, anunciou que as duas dezenas de professores chegaram na última semana e vão começar a leccionar em Fevereiro de 2010, período em que arranca o ano lectivo em Angola, nas províncias de Benguela e Namibe. "Estamos a regular a sua vinda em função da disponibilidade de alojamento, o processo teve início e vai continuar. A pretensão é alcançar os 200 professores nos próximos anos", confirmou.

O dirigente explicou que a chegada dos restantes professores deverá decorrer de forma gradual, uma vez que a situação depende das condições de alojamento nas províncias do Moxico e do Cunene, regiões inseridas no projecto.

O projecto de cooperação prevê ainda a formação de professores angolanos de nível médio, que terão a missão de melhorar a qualidade do ensino primário em Angola. "Queremos melhorar a qualidade do ensino primário e queremos reforçar a formação de professores para que possamos contar com especialistas à altura para assegurar um ensino primário de qualidade", frisou Pinda Simão.



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Economia


País precisa de 600 mil milhões de dólares até 2025




“Se quisermos ter em 2025 uma economia industrial de transição para uma de serviços, na qual a indústria transformadora represente 30 por cento do PIB e o sector de serviços 25 por cento, será necessário investir de 2010 a 2025 valores entre 400 e 600 mil milhões dólares”, prevê o economista Alves da Rocha. O especialista sugeriu, durante uma palestra sobre o tema "Efeitos da Crise Financeira na Economia Angolana", que será necessário investir 600 mil milhões de dólares nos próximos 15 anos, para reduzir a actual dependência do petróleo.
Alves da Rocha define esta meta como um desafio enorme, pois não está apenas em causa o investimento em infra-estruturas, mas também a qualificação dos recursos humanos, bem como a elevação da capacidade da administração pública em gerir, ordenar e orientar o processo de diversificação da economia. O economista acredita que os angolanos estão em condições para convergir energias para o alcance do desenvolvimento sustentado. Daí, a necessidade do investimento público e privado e a formação dos recursos humanos. "Não há outra alternativa, porque o petróleo está a acabar. Vamos entrar para a era do petróleo mais caro que trará consequências nefastas para economia mundial", assegurou, lembrando que, se o país não tiver novos campos de extracção de petróleo, as reservas actuais de 13,5 mil milhões de barris darão para período de exploração de 20 ou 22 anos. Alves da Rocha defende que as receitas do petróleo devem ser bem aplicadas, de modo a impulsionar a diversificação da economia.

Defesa


Política de Defesa na CEEAC deve ser impulsionada


Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem, vice-ministro da Defesa Nacional, comunicou hoje, em Luanda, que a política de Defesa e Segurança comum, na região da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), necessita de um novo impulso. O responsável discursou na abertura da 10ª reunião da Comissão de Defesa e Segurança da CEEAC e afirmou que a organização pretende dar passos seguros.
O dirigente considerou a presença maciça de representantes dos países membros da CEEAC, em Angola, como um sinal de empenhado em fazer avançar o processo de certificação da força de alerta da organização.
O vice-ministro da Defesa lembrou que o facto de a reunião ter como objectivo principal a validação dos dossiers da Conferência Principal de Planificação para o exercício "Kwanza 2010" demonstra uma forte coesão entre os estados membros. Para o governante, a realização do exercício "Kwanza 2010" é vital para as aspirações de paz e segurança, pois vai marcar o ponto de partida para o desenvolvimento dos objectivos da força multinacional da África Central. Só assim ela poderá estar apta para realizar operações de gestão de crises, especialmente missões de manutenção e de restabelecimento de paz e humanitárias, operações de estabilização pós-conflitos, bem como a luta contra o terrorismo.
Na visão de Cândido Van-Dúnem, o continente africano está cada vez mais empenhado em seguir uma cultura de paz, segurança e do jogo democrático, na perspectiva da sua afirmação no contexto mundial.
A cerimónia de abertura do evento contou com as presenças do chefe de Estado Maior das Forças Armadas Angolanas, general Francisco Pereira Furtado, do comandante-geral da Polícia Nacional, comissário Ambrósio de Lemos e do secretário-geral-adjunto da CEEAC, Egídio de Sousa Santos, entre outros oficiais superiores dos países membros da organização e adidos de Defesa.

Banca


Banco de investimento tem "luz verde"



O Banco Nacional de Angola (BNA) autorizou a criação de um banco de investimento, que foi proposto pela Sonangol e pela Caixa Geral de Depósitos. A parceria CGD/Sonangol foi estabelecida em Março e a nova estrutura terá como finalidade estreitar as relações entre os dois países.
O banco central angolano foi autorizado no mês de Agosto, permitindo assim a antecipação do arranque da operação destinada a apoiar projectos de investimento em Angola. Recorde-se que a data prevista para a abertura do espaço estava agendada para o final do ano.

Em declarações ao Diário Económico, Francisco Bandeira, vice-presidente da CGD e futuro «chairman» da instituição angolana, afirmou que está confiante de que «ainda durante o último trimestre" o grupo terá "condições para olhar para as primeiras operações». A parceria CGD/Sonangol visa potenciar a cooperação entre Portugal e Angola, através do apoio e financiando dos projectos de maior dimensão na economia angolana, especialmente no que respeita à área das grandes infra-estruturas.