quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Turismo
Ponte do Xangongo potencia turismo
O ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, ministro da Hotelaria e Turismo, mostrou-se optimista quanto às mais-valias da inauguração da estrada Ondjiva/Humbe e da ponte sobre o Rio Cunene, no Xangongo, enquanto potenciadores da expansão da rede hoteleira nacional e do desenvolvimento do turismo no país.
Após a cerimónia inaugural das infra-estruturas, o antigo governador do Cunene confirmou, em declarações à Angop, que tal facto impulsionará as obras em curso nas províncias vizinhas, nomeadamente no que toca à construção de hotéis e a edifícios sociais, pelo que motivará muitos estrangeiros a investir no mercado nacional. "Essa ponte está no percurso que liga Angola à fronteira com a Namíbia e naturalmente vai permitir a turistas de distintas nacionalidades, principalmente de países da África Austral, virem conhecer o país e, quiçá, fazer investimentos", declarou, aludindo à organização do CAN em 2010. O sector hoteleiro em Angola está a crescer e tende a melhorar com a inauguração da referida estrada. "Só para ver, aqui no Cunene, quando começamos, não havia nenhum hotel e hoje já há algumas boas unidades", anunciou.
O responsável contou que estão em construção no Lubango cerca dez novos hotéis, à semelhança do que acontece em Benguela e Kwanza Sul.
"Paralelamente aos investimentos privados, o Governo angolano está a projectar a construção, a partir do próximo mês, de quatro novos hotéis para cada uma das províncias sedes do CAN. Ainda que estas obras não fiquem concluídas antes da prova, servirão muitos turistas em próximas ocasiões", afirmou, reiterando que as estradas Ondjiva/Humbe (108 quilómetros a ligar os municípios do Cuanhama e Ombadja) e a ponte de Xangongo (880 metros) constituem motivos de alegria e orgulho para os angolanos, pois impulsionará a circulação do norte para o sul e vice-versa.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Ambiente

A quantidade de dióxido de carbono e de outros gases emitidos para atmosfera por Angola será divulgada em 2010, na Primeira Comunicação Nacional (PCN). O estudo, anunciado pelo seu coordenador, Abias Huango, foca o período de 1995 a 2005 e envolve a colaboração de técnicos de vários sectores. O evento será coordenado pelo Ministério do Ambiente.
"Nesta Primeira Comunicação Nacional vamos trabalhar com dados referentes aos anos passados e na segunda vamos procurar actualizar", afirmou Abias Huango à Angop, sem avançar mais detalhes.
O responsável salientou que neste documento serão divulgadas também as quantidades emitidas de gases de metano, oxido nitroso e outros. Estes são provenientes das fontes de energia, indústria, práticas agrícolas e utilização de solos, floresta e transporte.
Sob a orientação do especialista brasileiro em gases de efeito de estufa, Mauro Mirelles, os técnicos nacionais vão aprender ferramentas que viabilizarão a elaboração do referido inventário, que inicia ainda este ano.
A implementação da Primeira Comunicação Nacional insere-se no quadro da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), além do Governo de Angola.
Estratégia

Angola e Moçambique cooperam na habitação
O Instituto Nacional de Habitação (INH) de Angola e o Fundo do Fomento para a Habitação (FFH) de Moçambique assinaram um memorando de entendimento, que facilitará a troca de experiências na área de habitação. Segundo uma nota da embaixada de Angola em Moçambique, divulgada pela Angop, rubricou o documento o director angolano do Instituto Nacional de Habitação, Eugénio Correia.
“Pretendemos que com este acordo, nossos técnicos possam se deslocar para Moçambique a fim de colher experiências que este país possui na área de alocação de fundos para habitação social”, confirmou o responsável angolano, que espera que esta parceria conduza à troca de experiências no ramo da habitação, uma vez que Moçambique tem um longo historial neste sector.
Eugénio Correia acrescentou que o INH está aberto também para receber profissionais moçambicanos para implementar projectos.
A presidente do Conselho de Administração do FFH, Maria Ribeiro, por sua vez, garantiu que estão "abertos para a troca de conhecimentos com este país irmão, no que tange à habitação. Portanto, este acordo vai munir os nossos técnicos de instrumentos diferentes dos nossos para uma posterior implementação".
O INH foi criado há um mês e tem como finalidade a construção de um milhão de habitações, na prossecução do projecto de reconstrução de Angola, destinado essencialmente aos jovens recém-casados, técnicos qualificados e cidadãos com baixa renda.
Transportes

FedEx liga Paris e Luanda
A Rangel Expresso-FedEx investiu numa ligação diária entre Paris e Luanda (passando por Lisboa), cumprindo a missão de ligar Angola aos principais destinos mundiais em 48 e 72 horas.
A nova rota substitui a ligação bi-semanal efectuada entre o hub europeu em Paris e Luanda, e tem como finalidade encurtar os prazos de entrega, oferecer um tempo de trânsito mais regular e estimular a concorrência no mercado angolano. “Esta nova ligação vai aproximar Angola do resto do mundo, permitindo que concorra à escala global, sem depender de uma estrutura logística expresso assente num único operador, e, como consequência, reforce a exigência dos consumidores em relação à qualidade do serviço prestado no mercado angolano”, confirmou Victor Esteves, director-geral da Rangel Expresso-Fedex.
A escolha de Lisboa como ponto de paragem da nova rota foi estudada durante um ano e na decisão pesou o relacionamento histórico entre Portugal e Angola, bem como o facto de, em ambos os países, a FedEx ser representada pelo Grupo Rangel, retirando daí sinergias operacionais.
O mercado angolano representa actualmente cinco por cento do volume total de negócios da empresa e tem vindo a crescer a uma taxa média de 30 por cento ao ano.
Aviação

O Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro", em Luanda, dispõe a partir desta semana de um terminal provisório de embarque, localizado numa zona paralela ao Protocolo do Estado. O objectivo consiste em garantir um ritmo satisfatório às obras que a instituição tem vindo a desenvolver desde Novembro de 2008.
De acordo com o comunicado da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), enquanto as obras no terminal de embarque não estiverem concluídas, todo o serviço de assistência aos passageiros dos voos internacionais, como o check in, controlo de passaportes, sanidade aérea e embarque passa a efectuar-se no terminal provisório. "Estamos cientes de que a mudança de local para o embarque, por um curto espaço de tempo, provocará alguns transtornos aos passageiros, pelo que para minorar os constrangimentos aconselhamos os passageiros a solicitar informações detalhadas às diversas companhias aéreas e comparecer no aeroporto com antecedência.", lê-se no documento, divulgado pela Angop.
O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro encontra-se em fase de remodelação e ampliação, desde Novembro de 2008, com o intuito de aumentar o número de passageiros/ano de um milhão e 200 mil para três milhões e 600 mil. O investimento ronda os USD 74 milhões. O projecto prevê a ampliação da sala de embarque, de balcões e de tapetes para a recepção de bagagens, bem como a capacidade de atendimento de passageiros de 400 para mil passageiros/hora, através da criação de uma nova sala de recepção de passageiros e aumento do actual parque de estacionamento.
Infra-estruturas
