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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inovação e Desenvolvimento


Feira do inventor pode subsidiar o desenvolvimento


A primeira feira do inventor e criador angolano, que abriu ontem ao público, vai gerar subsídios importantes para o desenvolvimento das tecnologias no país, anunciou o ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, Pedro José Van-Dúnem. A exposição tecnológica é alusiva ao dia do inventor africano.

Durante a cerimónia de abertura, o ministro defendeu que o poder criativo dos angolanos deve ser aproveitado e aplicado para o crescimento sustentável das populações. Por outro lado, afirmou que o Governo tem como propósito apoiar os jovens e todos aqueles que apresentarem trabalhos de pesquisa no ramo das ciências e da tecnologia, bem como dotar os inventores de conhecimentos sobre as formas de protecção das suas obras e garantir a continuidade das mesmas através de um financiamento.

A jurista Antonieta Coelho, que falou sobre “a legislação angolana em matéria da protecção intelectual”, apresentou aos participantes as formas como estes podem proceder para a protecção das suas criações. A oradora sustentou que a lei angolana protege os direitos dos inventores através das patentes, dos certificados de registo de modelos de utilidade e de registo modelos e "designes" industriais.

Estiveram na cerimónia o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Adão do Nascimento, os vice-ministros da Ciência e Tecnologia e do Comércio, Orlando da Mata e Gomes Cardoso, respectivamente, técnicos do sector e inúmeros convidados.

Petróleo

China investe em Angola


A China vai comprar por 1,3 mil milhões uma participação de 20 por cento num bloco petrolífero de Angola, revelou uma publicação oficial chinesa.

Trata-se do bloco 32, que cobre uma área de cerca de cinco mil quilómetros quadrados, e tem também participações de empresas de Portugal, França, Angola e Estados Unidos, adianta a edição de Setembro da revista China Business International, publicada pelo Ministério chinês do Comércio. A aquisição será feita à empresa norte-americana Marathon Oil Corporation por um consórcio estatal chinês constituído pela Sinopec e a CNOOC, que são, respectivamente, a maior refinaria e o maior produtor-off de petróleo da China.

A Galp, de Portugal, tem uma participação de cinco por cento no mesmo bloco, a Sonangol 20 por cento, a Exxon Móbil 15 por cento, a Total 30 por cento e a Marathon Oil Corporation os restantes dez por cento.

Devido ao petróleo, Angola é hoje o maior parceiro comercial da China em África.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Comércio


Funcionamento da Zona de Comércio Livre satisfaz



O especialista em Relações Internacionais, Edson Avelino, afirmou, numa entrevista à Angop, que o balanço do primeiro ano de funcionamento da Zona de Comércio Livre é satisfatório, para a Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC). O responsável comentou que apesar de Angola não fazer parte ainda da mesma (devido razões estratégicas relacionadas com o nível de desenvolvimento da sua economia), este deverá caminhar para aí.

Edson Avelino, também docente da cadeira de Politica de Integração Regional da Universidade Lusíadas de Angola, sustentou que a recente Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da organização regional serviu igualmente para abordar as linhas que conduzirão a um maior dinamismo.

De acordo com o especialista é prematuro ainda, um ano após a sua implementação, registar avanços significativos da Zona de Comércio Livre, argumentando que no devido tempo serão efectuados os respectivos ajustes em função da própria realidade da região austral do continente.

Declarou que muitas vezes se analisa o processo de implementação da Zona de Livre Comércio comparando-o a outros, como o europeu, mas para si as coisas colocam-se de forma diferente,devendo ser encarado assim o caso da SADC. As economias na SADC são ainda concorrentes e, para que se atinja um comércio livre, que realmente seja integrador, muitos passos terão de ser dados, prosseguiu.

A última Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo foi também, para os lideres africanos, mais uma oportunidade de mostrarem os seus problemas e a sua visão sobre o que se passa na actualidade.

A reunião permitiu igualmente que os países fizessem um balanço do que têm feito ao nível interno sobre a situação política e de segurança também nos países da África Austral, principalmente o caso do Madagáscar.


Economia


Informação estatística contribui para desenvolvimento




O director-geral adjunto da Transportadora de Cargas, Operadora de Terminais e Transitária (Unicargas), Mateus Neto considerou hoje que o desenvolvimento de qualquer país está associado a uma boa rede de informação estatística. Esta fornece elementos necessários para um planeamento financeiro e económico.

O responsável admitiu, em declarações à Angop, que a estatística permite a cada momento interpretar e perceber a forma como o plano está a ser executado e introduzir as correcções necessárias. “A estatística aparece em todos os sectores da sociedade e é uma ferramenta de que os povos se socorrem para as suas previsões”, considerou Mateus Neto. Referiu ainda que a estatística é um ramo das matemáticas aplicadas, cujo objecto é a avaliação de uma certa categoria de objectos ou de fenómenos, agrupando, de forma metódica, como factos sociais, número de pessoas, rendimento de impostos, produção industrial, agrícola, religião, entre outros.

Gripe A

Onze casos confirmados



O número de casos de gripe A H1N1 em Angola é de 11 em três das 18 províncias do país, mais cinco do que há uma semana, informou a Comissão Interministerial para a Prevenção da doença. De 3 de Maio a 8 de Setembro, Angola procedeu à análise de quatro dezenas de amostras, tendo sido confirmados 11 casos.

Até ao momento, segundo as autoridades angolanas, não há registo de óbitos e os casos existentes foram confirmados nas províncias de Luanda, Bengo e Benguela. A evolução dos pacientes é favorável e a maior parte já saiu do período de quarentena.

Filomena Wilson, médica da comissão interministerial para a gripe A em Angola, explicou ainda, após mais uma reunião, que contou com a presença do ministro da Saúde, José Van-Dúnen, que no actual quadro as medidas aplicadas passaram da fase de contingência para a de actuação directa visando conter a propagação do vírus.

O reforço das campanhas de sensibilização e informação é outra das decisões saídas do encontro, nomeadamente para que as pessoas permitam um acesso ao diagnóstico mais célere e posterior tratamento.

Em Luanda, onde ainda estão a ser diagnosticados o maior número de contaminações e também de casos suspeitos, as autoridades apontam os hospitais do Prenda, Josina Machel (antigo Maria Pia), Américo Boavia e clínicas privadas como os mais adaptados para responder eficazmente às necessidades.

Arquitectura e Construção


Residências com modelo pré-definido


A construção de casas nas reservas fundiárias do Estado de Luanda vai obedecer ao modelo estabelecido pelo Instituto de Planeamento e Gestão Urbana da província, responsável por elaborar o tipo de residência para cada zona.

O chefe da Repartição do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente de Viana, Alcibíades Guynhy, anunciou o novo critério, que tem como finalidade evitar construções desordenadas, permitindo a instalação de redes de água, luz, esgotos e telefonia. A medida enquadra-se no programa do Governo, que definiu a construção de um milhão de casas para melhorar as condições de habitabilidade dos cidadãos até 2012.

O processo de pedido de parcelas de terra por parte dos cidadãos em Viana teve início na segunda-feira com grande aderência da população. Para tal, cada cidadão deve fazer um requerimento dirigido ao administrador municipal, anexar uma cópia do Bilhete de Identidade, quatro fotografias e pagar uma taxa de mil e 300 kwanzas no Banco de Poupança e Crédito.

O município de Viana tem cinco reservas fundiárias que estão à disposição da população para a construção de casas sociais, no quadro da política de auto-construção dirigida. As reservas estão situadas nas zonas de Kapalanga, Bita, Sapú, Sapú I, Zango e Kikuxi.

Ensino

Professores no estrangeiro deixarão de deslocar-se a Angola para ministrar aulas




Os professores universitários angolanos e estrangeiros que vivem no exterior do país, e trabalham com a Universidade Agostinho Neto (UAN), poderão a partir deste ano ministrar as aulas à distância sem necessidade de se deslocarem ao país, graças ao Centro de Ensino à Distância (Cead), inaugurado ontem na capital.

"As aulas virtuais são um modelo de ensino à distância baseado no método de semi-presenciais, com o recurso a vários meios que garantem o alcance dos objectivos traçados pelos docentes, entre outros, material impresso, guias de estudo, materiais em formato DVD/CD e outros meios complementares como a Internet e videoconferências", declarou Pedro da Fonseca, vice-ministro do Planeamento, que inaugurou o novo espaço. O centro possui uma sala de vídeo conferência com câmaras de projecção e quadros interactivos, que permitem administrar as aulas em tempo real dentro e fora do país. Possui uma capacidade para 50 pessoas, salas de produção, de multimédia e de "E-learning", que permite aos estudantes aceder a plataforma de conteúdos, aos laboratórios virtuais e fazer investigações.

O director do centro, Venâncio Costa, referiu na ocasião, que o objectivo da UAN é possibilitar aos estudantes aprender através de uma didáctica e tecnologia educacional avançada.

Adiantou que, perspectiva-se para o futuro, leccionar cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento de outras áreas do saber, de acordo com o responsável.

Segundo Venâncio Costa, o centro funcionará com o apoio técnico da empresa de telecomunicação do país, Angola Telecom, e para a comunicação com o exterior estão a ser consultados provedores internacionais.