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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Desporto: Jogos da Lusofonia


Bronze para Angola


Os atletas nacionais alcançaram o terceiro lugar na classificação geral dos II Jogos da Lusofonia, obtendo quatro medalhas de ouro, duas de prata e oito de bronze. Angola conseguiu desta forma melhorar o seu desempenho na competição, uma vez que em 2006 se ficou pela sétima posição. O país esteve representado nas modalidades de futebol, futsal, basquetebol, voleibol de praia, desporto para deficientes, taekwan-dó, judo, atletismo e ténis de mesa. Aliás, esta última foi a única que não alcançou medalhas na prova.
Inicialmente, a organização não incluiu o desporto adaptado no grupo das competições medalhadas. Este facto levou Gustavo da Conceição, presidente do Comité Olímpico Angolano (COA), a solicitar uma reunião de emergência para a discussão do assunto, numa altura em que Angola já tinha conquistado três medalhas na referida classe (duas de ouro e uma de bronze).
O Brasil apresentou-se com a maior delegação e foi o grande vencedor, com 75 medalhas, superando Portugal (71), enquanto a Guiné Bissau, Guiné Equatorial e o Timor Leste não conquistaram medalhas.





sexta-feira, 17 de julho de 2009

Diplomacia


Jean Ping considera irreversível reconciliação e reconstrução de Angola


O presidente da comissão da União Africana (UA), Jean Ping, afirmou em Sharm El Sheikh (Egipto) que os processos de reconciliação e reconstrução em Angola são "irreversíveis".

"Angola, pode continuar a contribuir para a estabilidade continental e global", salientou, no final de mais uma reunião da XV Cimeira de Chefes de Estados e de Governo dos países membros dos Movimento dos Não-Alinhados. De acordo com o dirigente da UA, após a última visita ao país, em Maio, abordou diversos actores políticos e constatações in loco "que os processos de reconciliação e reconstrução nacional são irreversíveis".

"No plano político sente-se que os problemas que se colocavam no tempo do conflito não se põem mais e que a guerra ficou para trás. No plano económico, Angola cresceu dois dígitos (15 porcento), enquanto a Europa apenas três e a Ásia nove porcento", enumerou.

Segundo Jean Ping, em termos continentais, Angola está a dar passos "fortes e gigantes", não só no domínio dos petróleos em que vai ultrapassando a Nigéria, mas também ao nível da produção de mineiros e da melhoria das condições de vida das suas populações.

Questionado quanto à participação africana na Cimeira do G-8, que decorreu na semana passada, em Itália, Jean Ping declarou ter-se sentido "orgulhoso" com o discurso do Presidente angolano perante Chefes de Estados e de Governo de países como dos Estados Unidos da América, França, Rússia, Itália e Inglaterra, pela eloquência e pela pertinência das questões e propostas apresentadas sobre a actualidade continental e mundial.

Energia


Ministra satisfeita com obras da subestação de Lucala


A ministra da Energia, Emanuela Vieira Lopes, mostrou-se, em Lucala, província do Kwanza Norte, confiante ao constatar os níveis de execução das obras da subestação e da linha de transporte de energia de 400 kilovolts, que estão a ser edificadas naquela localidade.

A construção da futura subestação de Lucala, com data de conclusão prevista para o final deste ano, permitirá a recepção de energia eléctrica da rede de 400 KV, a partir da barragem de Capanda ( Malanje) e consequente distribuição às subestações de Viana, em Luanda, e de Maquela do Zombo, na província do Uíge.

No final da visita ao Kwanza Norte, a ministra declarou à imprensa que, apesar dos constrangimentos no desalfandegamento dos materiais para a obra, aliados à questão de concessão de vistos aos trabalhadores estrangeiros e aos atrasos no cronograma de trabalhos, a obra decorre a bom ritmo, prevendo-se que estará concluída dentro dos prazos acordados.

Lembrou ainda que a referida obra representa um ganho para o país e vai permitir o funcionamento de estruturas necessárias para o desenvolvimento da economia nacional.
Os dados revelam que a subestação de energia de Lucala vai receber a partir de Capanda e transferir para a subestação de Viana (Luanda) 270 KV, enquanto a subestação do Maquela do Zombo (Uíge) vai receber 220 KV. O transporte de energia para a subestação do "Maquela do Zombo" permitirá distribuir electricidade às localidades do "Pambos de Sonhi", "Samba-Cajú" e "Ambaca", na província do Kwanza Norte, bem como a "Negage", "Uíge" e "Maquela do Zombo", na província do Uíge.
A execução da obra de um consórcio entre Odebrecht, Elecnor e Isolux.

Negócios


Filda dedica dia ao sector petrolífero


A edição 2009 da Feira Internacional de Luanda promove hoje um dia dedicado ao sector petrolífero. Em causa está o facto de Angola ter assumido há oito meses a presidência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O evento conta este ano com a presença das principais companhias, que ocupam o pavilhão dos petróleos, onde se destacam a Sonangol, Somoil, Total, Chevron, BP-Angola, Statoil Hydro, Esso, ENI - Angola, Petrobras e o projecto de gás liquefeito Angola LNG. Por seu lado, o pavilhão cinco engloba as firmas de consultoria e prestação de serviços no sector, distinguindo-se a Sonamet, C. A. E. – Apoio Empresarial e Panalpina.

A produção de petróleo em Angola assume-se como a segunda maior da África sub-sahariana e representa, em média, 90 por cento das exportações, 50 do Produto Interno Bruto (PIB) e 80 dos rendimentos tributários.

Desde 1980, a produção de petróleo bruto tem vindo a aumentar anualmente, estimando-se que as reservas do crude angolano rendem 12.4 biliões de barris e a sua produção excede os 700 mil barris/dia todos os anos, desde 1998 (até antes do início da actual crise financeira mundial).


Ambiente

Ecologistas apelam à protecção do ambiente



O Comité de Especialidade de Ecologistas e Ambientalistas do MPLA defende que a sociedade deve compreender a importância da sua participação activa na luta pela preservação do ambiente, sendo urgente que despertem para o impacto das alterações climáticas na qualidade de vida dos cidadãos.

O apelo foi proferido durante o ciclo de palestras sobre " As alterações climáticas e degradação ambiental de zonas costeiras", que decorre em Luanda e tem como objectivo sensibilizar a sociedade em relação ao problema e publicitar os programas ambientais do Governo.

"As alterações climáticas e a degradação ambiental constituem hoje, um dos principais desafios a enfrentar no mundo e que obriga os governos, de forma individual e colectiva, a adoptarem medidas para reverter este problema, que coloca em risco a sobrevivência humana e de espécies animais e vegetais", realça a coordenadora do Comité, Esperança Costa.
Para reverter o quadro, a responsável garante que é necessário adoptar uma atitude de protecção ambiental, realizar estudos nacionais para quantificar o efeitos das alterações no país, apostar na formação de quadros, pesquisa, gestão e divulgação dos resultados, visando a elaboração de estratégias em função da realidade.
"No país, estes efeitos já são visíveis. Podemos notar o aumento das temperaturas, ocorrências de chuvas mesmo em época de cacimbo, ravinas, cheias como as da província do Cunene, bem como o declínio em termos de espécies", destacou.
Em relação às medidas de prevenção e contenção, o director nacional do Ambiente, Wladimiro Russo, explicou que o Governo está a trabalhar em três importantes documentos, em que o primeiro visa fazer um inventário dos sectores que mais emitem gases do efeito estufa, procedendo à análise dos sectores da Indústria, Transportes, Agricultura, Pesca, entre outros.

As restantes acções estão relacionadas com programas de acção nacional de adaptação às alterações climáticas e de monitorização do sistema climático nacional (avaliação das temperaturas do país).
Wladimiro Russo congratulou-se com as medidas desenvolvidas, nomeadamente a entrada em funcionamento em 2012 da fábrica de gás natural, a melhoria dos caminhos-de-ferro e dos transportes público e a extensão da rede eléctrica.
Estima-se que 80 por cento da população nacional (estimada em mais de 14 milhões de habitantes) usa o carvão como combustível, situação que propicia o corte indiscriminado de árvores e obriga as autoridades a adoptar fontes limpas de energias como a solar para reverter o quadro.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Energia


Brasileira Odebrecht descobre petróleo na costa de Angola



A Odebrecht informou hoje ter descoberto petróleo na costa angolana, o que constitui o primeiro grande êxito da divisão de petróleo e gás do grupo construtor brasileiro em Angola.

"Trata-se de crude leve, de boa qualidade, e foi encontrado a uma profundidade de 4.725 metros, a 315 quilómetros da costa de Luanda", afirmou hoje o presidente da companhia, Miguel Gradin, ao jornal brasileiro Estado.

A empresa brasileira tem uma participação de 15 por cento no consórcio operado pela Maersk Oil, com 50 por cento, que integra ainda a empresa estatal angolana Sonangol, com 20 por cento, e a norte-americana Devon, com 15 por cento.

Por enquanto, não há detalhes do volume de crude encontrado na reserva, nem informações sobre quando a área poderá começar a produzir.

A Odebrecht investiu na prospecção desta área 90 milhões de dólares (64 milhões de euros), estando previsto perfurar, pelo menos, mais três poços no mesmo local até ao final do ano.

Segundo Miguel Gradin, não está posta de lado a possibilidade de outras perfurações na faixa de petróleo considerado de alta qualidade desta reserva petrolífera em Angola.

"Não está ainda nos planos a curto prazo [do consórcio]. A decisão precisa de ser melhor avaliada", acrescentou o responsável.

A Odebrecht, através da divisão de petróleo e gás, criada há três anos, estima investir até 2011 em todo o negócio relacionado com o petróleo um total de 2,8 mil milhões de euros.

Além desta área em Angola, a Odebrecht já havia descoberto petróleo no único bloco que possui no "on-shore" (em terra) no Brasil, que se situa na Bacia de Potiguar.

As avaliações nesta área de prospecção no Brasil devem estar concluídas no primeiro trimestre de 2010, devendo dar uma ideia da dimensão da reserva, considerada pequena comparativamente à nova reserva em Angola.

Cooperação


Portugal vai participar nos grandes projectos de regadio através da EDIA



As empresas públicas angolana, Sopir, e portuguesa, Edia, vão assinar em Setembro um protocolo de cooperação na área da construção de perímetros de rega em Angola, informou hoje o ministro da Agricultura de Portugal, Jaime Silva, em Luanda.

No dia de Portugal, na 26ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), Jaime Silva, sublinhou a presença da Edia, empresa pública especializada no regadio, "uma das prioridades do governo angolano", vai celebrar um protocolo com o a sua congénere angolana, a Sopir, "no sentido de no futuro terem projectos conjuntos".

"A Edia é uma empresa pública criada para construir e desenvolver o maior perímetro de rega da Europa, já construímos o maior lago artificial da Europa, a Barragem do Alqueva, e já regamos 50 mil hectares", sublinhou o ministro português.

Jaime Silva enfatizou ainda a capacidade da EDIA ao lembrar que em 2012 serão 110 mil hectares de regadio" sob sua responsabilidade.

"Temos o que de mais moderno existe nesta questão de tecnologia de construção de perímetros de rega, eficiência energética e energias renováveis", acrescentou o governante português.

A EDIA, ainda segundo Jaime Silva, tem "experiência em construir perímetros de rega para novos investimentos e reconversão agrícola, com capacidade para responder aos desafios angolanos que é reconstruir os grandes perímetros de rega do país".

"Vamos assinar já em Setembro um protocolo entre a EDIA e a Sopir (Sociedade de Desenvolvimento dos Perímetros Irrigados), disse o ministro, considerando ser esta "uma boa notícia".

Mas Jaime Silva mencionou ainda os "laços históricos entre os dois povos", lembrou que "é conhecido e reafirmado o diálogo institucional e político entre os dois governos e o compromisso para o aprofundar das relações políticas, económicas e comerciais", entre Luanda e Lisboa.

O ministro da Agricultura português fez ainda questão de enfatizar que a FILDA "é a maior feira de Angola, mas também a maior feira de representação de empresas portuguesas fora de Portugal", contando este ano com 103 expositores.

"E isso diz bem da importância que o governo português atribui, mas também os empresários e os agentes económicos e toda a indústria, a esta feira", disse.

A particularidade desta edição da FILDA é a aposta numa nova dinâmica que o governo de Angola quer dar ao sector da agricultura e daí, segundo Jaime Silva, o convite do seu homólogo para estar presente.

"A minha mensagem é que na realidade portuguesa há boas empresas, algumas com expansão internacional, e garantir ao governo angolano cooperação na área institucional e nas empresas. Na investigação, em termos institucionais e no âmbito das empresas", apontou.

"Angola é um parceiro incontornável em África, no mercado mundial, e Portugal, no quadro europeu, é o parceiro que melhor pode compreender essa ambição de Angola e o parceiro que melhor pode participar no crescimento e no comércio e agropecuária angolana", defendeu Jaime Silva.