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quarta-feira, 15 de julho de 2009

FILDA

Formação de técnicos agrícolas angolanos é para avançar




Portugal vai proceder à formação de técnicos angolanos na área da agricultura. A ideia foi veiculada esta semana e os ministros da Agricultura português e angolano chegaram hoje a acordo. O anúncio da concretização do projecto foi proferido pelo homólogo Jaime Silva, durante a inauguração da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2009). O plano, segundo o ministro luso, surge no âmbito da cooperação bilateral e inclui a criação de grupos de acção em Angola, que actuarão com base na experiência portuguesa e com o intuito de desenvolver a economia rural do país.

"Reuni com o meu homólogo - Afonso Pedro Canga - e já decidimos, a nível institucional, que vamos receber (em Portugal) na área da cooperação técnica, um conjunto de técnicos angolanos para formação", relatou Jaime Silva, enquanto manifestava a intenção de levar "para Angola tudo aquilo que são os [nossos] grupos de acção local, que são apoiados pelo Ministério da Agricultura e que ajudaram a diversificar a economia rural, criando empresas complementares da actividade agrícola para ajudar a fixar as populações no campo e a criar coesão territorial. Em Portugal está a dar bons resultados com a criação de micro-empresas".

O lema da edição 2009 da Filda é o desenvolvimento do agro-negócio, pelo que o Executivo de José Eduardo dos Santos designou o certame de motor do sector agro-pecuário em Angola. Recorde-se que o crescimento económico nacional assenta quase integralmente no sector energético. No entanto, o Governo pretende diversificar a economia em sectores como a agricultura. Nesse domínio, lembrou Jaime Silva, "Portugal tem empresas de alta tecnologia, saber e, também do ponto de vista institucional, algumas experiências". Frisou ainda que tem "na FILDA uma óptima oportunidade para se mostrar".

O ministro português revelou ter "sentido uma grande abertura por parte do Governo" no que toca aos investimentos portugueses, afirmando que as empresas lusas "têm a oportunidade de encontrar em Angola a possibilidade de produzirem neste país aquilo que em Portugal não é fácil e exportarem para Portugal". Salvaguardou, no entanto, que é preciso "ter sempre em conta a reciprocidade das iniciativas".


terça-feira, 14 de julho de 2009

Espaço Aéreo Europeu

Regresso da TAAG à Europa suscita reacções positivas



O comissário europeu dos Transportes, Antonio Tajani, afirmou hoje, em Estrasburgo, que a autorização dada por Bruxelas à companhia aérea TAAG para retomar os voos para Portugal é "uma boa notícia para Angola" e "um sinal importante para África".
"É um sinal importante para um país e para uma companhia áerea que aceitou trabalhar connosco para aumentar o nível de segurança aérea", afirmou Tajani, no dia em que a Comissão Europeia decidiu autorizar a TAAG a retomar ligações à Europa, com 10 voos semanais para Lisboa, sob supervisão da TAP.
Apontando que este é "um primeiro passo" (já que a companhia aérea angolana continua na "lista negra" europeia, estando autorizada a voar para Lisboa "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas"), o comissário europeu sublinhou, no entanto, a importância do mesmo e manifestou-se confiante que em breve poderá passar-se ao passo seguinte, se a TAAG continuar a "trabalhar bem".

"É já um resultado muito importante dar a possibilidade à companhia aérea angolana de voar para a Europa (...) Espero que esta primeira etapa para a TAAG possa transformar-se numa segunda etapa", disse, acrescentando estar "optimista". "Se a TAAG trabalhar bem, com o apoio da TAP, poderemos fazer coisas boas por Angola, pela Europa e pelos passageiros de todos o Mundo", prosseguiu.
Para Tajani, a "luz verde" dada à TAAG para voltar a voar para a Europa, ainda que com restrições, é "a demonstração que a lista negra não é algo contra alguém", mas sim "um sistema com vista a reforçar o nível de segurança para todos os passageiros" e é "mesmo importante para a política da União Europeia em África", pois demonstra como a Europa pode ajudar o continente africano, neste caso a cumprir requisitos mais elevados de segurança.

Aviação

Comissão Europeia dá aval aTAAG

A Comissão Europeia autorizou hoje a companhia aérea angolana TAAG a retomar os voos para Lisboa, Portugal. No entanto, o executivo comunitário esclarece que o transporte será concretizado "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas".
"O acordo de cooperação e assistência assinado entre as autoridades de aviação civil de Angola e Portugal permitiu a transportadora [TAAG] voar novamente para Portugal", refere o comunicado. A decisão surge no seguimento da última actualização da lista-negra europeia das companhias proibidas de voar no espaço aéreo dos 27. A Comissão Europeia "reconhece" os "progressos feitos pelas autoridades de aviação civil de Angola e a da transportadora TAAG na resolução das deficiências de uma forma gradual e segura".
O comissário europeu dos Transportes, António Tajani, precisou que a TAAG se mantém na lista-negra da UE mas é autorizada a realizar 10 voos semanalmente para Lisboa, o que corresponde ao que fazia antes da proibição. Porém, o voo que a companhia realizava semanalmente para Paris continua proibido.
A TAAG entrou, em Julho de 2007, na "lista negra" do espaço aéreo europeu, por falta de condições de segurança nas operações. O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) português revelou a 02 de Julho último que o Comité de Segurança Aéreo da EU iria "recomendar" que a companhia aérea angolana TAAG pudesse retomar os voos entre Luanda e Lisboa.
A lista-negra actualizada inclui nove transportadoras alvo de uma proibição total de se deslocarem à UE: Air Koryo (Coreia do Norte), Air West (Sudão), Ariana Afghan Airlines (Afeganistão), Siem reap Airways International (Camboja), Silverback Cargo Freighters (Ruanda), Motor Sich, Ukraine Cargo Airways, Ukrainian Mediterranean Airlines e Volare (Ucrânia). Na lista estão também 246 transportadoras de doze países: Angola, Benin, República Democrática do Congo (RDC), Guiné Equatorial, Gabão (exceptuando duas empresas), Indonésia, Cazaquistão (exceptuando uma empresa), República Kirghize, Libéria, Serra Leoa, Suazilândia e Zâmbia.
Por último, surgem na mesma lista sete transportadoras que são autorizadas a exercer as suas actividades se respeitarem certas restrições e condições: TAAG Angola Airlines e Air Astana (Cazaquistão), Gabon Airlines, Afrijet e SN2AG (Gabão), assim como Air Bangladesh et Air Service Comores.


Banca


Região norte do BPC terá mais seis balcões



A directora da região norte do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Ilda Silva, anunciou hoje em Malanje, que a zona que dirige terá mais seis balcões. As novas instituições bancárias serão instaladas nas províncias do Kwanza Norte, Malanje, Cabinda e Zaire. O processo deverá estar concluído ainda este ano. Segundo a responsável, a província do Kwanza Norte vai beneficiar de um balcão, enquanto Cabinda e Zaire recebem duas dependências cada. Os município do Soyo, Mbanza Congo e Malanje (na localidade de Cangandala) vêm nascer um balcão em cada localidade.
Ilda Silva afirmou que, apesar das referidas províncias já terem sido contempladas com algumas dependências, o BPC está a apostar na colocação de bancos em todos municípios das províncias. A directora confirmou que o BPC vai continuar a conceder créditos a clientes e empresários nacionais e estrangeiros, que demonstram interesse em contribuir para o desenvolvimento da província. A região norte abrange as províncias de Cabinda, Kwanza Norte, Uíge, Zaire e Malanje, que dispõem de oito balcões na totalidade.

Jogos da Lusofonia


Selecção nacional de futebol goleia Moçambique


A selecção nacional de futebol de sub-20, que se encontra em Portugal a participar nos II Jogos da Lusofonia, goleou os vizinhos de Moçambique. O jogo decorreu no estádio José Gomes, em Amadora e os atletas venceram por 5-0, em jogo a contar para a segunda jornada. Ao intervalo, Angola vencia já por 2-0. Pati marcou duas vezes e Venâncio, Mano e Mucua apontaram os restantes golos. da equipa liderada por Zeca Amaral.
Com este resultado, a equipa comandada por Zeca Amaral lidera com três pontos, os mesmos que Cabo Verde e Moçambique, nos lugares imediatos.
No entanto, a selecção nacional sénior feminina de basquetebol foi derrotada pela equipa do país anfitrião. Portugal venceu por 53-60 e o Brasil superou a formação Cabo Verde pelos expressivos 74-21.
Os II Jogos da lusofonia arrancaram no sábado, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. O torneio, inaugurado pelo Presidente de Portugal, Cavaco Silva, disputa-se nas cidades de Lisboa, Amadora, Oueira, Sintra e Almada.



Desporto adaptado angolano conquista duas medalhas


O atleta angolano Cândido conquistou uma medalha de Ouro nos 400 metros para deficientes motores em masculinos, na prova de demonstração disputada ontem no estádio Universitário, em Lisboa.
O atleta cronometrou 54.07 segundos, ficando à frente do português José António (prata), que fez o tempo de 54.52 e do angolano Alfredo Manuel Zinga (bronze), que alcançou a meta aos 55,42 segundos.
A organização revelou à Angop que as medalhas conquistadas não fazem parte do quadro geral da competição da lusofonia, uma vez que o desporto deficiente participa apenas a título de demonstração.

Negócios

FILDA arranca com mercado de oportunidades para os lusos






A Feira Internacional de Luanda 2009 abre portas hoje e, apesar da crise, constitui para muitas empresas portuguesas uma "galáxia" de oportunidades. Os responsáveis pelas associações empresariais lusas estão confiantes e acreditam que o evento pode funcionar como um "ponto de encontro" multisectorial para novos negócios.
"A economia angolana é um mercado importante, uma boa alternativa para as empresas portuguesas investirem isoladamente ou em parceria e estabelecerem [também] canais de distribuição [venda] no maior país da África Subsariana", confirmou o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Paulo Nunes de Almeida. O responsável enunciou que o certame é fundamental para "o investimento e para as vendas" das empresas portuguesas em Angola. O empresário acredita que "Angola é um país atractivo para o investimento e vendas, pois vai crescer em 2009 mais do que qualquer dos países emergentes", constituindo uma das regiões menos afectadas pela crise internacional.
A FILDA é uma feira multisectorial, que se realiza anualmente e assume o papel de maior evento comercial com dimensão internacional em Angola. O evento permite às empresas estrangeiras, interessadas em investir no país, um contacto directo com os empresários nacionais, proporcionando uma "oportunidade única" de promover os seus produtos e ou serviços neste mercado.
A edição de este ano conta novamente com a presença da AICEP Portugal Global, que instalou um pavilhão português na FILDA, com uma área bruta de 3.000 metros quadrados e que conta com a presença de 102 empresas dos sectores dos materiais de construção, agro-alimentar, metalurgia e metalomecânica, construção civil e consultoria, tecnologias de informação, material eléctrico e electrónico, artigos farmacêuticos e equipamento hospitalar.

Para esta feira estão confirmadas as presenças de empresas e representações oficiais de 28 países, entre os quais Cuba, Brasil, Alemanha, Espanha, África do Sul, Namíbia, Gana, Alemanha, Uruguai, Brasil, França, China, Países Baixos, Paquistão e o Egipto.

Gripe A



Angola prepara plano de combate à doença





Adelaide de Carvalho, directora Nacional de Saúde Pública, anunciou que a Comissão Inter-ministerial para a prevenção da Gripe A em Angola elaborou uma proposta de plano de contingência, de modo a que o país esteja preparado para eventuais casos e disponha de meios para responder eficazmente às necessidades do doente.
A responsável esclareceu, em entrevista ao Jornal de Angola, que o plano se divide em três grandes eixos: a vigilância epidemiológica, a educação e a comunicação à população. Relativamente à vigilância, a médica assegurou que será implantada nas unidades sanitárias e nos principais pontos de entrada no país, nomeadamente aeroportos e postos fronteiriços.
A directora Nacional de Saúde Pública revelou que foram desenvolvidos desdobráveis com informações essenciais sobre as formas de propagação e prevenção da Gripe A, que se encontram ao dispor dos profissionais de saúde e de todos os angolanos. “São informações sobre a existência da doença, assim como das medidas simples para evitar o contágio, como lavar as mãos com água e sabão”, afirmou.

Adelaide de Carvalho confirmou ainda que entretanto foram disponibilizadas 80 mil cápsulas para o tratamento, fichas de controlo sanitário e três ambulâncias, que se encontram nos aeroportos para o caso de haver necessidade de transportar doentes. Os principais alvos das acções de sensibilização são as escolas, considerados um dos melhores meios de difusão da informação.
A Gripe A surgiu no México, tendo-se propagado rapidamente aos EUA. Estes são os países com maior número de casos e de mortes. Na Europa, o Reino Unido é o país mais afectado, tendo uma vítima mortal. A rápida propagação da pandemia, levou a ONU a elevar o nível de alerta para o grau 6. Até ao momento, o continente africano registou cinco casos confirmados, um na África do Sul, Quénia, Maurícias, Zimbabué e Tanzânia.