Medidas para conter preços
Os membros do Conselho Nacional de Concertação Social (CNCS) foram informados sobre a metodologia de elaboração do Estudo sobre a formação de preços em Angola e as respectivas recomendações. Durante a sua primeira reunião ordinária, realizada no salão nobre dos Serviços de Apoio ao Vice-Presidente da República, o Conselho tomou conhecimento da metodologia de análise das causas e do comportamento da inflação no país, tendo sido enunciadas as principais medidas a tomar pelo Executivo para reduzir o aumento dos preços a médio e longo prazo.
De acordo com um comunicado distribuído no final da reunião, orientada pelo Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, os participantes recomendaram o reforço da organização e do modo de articulação entre os diversos órgãos de inspecção e fiscalização da actividade dos operadores económicos.
A análise pormenorizada de todos os aspectos e factores intervenientes na formação dos preços e no custo final dos diversos produtos e serviços, bem como a implementação das medidas previstas no Programa de Reforma Tributária do Executivo consta também entre as recomendações do encontro.
O ministro da Economia, Abraão Gourgel, disse ao Jornal de Angola que as medidas que o Executivo está a tomar para conter a alta dos preços têm a ver com a promoção da actividade económica. Para 2011, referiu, estão previstas acções muito específicas no sentido de reactivar o tecido económico, de proliferar novas actividades produtivas e a criação de empregos. “É por essa via que se trata definitivamente esta questão”, sublinhou. Abraão Gourgel referiu que o estudo sobre a formação de preços em Angola, elaborado pela Comissão Económica da Comissão Permanente do Conselho de Ministros, tem conclusões que são fundamentais e serão transformadas em medidas de política para alterar o actual quadro.
De acordo com o ministro, “há também, a nível do BNA, algumas medidas para que este pacote de acções conduza, no próximo ano, a uma redução ou pelo menos à contenção sensível da alta de preços”. “Temos metas para manter a tendência de redução da taxa de inflação e as medidas, quer a nível da macroeconomia quer a nível do sector real, concorrerão para que isso aconteça já a partir do próximo ano”, explicou.
Sem comentários:
Enviar um comentário