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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Petróleo

OPEP debate cumprimento dos limites à produção


Os países exportadores de petróleo deverão discutir o problema do cumprimento dos limites produtivos, na cimeira que começa hoje em Viena. Os ministros do Petróleo revelam estar satisfeitos com os preços, o que sugere que não vão reduzir a produção.





A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é actualmente presidida pelo ministro angolano do Petróleo, José Botelho de Vasconcelos. "Está tudo em boa forma", confirmou o ministro saudita do Petróleo, Ali Naimi, que representa o maior produtor de crude da Organização. Actualmente, o preço da matéria-prima "é bom para toda a gente: consumidores e produtores", disse ainda Ali Naimi em Viena.

O custo do barril de petróleo está próximo dos 70 dólares, o que representa cerca do dobro do preço praticado no início do ano. Além disso, também a crise económica global afectou a procura mundial deste recurso, privando os países exportadores de petróleo da sua fonte principal de receitas.

O cumprimento das quotas de produção, que tinha estado no centro dos esforços da Organização desde que foi anunciado, em Dezembro, um corte à produção de 4,2 milhões de barris diários em relação aos níveis de Setembro de 2008, representando uma queda de cerca de 70 por cento, segundo os analistas, deverá ser o tema principal da cimeira de Viena. O grupo dos 12 países que integram a OPEP tem tido dificuldades na cooperação com a Rússia, o maior produtor de petróleo fora da Organização. O problema do dinheiro é outra das questões, uma vez que os membros da OPEP estão ávidos de uma receita maior que poderiam ter caso se praticasse um preço mais elevado, apesar de continuarem receosos de que a economia global ainda não tenha condições para suportar uma alta de preços.

A nível político, também se colocam alguns desafios. O analista John Hall, da sociedade britânica com o mesmo nome, considerou que, com os esforços do presidente Barack Obama para acelerar o processo de paz com o Médio Oriente, a Arábia Saudita "não deverá querer irritar os norte-americanos", aparecendo com uma nova ronda de cortes à produção.






Durante este ano, a OPEP, que detém cerca de 35 por cento da quota mundial de crude, manteve a produção inalterada, apesar de os preços continuarem a subir.

O maior problema para a OPEP é, no entanto, a credibilidade, uma vez que, no passado, o grupo anunciou cortes que depois ignorou. Isto podia não ser tão problemático quando a procura era sólida, mas a recessão global serviu também para que a Organização não tome por garantidos alguns compradores, pelo menos, no curto prazo.

A OPEP "não pode dizer que vai cortar a produção porque ninguém vai acreditar", considerou o analista Hall, acrescentando que "a credibilidade importa", um apelo que considera que deve partir do ministro angolano do Petróleo, José Botelho de Vasconcelos, actual presidente da Organização, acrescentando, no entanto, que o ministro angolano "não quer impor estes cortes no seu próprio país".

Angola é um dos vários membros da OPEP que não aderiu às quotas de produção, que foram fixadas abaixo dos 25 milhões de barris diários para o grupo no seu conjunto.

A OPEP está a produzir cerca de um milhão de barris diários acima do estabelecido, o que significa que qualquer corte significativo à produção teria pouca influência prática.

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