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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Balanço


População faz balanço um ano após as legislativas



O acesso à educação, à saúde ou o desemprego e a pobreza são as maiores dificuldades apontadas nas ruas de Luanda por um conjunto de pessoas ouvidas pela Agência Lusa um ano depois das legislativas de Setembro de 2008.
Estas dificuldades são as mesmas que os maiores partidos angolanos que concorreram às segundas eleições legislativas do país, depois das gerais de 1992, prometeram resolver, durante a campanha eleitoral.
Ganhas por maioria qualificada pelo MPLA com 81, 6 por cento, tendo a UNITA, o segundo partido mais votado ficado pelos 16 por cento, as legislativas de 2008 tiveram um contexto histórico visto, serem as primeiras realizadas fora do espectro da guerra, terminada em 2002, elemento que sempre serviu de justificação para a pobreza generalizada em Angola.
Valdemiro Pedro Ebo, de 21 anos, a viver de expedientes na rua, votou pela primeira vez a 05 de Setembro de 2008 e, um ano depois, apesar de admitir satisfação pelo surgimento de vários empreendimentos no sector imobiliário, estradas, pontes e algumas indústrias, acha que "muita coisa ainda não melhorou" e aconselha o Governo a construir "mais escolas, hospitais e casas para os pobres".
Também António Adão, funcionário público, espera que o Governo "cumpra com as promessas feitas na véspera das eleições".
"O governo prometeu que iria melhorar a vida da população", lembra António Adão, que refere, no entanto, continuar a ouvir "por todo lado muita lamentação" e que se confronta com uma "realidade onde existe fome num país rico".
Aldemiro Pedro, comerciante, que vive em Luanda desde 2006, oriundo da província do Huambo, defende que "nada se pode fazer sem tempo" e isso é "ainda mais verdade" num país que viveu tanto tempo em guerra.
Este angolano mostra-se "até admirado" pela transformação que o país está a viver, lamentando, no entanto, a "ainda muita pobreza" que existe em Angola.
Por outro lado, Domingas Laura, doméstica, opina que as eleições e a política em Angola "perderam todo o interesse".
Francisco Katito, funcionário público, centra as suas atenções na cidade de Luanda e espera que o Governo esteja mais atento às empresas de fiscalização das obras na cidade.
Este cidadão questiona a qualidade das estradas feitas na capital e dá como exemplo o troço rodoviário Congolenses - Viana, na periferia da cidade de Luanda, que "antes das eleições foi todo iluminado e hoje os cabos eléctricos desapareceram e está totalmente as escuras e ninguém presta contas".
O economista João Francisco acha que um ano depois das eleições houve progressos, nomeadamente porque "foram feitos grandes investimentos e isso contribuiu para a industrialização do país".

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