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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Agricultura



Pequenos agricultores recebem crédito norte-americano a partir de Setembro



Agricultores angolanos de média e pequena produção vão beneficiar, em Setembro, de 150 milhões de dólares (105 milhões de euros) já disponíveis de uma linha de crédito norte-americana, aprovada em Março deste ano pelo Governo.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da União Nacional das Associações de Camponeses Angolanos (UNACA), Paulo Uime, disse que o financiamento está disponível em três bancos angolanos, que vão permitir o acesso dos camponeses ao crédito.
O total do crédito norte-americano soma 350 milhões (246 milhões de euros). Os restantes 200 milhões de dólares destinam-se a grandes investimentos na área da agricultura em Angola.
Paulo Uime disse que uma das dificuldades para o acesso dos produtores ao crédito é a falta de bancos em zonas do interior do país, o que levou o Governo a criar "comités de materialização do financiamento", que vão facilitar os agricultores residentes em áreas onde não existem agências bancárias.
Segundo Paulo Uime, a linha de crédito, que também se destina a associações e cooperativas agropecuárias, ocorre em altura oportuna, tendo em conta o início da campanha agrícola 2009/2010 no próximo mês.
O financiamento norte-americano vai também permitir alargar as áreas de cultivo e aumentar os rendimentos desses agricultores.
O responsável disse que esses camponeses já beneficiavam, desde 2005, de um micro-crédito na ordem dos cem dólares (70 euros) por cada agricultor.
"Apesar de pouco, servia de algum apoio aos camponeses, mas tendo em conta a grandeza da tarefa de relançar a agricultura e diversificar a economia, o Governo aumentou substancialmente este valor para cinco mil dólares 3,5 mil euros), com vista a cobrir as principais necessidades do produtor", afirmou.
Com este aumento, os agricultores, que não beneficiam de apoio directo do Governo, vão poder custear as suas despesas referentes à compra de sementes, instrumentos agrícolas e aluguer de tractores.
De acordo com Paulo Uime, o apoio prestado pelo Governo, através do Instituto de Desenvolvimento Agrário, é insuficiente para cobrir a quantidade de agricultores existentes no país.
A UNACA, que está representada em todo o país, tem registado cerca de 600 mil camponeses.
Durante a visita, no domingo e segunda-feira da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a Angola, foi assinado um memorando de entendimento para o desenvolvimento agrícola que vão permitir revitalizar o sector agrícola angolano de pequena e média dimensão.
No seu discurso, Hillary Clinton disse que o investimento de seis milhões de dólares (4,23 milhões de euros) vai ajudar a "aumentar os rendimentos em Angola, combater a fome e assegurar o desenvolvimento sustentável".

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