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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Commonwealth



Ingleses procuram oportunidades


Angola é o próximo alvo da Commonwealth. A organização britânica integra um conjunto de países, na sua maioria ex-colónias (excepto Moçambique e Ruanda), que interagem através de parcerias. A estabilidade política e social dos últimos anos despertou o interesse dos empresários da comunidade, que se mostram disponíveis para investir na diversificação económica e para aliviar a dependência do sector petrolífero.



A presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) pode ser o mote para fomentar o relacionamento entre os Estados-membros da comunidade lusófona e da organização de raiz britânica. Angola, enquanto líder dos países de expressão portuguesa, está a trabalhar numa maior aproximação entre as nações africanas e a Commonwealth. O interesse é recíproco, visto que várias empresas (sobretudo inglesas) têm mostrado vontade de cooperar. A região angolana surge no topo das preferências enquanto destino mais atractivo para o investimento europeu. Nesse sentido, o Conselho de Negócios da Commonwealth tem promovido, em conjunto com o Executivo de José Eduardo dos Santos, múltiplos eventos vocacionados para o intercâmbio de informações entre as diversas entidades e áreas de negócio, com a finalidade primordial de estimular o sector económico angolano. Empresas de renome internacional e instituições de financiamento internacional têm participado em reuniões (em Londres e Luanda) para definir formas de cooperar com as autoridades nacionais e canalizar os orçamentos para as áreas com maior potencial de crescimento. Para tal, tem contribuído o Fundo de Negócios Africano (ABF), inaugurado em 2005 para promover o diálogo e cooperação entre os sectores público e privado que pretendem investir em África.

A Commonwealth é composta por um conjunto de 54 nações (na maioria ex-colónias do Reino Unido), integrando mais de dois biliões de habitantes. O elemento mais recente é o Ruanda, país africano de língua francesa admitido no final de 2009. Inicialmente implementada com o objectivo de unir as diferentes raças, tendo por base a língua inglesa, rege-se actualmente por um conjunto de Declarações e está sedeada em Londres, próximo do Palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha Isabel II, chefe da instituição. A associação é um importante veículo de educação e de consolidação dos ideais democráticos. Foi decisiva no acompanhamento do processo de instauração da democracia em Moçambique. Actualmente, os países da comunidade representam cerca de 30 por cento do comércio mundial.

O protagonismo angolano tem contribuído para uma série de encontros entre representantes dos principais sectores da economia nacional e empresários ingleses. Por outro lado, assiste-se por parte do Governo a um crescente interesse em informar e mostrar as potencialidades do país aos eventuais parceiros europeus. Após várias participações em conferências, coloca-se a seguinte questão: estará para breve uma adesão de Angola à Commonwealth?


Britânicos cativados

Quando Aguinaldo Jaime, presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), e Aníbal Silva, vice-ministro dos Petróleos, discursaram no ABF, o público mostrou total pretensão pelo país. A palestra terminou uma hora depois do previsto devido ao elevado número de dúvidas que foram colocadas. “É possível ver o interesse que o mercado angolano está a despertar em muitas empresas, que têm várias perguntas a fazer sobre a economia, o quadro regulador, os incentivos, as dificuldades e as vantagens”, verificou Aguinaldo Jaime, que revelou que será estabelecido um quadro com o Commonwealth Business Council (CBC) para a troca de visitas de empresários entre os dois países.

O interesse inglês extravasa as potencialidades do petróleo. A aposta recai em áreas que possam diversificar a economia nacional, detentoras de potencial para se desenvolver e gerar lucros, afastando progressivamente a excessiva dependência e o peso que o crude tem na balança das exportações. As áreas das infra-estruturas - habitação social, construção e saneamento básico - são as mais procuradas pelos futuros parceiros. “Há várias empresas que querem participar no projecto do Governo de um milhão de casas, que têm tecnologias de construção rápida, barata e também segura”, adiantou à comunicação social. Em destaque, esteve o interesse das instituições financeiras como bancos e fundos privados que querem estabelecer-se em Angola. Um nicho de mercado que a ANIP quer conquistar. Daí ter-se apresentado com a estratégia de captar investimentos “fora do sector mineral para criar empregos e não tornar a nossa economia tão dependente de apenas uma matéria-prima”.

Aníbal Silva salienta que o petróleo continua na agenda da diplomacia, sendo uma peça importante nas parcerias com o exterior. O vice-ministro dos Petróleos lembrou que há investidores. Contudo, acrescenta que o gás natural começa a ganhar adeptos e a tornar-se numa alternativa energética. “Há muita gente interessada no gás”, frisou, referindo que o projecto Angola LNG está “em curso bastante avançado”.

A Índia, membro da Commonwealth está igualmente à espera de uma oportunidade para estreitar a cooperação política e económica. Agricultura e educação são as áreas escolhidas. O país asiático tem acolhido bolseiros para cursos de curta duração nas tecnologias da informação e da língua inglesa. A meta é alargar a formação para professores, engenheiros petrolíferos e agrónomos. A Índia participa igualmente no projecto de construção do parque de desenvolvimento industrial e na reabilitação de uma fábrica têxtil.


Mercado promissor

“Há vários pedidos de empresas (que estão sedeadas em Londres) de informação sobre o ambiente de negócios em Angola, a estratégia do Governo, as oportunidades que existem neste momento no mercado”, adiantou o presidente da ANIP, Aguinaldo Jaime, em entrevista à agência portuguesa de notícias Lusa. Para responder às dúvidas, o responsável participou no Fórum de Negócios África G8, organizado pelo Conselho de Negócios da Commonwealth e que decorreu em Londres, em Julho. É evidente o desejo do país em aproximar-se da Commonwealth. O alvo são os investidores e empresários ingleses.

O Governo tem sido incansável na actualização e credibilização das informações sobre o país, uma vez que os dados difundidos estão muitas vezes “ultrapassados – pertencem ao passado, nomeadamente aos tempos em que ainda estávamos em guerra” ou não estão “muito correctos”.

Interessados em apresentar ao exterior uma boa imagem, os responsáveis governamentais são presença assídua nos principais eventos da comunidade. A delegação da Assembleia Nacional esteve presente na III Conferência Internacional de Parlamentares da Commonwealth, que decorreu em Londres, sob o tema das alterações climáticas. A deputada Ana Maria de Oliveira interveio na reunião, abordando questões relacionadas com a vulnerabilidade e variabilidade do clima.

O vice-ministro britânico dos Negócios Estrangeiros para África, Henry Bellingham, tem agendada uma visita ao continente africano para 2011, devendo passar por Angola em Fevereiro, dado o grande potencial do país e a importância em fortalecer o relacionamento entre as duas nações. O responsável alegou que o Governo de coligação do Reino Unido quer melhorar o comércio bilateral, argumentando que o seu país pode dar um contributo importante para sectores da engenharia civil, energia, processamento de alimentos e ensino da língua inglesa. “Angola é um mercado muito promissor”, confirmou Bellingham, que defende a criação de um fórum de negócios Angola-Reino Unido.


CPLP

A Commonwealth vê no fortalecimento do relacionamento bilateral com Angola uma porta de entrada para futuras parcerias com nações emergentes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. O embaixador britânico em Angola, Richard Wildash, sugere mesmo que o país trabalhe, durante a sua presidência da organização lusófona, para uma efectiva cooperação entre CPLP e Commonwealth. O responsável apresentou a ideia durante um encontro com Osvaldo Varela, director para a Europa do MIREX, Paulo Jorge, secretário para as relações exteriores do MPLA e os chefes das Missões Diplomáticas em Angola dos países membros da organização. Wildash apontou a boa governação, a responsabilidade pública, o combate à corrupção e o respeito pelos direitos humanos e a aposta na transparência como valores defendidos pelo organismo e que estão nas prioridades da liderança angolana na CPLP. Esclareceu ainda que a comunidade não é uma organização introvertida. Esta procura estabelecer laços com outras entidades e parceiros que defendam os mesmos valores, lembrando que os membros da organização britânica e Angola têm uma visão comum, mostrando-se dispostos a acompanhar o Governo nos projectos de desenvolvimento.


Sociedade

Ministra da Energia e Águas visita Moxico


A ministra da Energia e Águas, Emanuela Vieira Lopes, encontra-se a partir de hoje, segunda-feira, na cidade do Luena (Moxico), para uma visita de trabalho de dois dias. A deslocação tem como principal objectivo proceder ao balanço dos resultados do Programa “Água para Todos”, naquela localidade.

A Angop adianta que a ministra visitará os sistemas de abastecimento de água e energia eléctrica nalgumas localidades da província. O acto de abertura das actividades será presidido pelo governador da província do Moxico, João Ernesto dos Santos.
O programa "Água para Todos" teve início em Junho de 2007 e tem como finalidade a melhoria das condições de vida de milhares de angolanos que vivem em pequenas localidades e áreas remotas do país.

Educação

Angola e Japão serão parceiros na criação de centro de formação



Angola e Japão assinam hoje, segunda-feira, na sede do Ministério angolano das Relações Exteriores, em Luanda, uma Troca de Notas para a construção de um centro de formação profissional, localizado na capital.O memorando será rubricado pela Secretária de Estado angolana para a Cooperação, Exalgina Gâmboa e pelo seu homólogo japonês, Osamu Fujimura, que está no país desde domingo, para uma visita de três dias.

De acordo com o embaixador japonês em Angola, o acordo está orçado em cerca de 10 milhões de dólares e prevê a edificação e aquisição de equipamentos para a nova estrutura e a formação dos docentes.
A anteceder a assinatura da Troca de Notas, a delegação japonesa, que é igualmente integrada pelo vice-ministro da Economia, Comércio e Indústria, Chiak Takahashi, será recebida pelo ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, com quem abordará questões relativas ao reforço da cooperação entre os dois países.
De acordo com a Angop, está ainda prevista a realização de encontros entre a delegação asiática e os diversos membros do Executivo nacional e alguns empresários de várias áreas de actividade, com a finalidade de impulsionar a cooperação entre os dois países.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Urbanismo

Saurimo ganha duas mil residências


A cidade de Saurimo, capital da província da Lunda Sul, vai contar com duas mil novas residências, que serão construídas à luz do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, que prevê a construção de milhão de fogos habitacionais em todo o país até 2012.
O director provincial do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente da Lunda Norte, Francisco Txinquendja, revelou à Angop que a decisão foi tomada durante a última reunião da Comissão Nacional de Urbanismo e Habitação, realizada em Luanda, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Segundo o responsável, o início da construção das casas está para breve e depende da resolução de algumas questões burocráticas e administrativas. Acrescentou que estão disponíveis duas reservas fundiárias, uma com 150 hectares na via Saurimo/Luena e outra com 80 hectares na via Saurimo/Malange, ambas com estudo de impacto ambiental e topográfico feito.
Francisco Txinquendja revelou que serão construídas casas do tipo T2 e T3, que não deverão custar mais do que 60 mil dólares.

Ensino

Universidade Óscar Ribas reúne com Departamento de Estado dos EUA


Uma delegação da Universidade Óscar Ribas (UOR) de Angola vai deslocar-se, no princípio de Setembro, aos Estados Unidos da América (EUA), para junto do Departamento de Estado tratar de questões relacionadas com a cooperação institucional no ensino superior, informou hoje o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Pitabel, Abel Segunda, em declarações à Angop. O responsável explicou que a cooperação institucional que será efectuada com as universidades americanas incidirá especialmente nas vertentes da pós-graduação, ensino da língua inglesa e formação profissional.
A instituição que dirige doou à Biblioteca do Senado Americano, no ano passado, uma obra completa do escritor e etnógrafo angolano Óscar Ribas.


Agricultura

Programa de produção de açúcar avança

O ministro da Indústria e Geologia e Minas, Joaquim David, reiterou ontem, quinta-feira, no município o Soyo, Zaire, a intenção do Executivo em desenvolver a produção de açúcar, sumos e cerâmica, no âmbito do programa de implementação do pólo industrial na província.

O responsável reuniu-se com os membros do Governo do Zaire, aos quais explicou que os projectos estão na fase de concepção, projecção e de busca de financiamentos. Joaquim David referiu que a província tem um potencial agrícola e de minérios que deve ser explorado, cumprindo com o programa do Governo que prevê diversificar a economia nacional.

Quanto à implementação das fábricas de amónio e fertilizantes, o ministro da Indústria e Geologia e Minas orientou um encontro com os responsáveis do projecto “Angola LNG”, para aprofundar os métodos e vias do aproveitamento dos derivados do gás liquefeito. Garantiu que os problemas logísticos e de financiamento já estão quase assegurados, uma vez encontrar-se já no Canadá uma delegação do Executivo, com a finalidade de ultimar as questões nessa matéria.

Joaquim David visitou ainda o Porto Comercial e a zona onde será implementado o pólo industrial local.



Cultura


R.Kelly actua amanhã em Luanda

O músico norte-americano R. Kelly chegou hoje a Luanda. O cantor tem agendado um espectáculo para a noite de amanhã, sábado, no Estádio Municipal dos Coqueiros. A actuação é promovida pela operadora de móvel Unitel, em apoio à selecção nacional de basquetebol, que participa no mundial da modalidade, a realizar-se na Turquia, a partir de amanhã.

À chegada ao Aereporto Internacional "4 de Fevereiro", R.Kelly, que trouxe uma banda de oito pessoas, foi recebido pelo director geral da Unitel, Amilcar Safeca e pela directora da Step Models (empresa produtora do espectáculo), Karina Barbosa.

Em declarações à Angop, R. Kelly agradeceu o convite feito pela Unitel/Step Models e afirmou estar muito satisfeito por estar em África. “Sinto-me honrado ao receber convites de países que demonstram um enorme carinho por mim e pelo meu trabalho e sinto-me bem onde sou muito desejado e apreciado”, explicou, anunciando que “para o concerto de sábado terei uma actuação muito forte, tanto em termos de energia como também de espiritualmente". "Tenho uma excelente banda e tocaremos ao vivo. Eles são meus fãs e eu sou fã deles, por isso temos uma excelente química em palco”, contou, adiantanto que tem algumas surpresas para os Coqueiros.

Por seu turno, o director geral da Unitel informou que as receitas do concerto “Unitel Força Angola” reverterão a favor do Comité Para-Olímpico de Angola e que serão utilizadas para adquirir vários equipamentos e meios para os jogadores e equipas, possibilitando-lhes melhores condições de competição nas provas em que irão participar.

Os ingressos para o concerto “Unitel Força Angola” estão à venda em postos móveis no Bellas Shopping e Largo do Pelourinho até às 19 horas do dia 28 de Agosto,e ainda na Step, Miami Beach, Sony Music, Stromp, Discoteca Valódia e Discoteca Made In Angola, sendo 5.000 Kz para a relva e 6.000 Kz para as bancadas.