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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ensino

Ausência de jovens nos cursos de formação profissional


O director do Centro de formação profissional de Ondjiva, Cunene, José Maria Ndala, mostrou-se hoje, quarta-feira, preocupado com a ausência de jovens nos vários cursos de formação profissional. Segundo o responsável, em declarações à Angop, dos 144 jovens inscritos, 14 desistiram dos cursos que tiveram início em Março deste ano, nas especialidades de electricidade, serralharia, alvenaria e carpintaria.
O número de desistências "preocupam-nos quando somente faltam três meses para o término dos cursos que servirão de porta de entrada para o primeiro emprego". José Ndala sublinhou que, em virtude do quadro, a direcção do centro tem mantido encontros regulares com os formandos, no sentido de encoraja-los a continuar.
Frequentam as aulas 130 jovens nas especialidades de electricidade, serralharia, alvenaria, carpintaria, cujo término está previsto para Novembro próximo.

Educação

Escola espanhola oferece bolsas


A escola de negócios madrilena IE Business School, uma das mais procuradas por alunos portugueses, quer alargar os seus cursos a outros países lusófonos e, por isso, anunciou este ano a oferta de bolsas a profissionais angolanos.

Fontes da instituição, considerada uma das melhores do mundo para o estudo de um MBA, explicaram à agência de notícias portuguesa Lusa que o objectivo das bolsas é reconhecer a "crescente importância económica de Angola". Inseridas no programa "Leadership Scholarship for African Nationals", as bolsas oferecem até 50 por cento dos custos de inscrição em qualquer um dos programas de mestrado da IE.

Estão ainda disponíveis bolsas para mulheres profissionais angolanas através do programa "Women Leaders Scholarships". Outras bolsas oferecidas para profissionais e executivos angolanos incluem a IE Foundation Scholarships com até 20 por cento de desconto sobre o preço da inscrição e a IE - QS Scholarships for Women com uma bolsa que alcança os 22.500 euros.

Além das bolsas para estudos presenciais, a IE reforçará igualmente os programas de MBA on-line, que combinam parte do curso pela Internet com várias semanas de estadia em Madrid ou outras cidades. "Em todos os programas é requerida titulação universitária, conhecimento de inglês e vários anos de experiência em postos de direção, tanto no sector público como no privado", refere a IE.

Actualmente a IE Business School, com sede em Madrid (Espanha), conta com alunos presenciais e on-line de mais de 93 países. "O fomento do espírito empreendedor e a diversidade de nacionalidades, que visam fomentar uma network internacional que beneficie a carreira dos seus alunos, são duas das características diferenciadoras da IE Business School", refere uma nota da instituição.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Política

Relações Angola/ Índia no bom caminho


As relações entre Angola e a Índia estão no bom caminho e circunscrevem-se, nomeadamente, aos domínios da agricultura, indústria e transportes, considerou hoje (segunda-feira), o embaixador angolano neste país asiático, Tony da Costa Fernandes.
Em entrevista exclusiva à Angop, na cidade chinesa de Shanghai, para onde se deslocou em curta missão de serviço, o diplomata, que representa também os interesses do país na Malásia e Tailândia, disse que dos três, a Índia é o que maior volume de negócios tem com Angola.
Argumentou o facto de ser, entre os três, "dos maiores países em termos de geopolítica" e daí o facto do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ter decidido basear a embaixada na Índia.
De acordo com o embaixador, este país representa hoje muito para Angola, sobretudo no campo agrícola, onde existe uma cooperação bastante avançada com o Ministério da Agricultura, e na Indústria, nomeadamente, em termos de linhas de crédito para a construção de alguns pólos industriais, sem esquecer no domínio dos caminhos de ferro.
A fonte da Angop salientou que outro campo da cooperação tem a ver com o provimento de mão-de-obra qualificada para a construção do futuro complexo de gás no município do Soyo, na província do Zaire, para além de outras áreas.
"É também com a Índia que temos alguma cooperação com a Endiama, em termos de estudantes que já por lá passaram para a lapidação, na escola de diamantes de Surat, e neste momento temos pessoal da Marinha, no sul do país, das Relações Exteriores, em Deli, e alguns estudantes dos bombeiros", informou.
Para o diplomata angolano, é uma cooperação que ainda não satisfaz aquilo que o país deseja, mas, em seu entender, "já é um bom começo".
Disse que muito não se faz mais por causa de algumas limitações, principalmente, no que diz respeito aos estudantes, devido ao pouco domínio do inglês (língua oficial do país), por um lado e, por outro, "porque ainda não compreendemos muito bem que a Índia tem muito para nos dar".
Quanto a Tailândia, Tony da Costa Fernandes disse ser "um caso novo", mas que está a entrar em Angola "com muita força", nomeadamente, no fornecimento do arroz, produto que o país recebe dele, em grandes quantidades.
Outro ramo da cooperação, segundo o embaixador, é evidenciado no sector da energia, estando prevista, para breve, a assinatura de um protocolo entre as autoridades dos dois países para o fabrico e a instalação de postos de distribuição de electricidade em toda a
Angola.
"Houve já conversações entre os Ministérios da Energia e uma delegação tailandesa, chefiada pelo seu vice-ministro que esteve recentemente em Angola. Como sabem, a Tailândia é uma das monarquias do sudeste asiático e até ao momento a sua presença em África ainda é pouco visível. Mas com Angola eles querem mesmo cooperar", referiu o embaixador de Angola na Índia, Tailândia e Malásia.

Cooperação


Angola e Reino Unido estudam parcerias


As delegações parlamentares de Angola e do Reino Unido iniciaram hoje, em Luanda, as conversações para identificarem áreas de cooperação, visando o reforço da parceria entre ambos.
O encontro acontece no quadro da visita que uma delegação parlamentar britânica, chefiada pelo deputado Bruce Grocott, efectua, desde domingo, a Angola, visando a troca de experiências e reforço da cooperação. Em declarações à Angop, o deputado Reis Kuanga, que chefiou a delegação angolana ao encontro, frisou que as partes estão a identificar as áreas de cooperação, que serão definidas na sexta-feira, quando as partes voltarem a reunir-se.
Informou que para Angola, por possuir um parlamento jovem em comparação com a sua congénere britânica, interessa a experiência do Reino Unido para se afirmar em termos de prática parlamentar. "Precisamos de melhorar os níveis de participação dos deputados nas organizações internacionais em que a Assembleia Nacional está inserida e o parlamento britânico vai nos ajudar a determinar as áreas em que, na arena internacional, havemos de defender os nossos pontos de vistas", asseverou o deputado.
Segundo Reis Kuanga, pretende-se traçar um plano de cooperação multi-sectorial visando uma melhor participação dos deputados angolanos na feitura de leis, acompanhamento e fiscalização da actividade do Executivo, bem como aprimorar o trabalho com os eleitores. "Temos de aprofundar as nossas relações com a população, queremos saber até que ponto o nosso trabalho é visto pelos eleitores e quais as suas ideias que gostariam ver reflectidas nas leis que o parlamento aprova", disse.
A formação dos funcionários parlamentares, sobretudo no domínio da língua inglesa, organização da documentação, com vista a criação de um acervo bibliográfico de qualidade e que esteja disponível ao deputados e público interessado, é outra área, na opinião de Reis Kuanga, por onde deverá passar a cooperação com o Reino Unido.
Por seu turno, o deputado Britânico Bruce Grocott disse que o parlamento britânico está disponível em apoiar a sua congénere nas áreas que forem acordadas. Considerou excelentes as relações entre os parlamentos dos dois países, que poderão sair ainda mais reforçadas com esta visita. Para cimentar esta relação, convidou os parlamentares angolanos a visitarem igualmente o Reino Unido.
Durante os cinco dias em Angola, os parlamentares vão igualmente observar em que áreas o seu governo pode ajudar o país, nesta fase em que a sua economia está em constante crescimento.

Diplomacia

Visita oficial do PR de Angola à África do Sul em preparação


Uma equipa técnica de delegações de Angola e da África do Sul estão reunidas hoje em Luanda para preparar a visita oficial que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, vai efectuar à república sul-africana.

A reunião técnica bilateral teve início na segunda feira e entre outros assuntos está a ser abordada a primeira visita oficial que José Eduardo dos Santos vai realizar à África do Sul, desde a ascensão ao poder do seu homólogo, Jacob Zuma.

O director geral adjunto para a África Austral do Ministério das Relações Internacionais e Cooperação sul-africano, Mxolise Nkose, disse na abertura do encontro que a visita de José Eduardo dos Santos à África do Sul será "histórica", como a que realizou Jacob Zuma, em Agosto do ano passado a Angola. "Estamos todos ansiosos por receber o Presidente de Angola", referiu Mxolise Nkose, manifestando também a sua satisfação pelo empenho das autoridades angolanas na preparação dessa visita, que visa o aprofundamento das relações bilaterais.

Segundo o chefe da delegação sul-africana, os dois Presidentes estão igualmente muito empenhados na preparação da visita, sublinhando as seis reuniões que os dois estadistas mantiveram nos últimos quatro meses.

Hoje, o último dia da reunião, dividida em dois subgrupos, servirá para avaliar memorandos a nível sectorial e preparar alguns instrumentos jurídicos que podem ser assinados pelos dois países. O primeiro grupo está a tratar de assuntos ligados à defesa, segurança e ordem pública e o segundo está encarregue das questões económicas e de cooperação. A data para a realização da visita ainda não foi divulgada.

Em Agosto de 2009, por ocasião da visita oficial de Jacob Zuma a Luanda, Angola e a África do Sul assinaram vários acordos de cooperação bilateral, nomeadamente um protocolo de supressão de vistos nos passaportes de serviço diplomático para cidadãos dos dois países.

Foram igualmente assinados acordos nos domínios das consultas diplomáticas e serviços aéreos, além de quatro memorandos de entendimento sobre comércio, indústria e migrações.

O Presidente angolano manifestou na altura a disponibilidade de Angola para intensificar as relações de cooperação com a África do Sul, afirmando que deveriam ser preparadas condições políticas, jurídicas e financeiras para o efeito.

Na sua visita a Angola, Jacob Zuma fez-se acompanhar de uma delegação composta por 11 ministros e 180 empresários, a comitiva mais importante e numerosa de um Presidente sul-africano desde as primeiras eleições multirraciais, em 1994, quando Nelson Mandela foi eleito Presidente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Educação

Proposta sugere psicólogos nas escolas

O psicólogo angolano Alberto Praia considerou hoje ser necessário criarem gabinetes de psicólogos nas escolas do ensino primário, para permitir que estes possam acompanhar o comportamento dos alunos e o aproveitamento escolar dos mesmos.

Falando à Angop, no Huambo, Alberto Praia justificou que a criação desses gabinetes pode também ajudar a melhorar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas.

Informou que uma das competências do gabinete de psicólogos é a de trabalhar com alunos que apresentam certos desvios comportamentais, que fazem com que estes tenham fraco rendimento escolar. "Não basta julgarmos os alunos pelo seu fraco rendimento. Deve-se, sim, determinar as causas, muitas das quais estão ligadas à esfera cognitiva e que merecem a intervenção séria de um psicólogo", referiu.

Alberto Praia admitiu que existem em muitas escolas primárias alunos com necessidades educativas especiais, que deviam ser encaminhados para instituições de ensino especializado.

Realçou que a questão do resgate dos valores cívico-morais devia também ser da responsabilidade dos gabinetes de psicólogos.


Sociedade

Programa de combate à pobreza


O programa de combate a pobreza que está ser executado pelo governo da província, vai contribuir na rápida melhoria das condições sociais e económicas no seio da população, principalmente nas comunidades mais longínquas.

Em declaração à Angop, o administrador do Chitembo, Daniel Mucanda, sublinhou que a execução do referido programa vai contribuir substancialmente na aquisição de equipamentos agrícolas para o reforço das actividades de campo, reabilitação de algumas escolas, melhoria da rede de distribuição de energia eléctrica, abastecimento de água potável e requalificação dos serviços de saúde nas comunidades.

Referiu que com a execução deste programa, antevê resultados positivos na melhoria da vida socio-económica da população ao combate da pobreza.

Já o administrador de Catabola, Antunes Sapalo, enalteceu igualmente a iniciativa do governo central, sublinhando que a execução do referido programa vai contribuir para a melhoria do sistema de ensino, para a reabilitação de estradas secundárias e terciárias para o escoamento de produtos do campo para cidade e vice-versa e para a reabilitação de pontes.

Entretanto, para os municípios da classe C, o programa provincial recebeu 217 milhões de kwanzas, enquanto os da A, (Kuito) 277 milhões e 487 mil kwanzas respectivamente.

Recorde-se que o governo do Bié vai, até Dezembro deste ano, empregar um total de 2 biliões, 18 milhões, 708 mil e 608 Kwanzas, na execução do referido programa ao nível província.