quarta-feira, 9 de junho de 2010
Agricultura
Mundial 2010

Experimentar o som robusto e abrangente das vuzuzelas tornou-se nos últimos dias numa prática comum para os sul-africanos, turistas e imigrantes europeus presentes no palco do torneio.
A três dias do início oficial da prova, é cada vez mais frequente a utilização desse instrumento pelas ruas de Johanesburgo, onde se multiplicam os amantes do futebol que se deixam “seduzir” pelo seu encanto, constatou a equipa de correspondentes da Angop.
Nos centros comerciais, no trânsito, aeroportos, estádios e outros locais de forte concentração populacional, é quase que impossível vislumbrar a ausência das vuvuzelas, tidas por vários países europeus como um material prejudicial à qualidade do futebol internacional.
Por altura da realização da Taça das Confederações, na África do Sul, em 2009, as vuvuzelas eram quase que circunscritas aos sul-africanos, mas hoje em todas as cidades sede da Copa do Mundo a sua aceitação é incontornável. Aliás, o instrumento está a ser adaptado pelos diversos países participantes, cujos adeptos estão a aderir em massa.
Para o cidadão português Sérgio de Freitas, radicado em solo sul-africano, o material é rico e agradável, podendo ser considerado um ponto extra para o Mundial, a decorrer de 11 de Junho a 11 de Julho, neste país.
Outro emigrante “seduzido” pelas vuvuzelas é Fábio dos Santos, que apontou o instrumento como uma marca da identidade da tradição sul-africana, dizendo-se pronto para sopra-lo até a sua última capacidade.
Vinhos do Tejo
Os Vinhos do Tejo registaram um aumento de 162 por cento nas exportações para Angola, tendo vendido para este mercado um volume superior a 772.000 litros de vinho, face aos aproximadamente 295.000 litros alcançados em 2008.
A entidade lusa está empenhada em reforçar a sua posição em países como o Brasil, China, Suécia, Suíça, Holanda e Bélgica, mercados que definiu como prioritários até 2011 e ambiciona estrear os Vinhos do Tejo no mercado russo até ao final deste ano. No mercado português, os Vinhos do Tejo viram a sua quota de mercado crescer de três por cento para quatro por cento, valor que corresponde a um volume de negócios de €10,1 milhões.
Em crescimento está também a produção declarada de vinho, que atingiu no ano passado os 54,5 milhões de litros, valor que consolida um aumento na ordem dos três milhões de litros, comparativamente a 2008.
Enquanto entidade certificadora, a CVR Tejo autenticou em 2009 mais de meio milhão de garrafas do que em 2008, ultrapassando os 10 milhões de selos fornecidos, o que se traduziu num aumento da taxa de certificação na ordem dos 7%, número que quer repetir em 2010.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Saúde
A Empresa de Consultoria de Gestão e Administração em Saúde (Consaude) vai distribuir, este mês, equipamentos médicos nas unidades sanitárias dos catorze municípios da província de Malanje, à luz do programa de luta contra a malária.
A informação foi divulgada ontem, segunda-feira, pelo responsável do projecto da Consaude, Acácio Angolar, durante uma reunião de coordenação e de reflexão do fórum provincial de parceiros na luta contra a malária.A Angop noticia que a Consaude vai distribuir kits compostos por balanças pediátricas e para adultos, esfignomanómetros, termómetros, protocolos de utilização de testes rápidos de malária, protocolos de quinino e de coartem, assim como modelos de guias de remessa, de balanço semanal e de stocks.
Precisou que os meios terão como finalidade contribuir para a melhoria do equipamento das unidades, com materiais e documentos, garantindo um melhor desempenho dos trabalhos dos técnicos de saúde nos diagnósticos, tratamento e registo de informações.Durante o encontro, os participantes analisaram temas relacionados com a apresentação do kit de supervisão, humanismo dos casos de malária na comunidade, apresentação de progresso do projecto cubano de luta contra a malária e a nova dinâmica de trabalho do programa provincial de controlo da doença.
Economia
O economista angolano e funcionário do Banco Nacional de Angola (BNA), Jorge Leão Peres, afirmou hoje, em Luanda, que a insuficiência de infra-estruturas contribui para o aumento de preços de diversos bens produzidos localmente.
Em entrevista à Angop, a propósito da competitividade dos bens nacionais em relação aos importados, Jorge Leão Peres referiu que a fraca produção e a distribuição de energia eléctrica e de recursos hídricos, no qual os empresários são obrigados a usarem grupos de geradores para porem em funcionamento os seus empreendimentos, contribuem igualmente para o aumento dos preços dos produtos produzidos a nível nacional.“Apesar dos preços de combustíveis serem subvencionados, não deixa de ser elevada a sua estrutura de custos para o empresário que se sente obrigado a utilizar grupos geradores 24/24 horas”, sustentou.
De acordo com o economista, os empresários são obrigados a aumentar o valor dos produtos devido aos gastos na compra de combustíveis, água e dos equipamentos necessários para o bom funcionamento das suas fábricas.O mau estado das vias de acesso que ligam os municípios, as comunas e as capitais das províncias e a ausência de transportes trazem dificuldades para os agricultores que pretendem escoar os produtos em tempo útil.
Questionado pela Angop, assegurou que o Governo continua a apostar na construção e reabilitação de pontes, barragens e infra-estruturas rodoviárias para que o país possa atrair mais investidores e garantir maior sustentabilidade da população.
Efeméride
