terça-feira, 20 de abril de 2010
Cultura
Aviação

A companhia aérea alemã Lufthansa reiniciou as suas operações de voos ontem, segunda-feira. A Angop noticia que o reestabelecimento dos voos está a proceder de forma gradual. O primeiro avião descolou às 21.15h, com destino a Frankfurt, tendo sido aprovado pelas autoridades, de acordo com as Regras de Voo Visual (VFR).
O Grupo Lufthansa é uma das principais transportadoras aéreas a nível mundial e inclui mais de 400 subsidiárias e afiliadas, activas em segmentos de negócios que incluem empresas de passageiros, logística, reparação e vistoria, catering, viagens de lazer e outros serviços. A Lufthansa possui participação em diversas companhias aéreas, como 100% na Swiss International Air Lines, da Suíça, 50% da Turkish Airlines, da Turquia, 45% da Brussels Airlines, da Bélgica, com opção de compra dos outros 55%, além de 100% da Air Dolomiti, da Itália, 100% da Delvag (empresa especializada em seguros de aviação).
Protecção Civil
Comissão emite manuais de sensibilização
O vice-ministro do Interior para a Protecção Civil e Bombeiros, Eugénio Laborinho, anunciou ontem, em Luanda, que a Comissão Nacional de Protecção Civil vai, no decurso deste ano, produzir livros de informação, educação e sensibilização, com vista a aumentar a cultura de prevenção junto das populações.
Durante uma conferência de imprensa co-presidida pelo vice-governador de Luanda para a Área Técnica, Bento Soito, o responsável afirmou que se verifica que a população está carente de informação e, como tal, depara-se com muitas situações que poderiam ser evitadas. Segundo a Angop, o vice-ministro corroborou a posição do vice-governador de Luanda para Área Técnica, que admitiu que a população continua a construir sobre áreas proibidas, principalmente nas redes de passagem de água.
Relativamente aos desalojados de 2007, explicou que o seu pelouro tem os chamados planos de "Emergência", "Contingência" e de "Acção". Assim que terminarem, a responsabilidade sobre esses indivíduos transita para os respectivos governos provinciais. Por outro, referiu que o número de desalojados em 2009 diminui face a 2008. Cunene, Moxico, Kuando Kubango, Uíge, Lundas Norte e Sul, Malanje e Zaire, são, neste momento, segundo Eugénio Laborinho, as províncias mais afectadas pelas inundações e pelos efeitos das ravinas que ameaçam diversas cidades e vilas.
O responsável acredita que, nos próximos tempos, com a intervenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, seja possível dotar a Comissão Nacional com alta tecnologia, capaz de minimizar os efeitos das calamidades. Durante o primeiro trimestre deste ano, morreram 54 pessoas, e 65 mil ficaram desalojados devido aos danos provocados pelas chuvas.
Lusofonia

O ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, referiu ontem, em Luanda, que a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) tem sabido posicionar-se e enfrentar os desafios que têm surgido ao longo dos anos.
O chefe da diplomacia angolana pronunciou-se durante um encontro com o secretário-executivo da organização, Domingos Simões Pereira, que se encontra no país para uma visita de trabalho que se insere no quadro da preparação da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, agendada para Julho, na capital angolana.
Assunção dos Anjos justificou que o elevado número de pedidos de adesão à organização, significa que o organismo vai adquirindo espaço ao nível das relações internacionais. O responsável defendeu que a CPLP trabalha no sentido de se tornar numa organização que não se funde tão somente no parentesco linguístico, pelo que tem dado passos importantes para transformar as sinergias existentes em cooperação mutuamente vantajosa, não só entre os estados membros, como também com outros e organizações internacionais. “Obviamente nós queremos que a nossa organização continue a ser um espaço para a promoção e difusão da língua portuguesa, mas transcendendo efectivamente este aspecto”,destacou.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Produção

O governador provincial de Cabinda, Mawete João Baptista, afirmou à Angop que as principais apostas do seu Executivo dizem respeito ao relançamento do sector produtivo, nomeadamente nas áreas da agricultura, indústria, pescas e exploração mineira.
Energia

Grupo Gema quer investir no Uíge
O grupo empresarial GEMA - Sociedade de Gestão e Participações Financeiras – está interessado nas potencialidades do Uíge, pelo que enviou na última semana uma delegação à província com o intuito de identificar oportunidades de investimentos nos sectores da água e energia, construção civil, reabilitação de estradas, pontes, venda de materiais de construção e outros. Em declarações aos jornalistas, o presidente do grupo GEMA, José Leitão, explicou que se deslocou à região a convite do governador provincial, no sentido de conhecer as dificuldades e as possíveis áreas para investimentos. "Depois de uma análise exaustiva feita com o governador, conseguimos depreender de que a situação é critica em vários domínios",esclareceu.
No domínio de energia e água, confirmou que as empresas do grupo pretendem investir na construção de mini-hídricas ou grupos geradores, porque o desenvolvimento da província dependerá da disponibilidade de água e energia.