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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Defesa


Política de Defesa na CEEAC deve ser impulsionada


Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem, vice-ministro da Defesa Nacional, comunicou hoje, em Luanda, que a política de Defesa e Segurança comum, na região da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), necessita de um novo impulso. O responsável discursou na abertura da 10ª reunião da Comissão de Defesa e Segurança da CEEAC e afirmou que a organização pretende dar passos seguros.
O dirigente considerou a presença maciça de representantes dos países membros da CEEAC, em Angola, como um sinal de empenhado em fazer avançar o processo de certificação da força de alerta da organização.
O vice-ministro da Defesa lembrou que o facto de a reunião ter como objectivo principal a validação dos dossiers da Conferência Principal de Planificação para o exercício "Kwanza 2010" demonstra uma forte coesão entre os estados membros. Para o governante, a realização do exercício "Kwanza 2010" é vital para as aspirações de paz e segurança, pois vai marcar o ponto de partida para o desenvolvimento dos objectivos da força multinacional da África Central. Só assim ela poderá estar apta para realizar operações de gestão de crises, especialmente missões de manutenção e de restabelecimento de paz e humanitárias, operações de estabilização pós-conflitos, bem como a luta contra o terrorismo.
Na visão de Cândido Van-Dúnem, o continente africano está cada vez mais empenhado em seguir uma cultura de paz, segurança e do jogo democrático, na perspectiva da sua afirmação no contexto mundial.
A cerimónia de abertura do evento contou com as presenças do chefe de Estado Maior das Forças Armadas Angolanas, general Francisco Pereira Furtado, do comandante-geral da Polícia Nacional, comissário Ambrósio de Lemos e do secretário-geral-adjunto da CEEAC, Egídio de Sousa Santos, entre outros oficiais superiores dos países membros da organização e adidos de Defesa.

Banca


Banco de investimento tem "luz verde"



O Banco Nacional de Angola (BNA) autorizou a criação de um banco de investimento, que foi proposto pela Sonangol e pela Caixa Geral de Depósitos. A parceria CGD/Sonangol foi estabelecida em Março e a nova estrutura terá como finalidade estreitar as relações entre os dois países.
O banco central angolano foi autorizado no mês de Agosto, permitindo assim a antecipação do arranque da operação destinada a apoiar projectos de investimento em Angola. Recorde-se que a data prevista para a abertura do espaço estava agendada para o final do ano.

Em declarações ao Diário Económico, Francisco Bandeira, vice-presidente da CGD e futuro «chairman» da instituição angolana, afirmou que está confiante de que «ainda durante o último trimestre" o grupo terá "condições para olhar para as primeiras operações». A parceria CGD/Sonangol visa potenciar a cooperação entre Portugal e Angola, através do apoio e financiando dos projectos de maior dimensão na economia angolana, especialmente no que respeita à área das grandes infra-estruturas.

Estratégia


Sonangol quer entrar na EDP




A Sonangol confirmou o seu interesse em adquirir uma participação minoritária no capital da EDP - Energias de Portugal. A empresa encontra-se à espera de uma oportunidade, tendo Manuel Vicente, presidente do conselho de administração, manifestado a vontado de entrar no capital da entidade portuguesa. "Se houver oportunidade lá estaremos", admitiu, lembrando que qualquer um "gostaria de estar numa empresa saudável". O responsável pela Sonangol afirmou que a participação desejada seria ao nível dos dois por cento.

A intenção foi divulgada à margem da apresentação do Banco Privado Atlântico Europa, em Lisboa. O BPA, que detém uma participação da Sonangol e do Millenium BCP, instalou a sua sede na capital portuguesa, que se encontra a funcionar desde Agosto. Quanto à oportunidade de cooperação em Angola, Manuel Vicente justificou que "estão a ser indentificadas", salvaguardando que o interesse comum surge no sentido da fase de produção até à distribuição de electricidade.






Desenvolvimento


Produção de gás liquefeito arranca em 2012




Botelho de Vasconcelos, ministro dos Petróleos, avançou que o projecto de produção de gás natural liquefeito, pela Angola - LNG, no Soyo, deverá proceder ao primeiro carregamento em Fevereiro de 2012. A produção destinar-se-à aos mercados norte-americano e europeu, que será transportada em tanques especializados.

O ministro deu a conhecer esta medida após a sessão da Comissão Permanente do Conselho de Ministros. O responsável referiu que uma vez que se trata de uma matéria-prima muito cobiçada, atrai muitos clientes, maioritariamente identificados na Europa e Estados Unidos. Explicou ainda que o produto será convertido em gás butano, para se adaptar ao consumo doméstico. No entanto, admitiu que numa fase inicial será liquefeito em garrafas, acrescentando que o projecto pode utilizar a referida fonte de energia, com um método moderno, através da construção de oleodutos noutras cidades.

Estima-se que a capacidade de produção rondará os cinco milhões de toneladas métricas anuais, por um período de 25 a 30 anos. Botelho de Vasconcelos frisou que os estudos garantem que existem reservas suficientes para manter os níveis de produção previsto, recordando que o cais, a base para a instalação de várias infra-estruturas para criação do gás e alguns gasodutos se encontram concluidas. Parte do gás natural liquefeito no Soyo será recolhido a partir dos Blocos Zero e 14, em Cabinda.



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Investimento


Sogester investe oito milhões de dólares em terminal


A Sociedade Gestora de Terminais (Sogester) investiu este ano, pelo menos, oito milhões de dólares norte-americanos na construção de um terminal provisório de segunda linha, na zona industrial de Viana, enquanto aguarda a conclusão do terminal definitivo que está a ser edificado no município luandense de Cacuaco.
A obra ocupa uma área de sete hectares e tem capacidade para acolher sete mil contentores de 12 pés. Porém, essa capacidade está coberta em 60 por cento. O director geral da empresa, Félix Matias Neto, comunicou à imprensa, no acto de inauguração do terminal provisório, que é fundamental prosseguir com o trabalho que realiza em parceria com o Ministério dos Transportes e o Porto de Luanda, de forma a incentivar os receptores a levantarem mais contentores naquele terminal de segunda linha. Esse esforço tem como base o facto de, em um mês e meio de actividade, o terminal ter recebido quatro mil e 500 contentores, números que considerou impensáveis de se alcançar, em tão pouco tempo, antes do lançamento do projecto.
“Apesar deste factor moralizador para a empresa, ainda existe um deficit entre os níveis de produção no terminal e os de entrega, mesmo com a transferência dos 400 contentores para fora do terminal, o que demonstra haver um desnível na capacidade de descarga”, argumentou, lembrando que com os investimentos feitos pela Sogester, nos últimos meses (compra de duas gruas que podem fazer até 40 movimentos/hora), as operações no novo terminal estão longe de satisfazer as metas da empresa. Destacou ainda que os investimentos feitos visam, entre outros objectivos, acudir o Porto de Luanda, uma unidade que recebe anualmente 85 porcento das importações do país.
A par da busca de soluções para o descongestionamento do Porto de Luanda, Victor Alexandre, do Ministério dos Transportes, referiu que o Governo tem em perspectiva projectos para melhorar as performances da unidade portuária nos sectores de infra-estruturas, equipamentos, tecnologias de gestão e de recursos humanos.

Habitação


Reservas fundiárias avaliadas para implementação de projectos residenciais



O vice-ministro do Urbanismo e Habitação, António Teixeira Flor, encontra-se nos últimos dois dias no Soyo, no âmbito da constatação à província do Zaire. O governante constatou 648 hectares de reserva fundiária disponível na zona do "Soyo 2", para a construção de mil e 200 casas, no âmbito do programa do Governo que prevê, nos próximos quatro anos, a construção de um milhão de residências em todo o território nacional.

O responsável explicou que a sua visita permitiu abordar com as autoridades locais sobre eventuais dificuldades na implementação dos programas gizados para o sector de Urbanismo e Habitação. "Estamos muito animados pelo trabalho que está a ser levado a cabo ao nível desta região quanto à urbanização e estou certo de que estamos no bom caminho", frisou, enquanto explicava que esta fase do projecto prevê simplesmente a urbanização das reservas disponibilizadas para a auto–construção, iniciativas privadas, sector cooperativo e industrial.
Durante a visita, António Flor manteve a promessa de empenho por parte do governo na implementação dos projectos habitacionais, de modo a resolver as principais dificuldades que a população vive neste domínio.

Exportações

Diamantes mantêm procura internacional


A qualidade do diamante produzido em Angola, nomeadamente a jóia, tem garantido, relativamente, a procura internacional das pedras preciosas produzidas no país.
De acordo com as declarações do administrador da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Tiago Dias, em entrevista à Angop, a diversidade produtiva e a qualidade dos diamantes nacionais têm contribuído para a sua permanência no mercado internacional de vendas face ao actual contexto da crise económica e financeira mundial. “Felizmente o diamante é um produto bastante pretendido e Angola tem a sorte de ter jazigos primários e secundários. Os jazigos secundários produzem o diamante jóia, que é bastante raro em vários países africanos, e nós temos sido muito solicitados na procura deste diamante”, esclareceu, salvaguardando que o mercado mundial continua crítico para a indústria diamantífera.




Questionado quanto à crise económica e financeira admitiu que esta afectou, grandemente, o mercado com a redução do poder de compra, estando, neste momento, o sector à procura de melhores políticas para fazer face à situação. No entanto, mostrou-se confiante quanto ao aumento das vendas internacionais, uma vez que o aproximar da época natalícia faz incrementar a procura deste produto em regiões como os Estados Unidos, Japão e Europa Central.
Em relação ao mercado interno, no que diz respeito à exploração e desenvolvimento do sector, Tiago Dias disse haver uma forte aposta do Governo no sentido de trabalhar, cada vez mais, na capacitação de quadros e melhoria dos recursos tecnológicos.
A empresa diamantífera estima que Angola passe para terceiro maior produtor mundial em 2010, com cerca de 19 milhões de quilates/ano, face aos 10 milhões de 2007.