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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sociedade

Recenseamento da população em 2010




Conselho de Ministros aprovou hoje, em Luanda, o processo preparatório para a realização do censo populacional e de habitação em Angola, que vai arrancar em 2010.

Na reunião, a ministra do Planeamento de Angola, Ana Dias Lourenço, prestou informações sobre a forma como estão a decorrer os trabalhos pré-preparatórios que o Instituto Nacional de Estatística tem vindo a desenvolver para a realização do primeiro censo populacional, depois da independência do país, em 1975.

A ministra disse, em declarações à Rádio Nacional angolana, que o Conselho de Ministros orientou a continuação dos trabalhos pré-preparatórios, a decorrerem há cerca de dois anos, para, em 2010, ter início o processo de preparação para a realização do censo.





"Como estamos no final do ano, o Conselho de Ministros recomendou que o orçamento de 2010 previsse as verbas para, concretamente, começarmos a preparar o censo", referiu Ana Dias Lourenço, salientando que também no próximo ano entra em funções o órgão responsável pela coordenação do processo preparatório e de realização do censo.

O Governo pretende com este censo obter informações sobre a estrutura da população, sua distribuição geográfica e evolução, bem como elaborar com eficácia o planeamento e ordenamento do território, com vista à "optimização dos recursos e à concessão de programas sustentáveis de desenvolvimento económico e social e do ambiente".

Na reunião de hoje, dirigida pelo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, foi igualmente aprovada a proposta de orçamento do gabinete técnico para a avaliação das infra-estruturas da cidade de Ondjiva (antiga Vila Pereira d'Eça), Província do Cunene, para 2009.

Segundo o comunicado final da reunião, esse orçamento visa implementar "acções de curto e médios prazos" necessárias para fazer face às consequências das cheias e da seca que assolaram a Província, bem como requalificar e expandir a cidade de Ondjiva.

Foram também aprovados os acordos de cooperação entre os Governos de Angola e Moçambique, nos domínios da defesa, petróleo e gás, geologia e mineração e comunicação social, no âmbito do "reforço e estreitamento" das relações "de amizade e de cooperação" entre os dois países.

Um outro "acordo quadro" de cooperação entre Angola e a China, assinado em Dezembro de 2008, foi igualmente aprovado pelo Conselho de Ministros, com o objectivo de "consolidar" as relações existentes entre os dois países.

Foi igualmente aprovado o projecto de construção de uma fábrica de cimento na Província de Benguela, no valor de 240 milhões de dólares, que deverá ser implementado em cinco anos.

Saúde


Representante da OMS pede "resposta apropriada" aos primeiros casos no país




O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola apelou hoje às autoridades de Luanda para que seja "acelerado" o esforço para uma "resposta apropriada" à Gripe A (H1N1) depois de divulgados os primeiros casos no país.

Diosdado Nsue Milang, em nota divulgada hoje em Luanda pela OMS, horas depois de conhecidos os quatro primeiros casos em Angola, dois brasileiros e duas cidadãs angolanas, alertou para o rápido crescimento de contaminações no continente africano.

O responsável pela OMS em Angola deixou como conselho a adopção de "medidas preventivas" e à procura de "cuidados médicos como forma de reduzir o risco de infecção e de alastramento da doença"

Nsue Milang recordou que o Ministério da Saúde angolano orientou as direcções das unidades sanitárias a prestarem atenção especial às pessoas mais vulneráveis à gripe A (H1N1), como indivíduos com doenças respiratórias crónicas (em particular a asma) mulheres grávidas, crianças pequenas, idosos e profissionais de saúde.





Até 25 de Agosto, a OMS tinha reportado um total de 3.852 casos de Gripe A (H1N1) com 11 óbitos, em 20 países africanos.

Angola registou os primeiros casos de Gripe A (H1N1), dois cidadãos brasileiros recém chegados ao país e dois angolanos, que viajaram recentemente para a África do Sul e para Portugal com passagem por Espanha, divulgou o Ministério da Saúde angolano.

Foi numa reunião regular da Comissão Interministerial de acompanhamento e prevenção da Gripe A (H1N1) em Angola, realizada na terça-feira, que o ministro da Saúde, José Van-Dúnen, divulgou o surgimento dos primeiros casos em Angola, sublinhando não haver razão para pânico.

O ministro adiantou ainda que as quatro pessoas infectadas estão em quarentena nas suas casas e o diagnóstico foi obtido depois de se terem deslocado aos serviços de saúde com sintomas de gripe.

Depois de diagnosticados estes casos, as equipas sanitárias, ainda segundo José Van-Dúnen, deslocaram-se a casa dos pacientes para fazerem um controlo mais apertado da situação.

"Não há razão para pânico", garantiu o ministro da Saúde angolano, assegurando que a comissão tem a situação sob controlo e que "as medidas são as mesmas já anunciadas: o reforço do controlo e a higiene pessoal".

Pediu, no entanto, que todos aqueles que tenham quaisquer dos sintomas divulgados se dirijam aos centros de saúde e postos médicos.

Estes são os primeiros quatro casos de Gripe A (H1N1) em Angola, mas José Van-Dúnen lembrou que em África já estão registados mais de 3.800 casos, e defendeu o aumento das campanhas de sensibilização e informação.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cooperação


Angola vai participar no exercício da SADC em 2010



O Governo aprovou hoje a participação de Angola no exercício da SADC (Southern African Depelopment Comunity) “Golfinho”, em 2010, e a criação do sistema nacional de vigilância marítima.
Reunido em Conselho de Ministros, o executivo aprovou o projecto de investimento privado SLN – fábrica de cimento e clinker de Benguela e a criação do Centro Nacional para as Tecnologias de Informação, assim como o respectivo estatuto orgânico.
Na reunião, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o Governo aprovou também a execução do programa de infra-estrutura para Camama, no município do Kilamba Kiaxi, província de Luanda.

Segurança


Empresa rodoviária Lumege deve redobrar medidas de segurança



O governador provincial em exercício da Lunda Sul, Armando Jorge Segunda, apelou hoje, em Saurimo, a empresa privada de transportes Lumege a redobrar a sua segurança interna.
O apelo foi feito durante a visita que o também vice-governador para a área económica e social da Lunda Sul efectou à referida empresa, na sequência de um incêndio que deflagrou segunda-feira, que danificou sete autocarros e duas outras viaturas ligeiras no parque da empresa, no bairro Manauto, arredores da cidade de Saurimo.
Para Armando Jorge Segunda, o incidente constitui uma preocupação, visto que a empresa tem acordos com o Governo e contratos com a sociedade mineira de Catoca, no transporte do público e dos trabalhadores.
"É um prejuízo muito grande, pois nós queremos ver a empresa a crescer. Então, é preciso que neste esforço que vai fazendo não se descure dos riscos e melhore o seu sistema de segurança interna," disse o governante.
Jorge Segunda disse também ser preocupação do Governo, o que aconteceu com a empresa por esta ocupar uma posição estratégica que a levou a beneficiar, recentemente, de autocarros no quadro dos esforços do Governo para garantir a maior mobilidade das populações e seus bens.

Produção


Brasileira Odebrecht e Sonangol arrancam investimento de 154ME na produção de açúcar e energia



O grupo brasileiro Odebrecht anunciou o arranque oficial do investimento de 220 milhões de dólares (154 milhões de euros), através do consórcio Biocom, que integra a Sonangol, na produção de açúcar e energia em Malange, Angola.
O contrato para a produção de açúcar e energia eléctrica em Malange foi assinado no início da semana pelo presidente da Agência Nacional de Investimentos Privados (ANIP), Aguinaldo Jaime, e por Rui Gourgel, da Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom).
Gourgel, presidente da Biocom, afirmou que o investimento está avaliado em 220 milhões de dólares e prevê, numa primeira fase, a produção anual de 268 mil toneladas de açúcar e 45 megawatts de energia eléctrica, permitindo a extracção de etanol.
Nos próximos anos, a quantidade de açúcar produzido deverá duplicar, permitindo aliviar as necessidades de consumo no país, que importa anualmente cerca de 400 toneladas.
A Biocom é um consórcio entre a Odebrecht (40 por cento do capital), a petrolífera angolana Sonangol e a Damer, um grupo privado angolano.
O consórcio apontou inicialmente 2012 como prazo para entrada do projecto em "velocidade de cruzeiro", e em Janeiro anunciou que iria acelerar os trabalhos.
De acordo com Aguinaldo Jaime, o projecto no município de Cacuso deverá criar pelo menos 500 empregos directos e 700 indirectos.
A Biocom é o primeiro investimento directo da empresa brasileira em Angola em produção agrícola e geração de energia.
A Odebrecht é responsável pela produção da hidroeléctrica de Capanda, vizinha do projecto agro-industrial de Cacuso.
Está também envolvida na exploração petrolífera em Angola, através da sua divisão de petróleo e gás, que recentemente anunciou uma descoberta na costa angolana, numa prospecção operada pela pela Maersk Oil (com 50 por cento).

Saúde


Primeiros casos de Gripe A no país



Angola registou os primeiros casos de gripe A (H1N1), dois cidadãos brasileiros recém chegados ao país e dois angolanos, que viajaram recentemente para a África do Sul e para Portugal com passagem por Espanha, divulgou o Ministério da Saúde angolano.
O ministro da Saúde, José Van-Dúnen, divulgou o surgimento dos primeiros casos em Angola numa reunião regular da Comissão Interministerial de acompanhamento e prevenção da gripe A (H1N1) em Angola.
O ministro adiantou ainda que as quatro pessoas infectadas estão em quarentena nas suas casas e o diagnóstico foi obtido depois de se terem deslocado aos serviços de saúde com sintomas de gripe.
Depois de diagnosticados estes casos, as equipas sanitárias, ainda segundo José Van-Dúnen, deslocaram-se a casa dos pacientes para fazerem um controlo mais apertado da situação.
"Não há razão para pânico", garantiu o ministro da Saúde angolano, assegurando que a comissão tem a situação sob controlo e que "as medidas são as mesmas já anunciadas: o reforço do controlo e a higiene pessoal".

Pediu, no entanto, que todos aqueles que tenham quaisquer dos sintomas divulgados se dirijam aos centros de saúde e aos postos médicos.
Estes são os primeiros casos de gripe A (H1N1) em Angola, mas José Van-Dúnen lembrou que em África já estão registados mais de 3800 casos, e defendeu o aumento das campanhas de sensibilização e informação.
O ministro adiantou ainda que foi diagnosticada uma cidadã angolana com o vírus da gripe A (H1N1) em Cabo Verde mas que está a ser devidamente acompanhada.
Antes do registo dos primeiros casos em Angola, as autoridades de Luanda já tinham, em finais de Julho, anunciado o reforço das medidas de prevenção com o conhecimento do surgimento de vários casos em países vizinhos, como a Namíbia e a África do Sul.
Segundo o vice-ministro da Saúde de Angola, Carlos Alberto Masseca, as medidas de vigilância epidemiológica foram redobradas nos aeroportos internacional 4 de Fevereiro, de Cabinda, Huíla, Cunene e Soyo.
Nos portos de Cabinda, Soyo, Luanda, Lobito e Namibe as medidas foram igualmente reforçadas.


Cultura


Feira da Música e do Livro dá prémio a quem vender livros mais baratos



Uma feira internacional da música e da leitura está a decorrer em Luanda, onde Portugal está representado pelo Instituto Camões - Centro Cultural Português, com cerca de 100 livros expostos.
Esta feira conta com a presença também de editoras estrangeiras. Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e nacionais têm como objectivo promover o gosto pela leitura e a venda de livros a preços acessíveis.
O Instituto Camões tem expostas na feira obras literárias e didácticas, além de jornais, que são oferecidos na compra de um livro.
A inaugurar a feira, que decorre até domingo, esteve a governadora provincial de Luanda, Francisca do Espírito Santo, que considerou o evento, "uma oportunidade ímpar de convívio e intercâmbio cultural".
Além das editoras, estão também a comercializar livros na feira, com o lema "Criar novos factos culturais", alguns alfarrabistas nacionais e estrangeiros.
Renato Menezes, da organização, disse à Lusa que continuam os esforços para aumentar o número de expositores estrangeiros e, quando isso não é possível, "apela-se às embaixadas que se façam representar".
No entanto, apesar dos esforços e de esta ser a terceira edição do certame, é visível a diminuta presença internacional.
Como incentivo à participação e à venda a preços acessíveis, a organização atribui no final um prémio patrocinado pela Sonangol ao stand que tiver à venda os livros mais baratos.