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terça-feira, 14 de julho de 2009

Negócios

FILDA arranca com mercado de oportunidades para os lusos






A Feira Internacional de Luanda 2009 abre portas hoje e, apesar da crise, constitui para muitas empresas portuguesas uma "galáxia" de oportunidades. Os responsáveis pelas associações empresariais lusas estão confiantes e acreditam que o evento pode funcionar como um "ponto de encontro" multisectorial para novos negócios.
"A economia angolana é um mercado importante, uma boa alternativa para as empresas portuguesas investirem isoladamente ou em parceria e estabelecerem [também] canais de distribuição [venda] no maior país da África Subsariana", confirmou o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Paulo Nunes de Almeida. O responsável enunciou que o certame é fundamental para "o investimento e para as vendas" das empresas portuguesas em Angola. O empresário acredita que "Angola é um país atractivo para o investimento e vendas, pois vai crescer em 2009 mais do que qualquer dos países emergentes", constituindo uma das regiões menos afectadas pela crise internacional.
A FILDA é uma feira multisectorial, que se realiza anualmente e assume o papel de maior evento comercial com dimensão internacional em Angola. O evento permite às empresas estrangeiras, interessadas em investir no país, um contacto directo com os empresários nacionais, proporcionando uma "oportunidade única" de promover os seus produtos e ou serviços neste mercado.
A edição de este ano conta novamente com a presença da AICEP Portugal Global, que instalou um pavilhão português na FILDA, com uma área bruta de 3.000 metros quadrados e que conta com a presença de 102 empresas dos sectores dos materiais de construção, agro-alimentar, metalurgia e metalomecânica, construção civil e consultoria, tecnologias de informação, material eléctrico e electrónico, artigos farmacêuticos e equipamento hospitalar.

Para esta feira estão confirmadas as presenças de empresas e representações oficiais de 28 países, entre os quais Cuba, Brasil, Alemanha, Espanha, África do Sul, Namíbia, Gana, Alemanha, Uruguai, Brasil, França, China, Países Baixos, Paquistão e o Egipto.

Gripe A



Angola prepara plano de combate à doença





Adelaide de Carvalho, directora Nacional de Saúde Pública, anunciou que a Comissão Inter-ministerial para a prevenção da Gripe A em Angola elaborou uma proposta de plano de contingência, de modo a que o país esteja preparado para eventuais casos e disponha de meios para responder eficazmente às necessidades do doente.
A responsável esclareceu, em entrevista ao Jornal de Angola, que o plano se divide em três grandes eixos: a vigilância epidemiológica, a educação e a comunicação à população. Relativamente à vigilância, a médica assegurou que será implantada nas unidades sanitárias e nos principais pontos de entrada no país, nomeadamente aeroportos e postos fronteiriços.
A directora Nacional de Saúde Pública revelou que foram desenvolvidos desdobráveis com informações essenciais sobre as formas de propagação e prevenção da Gripe A, que se encontram ao dispor dos profissionais de saúde e de todos os angolanos. “São informações sobre a existência da doença, assim como das medidas simples para evitar o contágio, como lavar as mãos com água e sabão”, afirmou.

Adelaide de Carvalho confirmou ainda que entretanto foram disponibilizadas 80 mil cápsulas para o tratamento, fichas de controlo sanitário e três ambulâncias, que se encontram nos aeroportos para o caso de haver necessidade de transportar doentes. Os principais alvos das acções de sensibilização são as escolas, considerados um dos melhores meios de difusão da informação.
A Gripe A surgiu no México, tendo-se propagado rapidamente aos EUA. Estes são os países com maior número de casos e de mortes. Na Europa, o Reino Unido é o país mais afectado, tendo uma vítima mortal. A rápida propagação da pandemia, levou a ONU a elevar o nível de alerta para o grau 6. Até ao momento, o continente africano registou cinco casos confirmados, um na África do Sul, Quénia, Maurícias, Zimbabué e Tanzânia.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aviação


STP Air Ways arranca com voos entre São Tomé e Luanda




A companhia aérea de São Tomé e Príncipe, STP Air Ways, inicia a 29 de Julho um voo entre São Tomé e Luanda, que permite ligação com outro voo a partir de Lisboa, disse hoje à Agência Lusa fonte da transportadora.
Caetano Pestana, director de relações pública da STP Air Ways, anunciou hoje que a companhia aérea de São Tomé e Príncipe iniciará a 29 de Julho um voo entre S. Tomé e Luanda e que terá ligação com outro voo a partir de Lisboa. Desta forma, os passageiros que partirem de Lisboa com destino a Luanda, apenas têm uma escala de cerca de uma hora no arquipélago. A situação deve-se ao facto da companhia aérea se encontrar apenas licenciada para voos entre Lisboa e São Tomé e entre São Tomé e Luanda, não estando autorizada a fazer voos directos entre as capitais portuguesa e angolana.

De acordo com Caetano Pestana, o projecto divide-se em duas fases. A primeira já está em curso desde Agosto de 2008, com o voos entre Lisboa e São Tomé. A segunda marca o início dos voos para os países da região africana, que inclui além de Angola (o primeiro), a Nigéria e o Gabão.
Caetano Pestana garantiu que a STP Air Ways apresenta como trunfo para captar os passageiros entre Lisboa, São Tomé e Luanda os "preços atractivos" (embora prefira, para já, não avançar números) e um horário que se adapta às necessidades de quem viaja em negócios. No mesmo dia da chegada, o avião parte de novo para São Tomé, onde é feita a escala para mudança de voo, seguindo depois para Lisboa. Estão ainda garantidas as ligações à ilha do Príncipe.
A companhia é detida em 37 por cento pela Euro Atlântic Air Ways, em 35 por cento pelo Governo são-tomense e 14 por cento pelo Banco do Equador (angolano) e opera com dois tipos de avião Boeing, o 757 e o 727.

Exportação

Transacções para Portugal sofrem quebra


As exportações angolanas para Portugal e África do Sul, os dois maiores clientes comerciais do país, sofreram forte quebra nos últimos meses. A causa está relacionada com a diminuição do valor das receitas petrolíferas. As transacções para o Brasil também foram afectadas.



No primeiro semestre de 2009, as exportações nacionais para terras brasileiras recuaram quase 94 por cento. No caso de Portugal, a descida registou-se ao nível dos 63 por cento (dados do INE), enquanto a África do Sul comprou a Angola produtos e serviços em valor 40 por cento inferior ao período homólogo. As estatísticas foram avançadas pelo Ministério das Finanças sul-africano.
Em declarações à agência Lusa, o economista angolano Filomeno Vieira Lopes disse que a «queda bruta» das exportações deste ano reflecte não só os preços mais baixos de petróleo, mas também o facto de Angola ter reduzido a sua produção. «Uma das eventuais causas pode estar ligada ao término de acordos existentes [entre Angola e Brasil] com base no petróleo ou ainda à baixa de preços que se verificou, caso a redução esteja ligada ao valor e não à quantidade», esclareceu. Por sua vez, o economista Celso Pongolola também justifica a redução com a diminuição das receitas petrolífera no país.
As exportações de Angola para o Brasil concentram-se quase exclusivamente no petróleo e sofreram uma queda de 93,7 por cento no primeiro semestre de 2009 em comparação com igual período de 2008.

Agricultura e Pescas

Portugal deseja formar técnicos angolanos




O ministro português da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, anunciou hoje, em Luanda, que o Governo luso está disposto a formar técnicos angolanos nos institutos de investigação de Portugal.
No final do encontro com o ministro angolano da Agricultura, Jaime Silva referiu que da parte do governo português há total abertura de cooperação institucional, no sentido de receber técnicos angolanos ou de enviar investigadores portugueses para Angola. De acordo com o responsável luso, durante a reunião, Afonso Canga teve a oportunidade de enumerar as prioridades do Executivo angolano para o ramo agro-pecuário.
Por seu lado, Jaime Silva referiu que os investimentos portugueses em Angola, ao nível da agro-pecuária, são ainda “muito poucos", pois existem "apenas duas empresas portuguesas na área do leite, em parceria com angolanos e a outra na área das aves, em função daquilo que é a potencialidade de produção de Angola”. O ministro adiantou que está nos planos de Portugal importar açúcar, café e outras matérias-primas de que o seu país carece e de Angola dispõe. Assim, segundo Jaime Silva, Angola também sai beneficiada, pois ao exportar produtos agrícolas para o mercado português adquire a possibilidade de integrar o mercado da União Europeia, que é composto por 450 milhões de consumidores.

O ministro angolano da Agricultura, Afonso Canga, acredita que a visita de Jaime Silva ao país é animadora para os interesses das duas nações e uma oportunidade para se tornar analisar e ampliar a cooperação, bem como para se perspectivar outras acções.

Cooperação internacional


Defendida uma ordem internacional multilateral e democrática


O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egipto, Ahmed Aboul Gheit, defendeu, hoje, em Sharm El Sheikh, a reformulação de uma nova ordem internacional baseada no multilateralismo e na democracia nas relações entre os estados. A ideia foi proferida durante a cerimónio de abertura da reunião preparatória da XV Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Movimento Países dos Não-Alinhados. O encontro decorrerá a 15 e 16 de Julho e conta com a presença de Angola.
"Referimo-nos a uma nova ordem em que os direitos e deveres são respeitados por todos, sem discriminação, sem que se baseie na riqueza ou pobreza, no potencial militar e económico, na raça ou na religião e que privilegie a justiça, a dignidade humana e o direito à vida", esclareceu o representante do país que acolhe o evento. Aboul Gheit referiu ainda que é urgente fortalecer o mecanismo de coordenação conjunta com o grupo dos 77 e com a China, com o intuito de formular propostas práticas e viáveis para que o desenvolvimento seja uma das prioridades das Nações Unidas.

Segundo o minsitro, a actual ordem internacional não está suficientemente desenvolvida e não corresponde às actuais necessidades, que estão em constante mutação devido ao aumento demográfico mundial. O dirigente, durante o seu discurso, apelou à solidariedade internacional, enquanto mecanismo potenciador da paz e estabilidade. Este facto levou-o a considerar que os princípios que inspiraram a criação do Movimento dos Países Não Alinhados são actuais.
Para Ahmed Aboul Gheit, o respeito da soberania e da integridade territorial de todos os países, independentemente do seu grau de importância
e capacidade para defender-se e a convivência pacífica entre os povos continuam a ser "lemas de ouro" dos países membros dos Países não Alinhados. O grupo foi criado em Setembro de 1961 e é composto por 115 países.

Segurança




Polícia Nacional em Luanda ganha novos meios


O Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda recebe amanhã novas esquadras móveis e outros meios, de modo a aumentar a sua capacidade operativa.
De acordo com uma nota de imprensa, a acção enquadra-se no programa de reforço da actividade policial na capital. O acto será presidido pela governadora provincial de Luanda, Francisca do Espírito Santo e contará com a presença do comandante geral da Polícia Nacional, comissário geral Ambrósio de Lemos.





Polícia apresentam técnicas de protecção de ordem pública no Bengo



Os efectivos da Polícia Nacional, finalistas do primeiro curso de ordem pública, demonstraram no último fim-de-semana as técnicas de protecção, segurança e de defesa da ordem e tranquilidade das populações, adquiridas durante a formação.
A apresentação decorreu em Caxito e surgiu no âmbito do planeamento operacional, que tem como objectivo principal assegurar o Campeonato Africano das Nações (CAN).
No local, elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) demonstraram as tácticas e técnicas da polícia especial, indicadas para manter a ordem e a tranquilidade pública. De acordo com o comandante da Polícia Nacional no Bengo, o subcomissário Albino Francisco de Abreu "Xaxá", a iniciativa teve como finalidade criar uma melhor interacção entre o público e a corporação.

As aulas do primeiro curso de ordem pública do Comando Provincial do Bengo da Polícia Nacional decorreram de Novembro a Junho de 2009, no centro do Ambriz. Durante o referido período, os 421 militares inscritos aprenderam matérias relacionadas com a defesa pessoal, socorrismo, técnica e táctica de combate, trabalho operativo secreto, ética e deontologia policial, noções de criminalidade, direito penal, lei constitucional, preparação física e defesa pessoal, entre outros.