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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Atentado


Angola apresenta nota de protesto a França pelo atentado em Cabinda



O governo angolano apresentou hoje uma nota de protesto às autoridades francesas por não terem detido o autor do atentado em Cabinda contra o autocarro da selecção de futebol do Togo, noticiou a agência Angop.

Em conferência de imprensa, o ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, justificou que o protesto foi apresentado pelo facto de o homem que assumiu a autoria moral e material do ataque de há uma semana circular livremente em França. O governante adiantou que a nota de protesto foi entregue ao representante do governo francês acreditado em Angola.

A agência noticiosa Angop não esclarece a qual dos elementos das forças independentistas de Cabinda se referia o ministro. Segundo Assunção dos Anjos, Angola esperava que França, no âmbito das relações de cooperação, tivesse outro tipo de actuação relativamente a "um acto tão gravoso e atentatório aos ideais mais nobres da humanidade". "É preciso não esquecer que a caravana do Togo vinha participar numa festa da juventude, da paz e da estabilidade, no sentido de dar uma imagem de África diferente", assinalou, adiantando que Procuradoria-Geral da República angolana instaurou um processo-crime contra os autores materiais e morais do atentado ocorrido nas vésperas da Taça das Nações Africanas (CAN2010), que decorre em Angola.

O processo-crime, explicou o ministro, permitirá que sejam desencadeadas acções nos tribunais franceses e suíços, uma vez que a autoria do atentado foi reivindicada por um cidadão a partir de França. Assunção dos Anjos frisou que esperava que o seu homólogo francês, em visita à região Central de África na altura do ataque, tivesse condenado veementemente o incidente que matou o treinador-adjunto, o adido de imprensa da equipa tongolesa e o condutor angolano do autocarro. A posição do governo de Luanda é conhecida no mesmo dia em que mais duas pessoas foram detidas em Cabinda, o professor universitário Belchior Lanço Tati e o antigo polícia Pedro Benjamim Fuca, demitido da Polícia Nacional de Angola na década de 1990, indicou à agência Lusa o deputado da UNITA Raul Danda.

A confirmarem-se estas detenções, passam a quatro as prisões efectuadas pela polícia angolana. Na segunda-feira, fonte militar angolana disse à Lusa que os dois detidos residem em Cabinda e são próximos da FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda), mas "não participaram directamente no ataque" contra a selecção do Togo.

A equipa de futebol foi alvo, na sexta-feira passada, de um ataque a tiro perpetrado pelas forças separatistas de Cabinda quando entrava no enclave pela fronteira com o Congo para participar na Taça das Nações Africanas 2010. O atentado contra a selecção do Togo foi reivindicado primeiro pelas Forças de Libertação do Enclave de Cabinda - Posição Militar (FLEC-PM), liderada por Rodrigues Mingas, residente em França, e, mais tarde, pela ala militar da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que apontou Rodrigues Mingas como um dissidente.

No entanto, a ala política da FLEC, através do secretário-geral, Joel Batila, residente em França, condenou o ataque e recusou qualquer envolvimento do movimento independentista que dirige.

A ala política da FLEC é liderada por Nzita Tiago, também residente em França.

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