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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Análise

Actual preço do petróleo é resultado de estratégias de grupos de interesse


O economista angolano Afonso Chipepe considera que o preço actual do petróleo no mercado internacional (USD 79,71) resulta das estratégias adoptadas pelos principais grupos de interesse que actuam nesta área, sobretudo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

"O preço do petróleo é incerto, as projecções dos diversos órgãos de governos e agências internacionais são desencontradas, por isso, é muito complicado hoje elaborar cenários para o sector petrolífero", afirmou o especialista, em declarações à Angop, a propósito das tendências de subida do preço do crude no mercado internacional.




O economista assinala que há uma conjugação de factores que têm interferido nos preços, como o factor estruturante de procura e oferta, assim como o factor conjuntural relacionado aos conflitos regionais e geopolíticos nos países produtores, e o enfraquecimento do dólar norte-americano. De acordo com o especialista, do lado da oferta a principal pressão sobre os preços deriva da situação do médio oriente e incluem as incertezas que advêm não só do Iraque, mas também de outros países da região sobretudo da Arábia Saudita. Aliado à procura, o outro factor tem a ver com a insegurança política existente na maioria dos países exportadores, facto que inibe os investidores, desestimulando o ingresso de capitais necessários à expansão da capacidade de produção. "Tudo isto tem criado forte expectativa de que a oferta de petróleo no mercado mundial não será suficiente para atender a crescente procura", anuiu.

Contudo, adiantou que “a perspectiva mais provável é o retorno do preço a um patamar próximo do observado antes da crise financeira", acrescentando que a oscilação que se observa actualmente, no qual os preços estão a atingir a cifra de USD 80 por barril, vem criar uma nova dinâmica que encoraja os governos, sobretudo o de Angola a continuar a investir no seu programa de diversificação da economia, dando primazia para o sector não petrolífero, que deverá ser a maior aposta de desenvolvimento sustentável do país.



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