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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aviação


Governo quer sector de transportes aéreos angolano como referência internacional


O ministro dos Transportes angolano, Augusto Tomás, afirmou em Luanda que a aspiração do governo é fazer do sector dos transportes aéreos do país "uma referência internacional". Esta "aspiração de longo prazo" foi manifestada por Augusto Tomás durante o seminário que o seu ministério organizou em Luanda para analisar o processo de reestruturação em curso na TAAG, companhia angolana de bandeira, que conta com vários especialistas, incluindo o presidente da TAP, Fernando Pinto.
Mas o objectivo traçado por Tomás emerge ainda dos "êxitos" alcançados com o processo de reestruturação da transportadora angolana, iniciado após a proibição, em 2007, de voar para o espaço aéreo europeu.
Augusto Tomás adiantou ainda que este processo já "produziu resultados assinaláveis", destacando a autorização parcial para a TAAG voar para a Europa, na rota Luanda-Lisboa, este ano, quase dois anos depois estar impedida de voar para o espaço aéreo europeu devido a falhas de segurança detectadas por perícia feita em França.
O ministro que tutela os transportes em Angola apontou ainda como elementos essenciais que dão corpo ao processo de reestruturação a conclusão total ou parcial em cinco aeroporto angolanos, a abertura das pistas do Kuito (Bié) e Saurimo (Lunda Sul) e abertura de mais três Malange, Luena (Moxico) e Benguela.
Tomás juntou ainda a este leque de feitos produzidos pelo processo de reestruturação, para o qual o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, nomeou uma comissão especial, a triplicação da capacidade do aeroporto de Luanda, 4 de Fevereiro, e a construção prevista de mais dois aeroportos internacionais, na Catumbela (Benguela) e Lubango Huíla).
"Já não estamos numa trajectória descendente, estabilizamos e demos início a um trajecto de sentido positivo", defendeu Augusto Tomás, referindo-se ao período conturbado que a TAAG viveu após a decisão do Comité de Segurança aérea da União Europeia em impedir a companhia de voar para a Europa em 2007, situação que só ficou parcialmente resolvida quando há cerca de dois meses esta foi autorizada a voar para Lisboa, que é o seu mais importante destino.
Com a decisão de Bruxelas em levantar parcialmente a proibição de a TAAG voar para a Europa, foi o Instituto Nacional de Aviação Civil português que ficou com a responsabilidade de verificar, através de inspecções periódicas, os progressos conseguidos pela companhia estatal angolana.
Também presente no seminário que decorre hoje em Luanda, António Estima, do INAC de Portugal, explicou que as inspecções realizadas em Lisboa aos aparelhos da TAAG indicam que está a ser realizado um trabalho "bem feito" que tem de ter "consolidação em resultados práticos".
"Estamos em progresso e um dos motivos das inspecções em Lisboa dos aviões da TAAG é isso mesmo, confirmar o trabalho que está feito, que está a ser feito e que será feito", adiantou António Estima.
No seguimento do que Estima afirmou, Rui Carreira, da comissão de gestão da TAAG, aproveitou este seminário para garantir que o processo de reestruturação é um mecanismo que não tem fim devido às especificidades do sector dos transportes aéreos.
"O processo de reestruturação não vai terminar nunca, porque é um sector que utiliza tecnologia de ponta e está em continuo aperfeiçoamento. E, porque está sempre em desenvolvimento, é essencial estar sempre em reestruturação para acompanhar os desenvolvimentos neste sector", disse.


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