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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Angola'in na agência Lusa
Angola: Nova série da revista Angola In sai em dezembro e chega às bancas portuguesas
Lisboa, 08 nov (Lusa) - A revista Angola In, lançada em 2007 por uma empresa portuguesa e dirigida ao mercado angolano, foi reformulada e a primeira edição da nova série sai em dezembro, pela primeira vez também nas bancas portuguesas, foi hoje anunciado.
A revista foi lançada há quatro anos pela empresa de comunicação Comunicare para colmatar uma necessidade que a empresa identificara no mercado angolano: "Uma abordagem positiva de Angola", disse à Lusa o diretor-geral, Daniel Mota, à margem da apresentação da segunda edição da revista, hoje em Lisboa.
Tendo sido na altura a primeira revista mensal de informação generalista angolana, segundo a própria empresa, a Angola In surge agora com uma periodicidade mensal (era bimestral), e passa a ser vendida também em Portugal, com um preço de capa de 3,5 euros. Em Angola custará 400 kwanzas ou cinco dólares.
Um maior alargamento da distribuição às províncias angolanas é outra novidade, sendo Benguela, Cabinda, Huambo, Lubango e Malange as primeiras a receber a nova revista. Segundo Daniel Mota, a empresa duplicou a tiragem, passando para 15 mil exemplares.
Uma aposta na plataforma digital, uma maior difusão de conteúdos online e a tradução para inglês, numa primeira fase, e depois para espanhol são outras apostas.
A nível editorial, a revista tem uma média de 132 páginas e, apesar de inicialmente ter um foco nas áreas da economia e negócios, passará agora a incluir informação, análise, entrevistas, 'estórias', relato de casos de angolanos de sucesso e até desporto, disse à Lusa a editora da revista, Manuela Bártolo. O foco será Angola, mas também os restantes países lusófonos.
Conta com a colaboração de dez jornalistas fixos e com "cinco ou seis freelancers, tanto na fotografia como na área da produção de conteúdos", acrescentou Manuela Bártolo, que prevê um aumento do número de colaboradores com o alargamento às províncias angolanas.
A revista é editada em Portugal, mas a produção de conteúdos é luso-angolana e entre os jornalistas fixos, metade estão em Portugal e a outra metade em Angola. Haverá ainda um conjunto de cronistas, personalidades luso-angolanas que já estão definidas, mas cujos nomes ainda não foram revelados.
A primeira edição da segunda série da Angola In sai no final de dezembro, com capa de janeiro e a Comunicare tem já em vista a edição de uma revista idêntica para o mercado moçambicano. "É um projeto a dois anos. Será seguida a mesma estratégia de Angola, mas em Moçambique", disse Daniel Mota, admitindo que possa haver novidades já no próximo ano.
Questionado sobre a origem do financiamento do projeto Angola In, Daniel Mota disse tratar-se de capitais da Comunicare, mas "há um conjunto de parcerias" nomeadamente com as empresas Idea Can, Interpublishing e Sapo Angola. "O que se pretende é que venha a ser autossustentável, através da publicidade e das assinaturas".
FPA.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Sociedade
O responsável do Instituto Nacional da Criança no município do Cazenga, em Luanda, Ananias da Costa, apontou a falta de registo de nascimento, assistência médica e fuga a paternidade, como os casos mais frequentes de violação dos direitos da criança na localidade.
Em declarações hoje, quarta-feira, à Angop, o responsável do INAC fez saber estarem a realizar várias actividades para combater este mal, em conformidade com a Convenção das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1989.
Ananias da Costa disse que diariamente são registadas diversas violações, concernentes a falta de apoio a assistência médica-medicamentosa, de inserção no sistema de ensino, registo de nascimento e outros direitos básicos. Precisou que os adultos que violam estes direitos, em caso de acções premeditadas, deveriam ser responsabilizados criminalmente, acrescentando que para alterar este quadro o sector tem realizado palestras com alunos e professores, bem como nas comunidades.
Frisou que a criança tem direito à vida, educação, saúde, lazer e liberdade, aspectos básicos e fundamentais para um crescimento saudável.
Ambiente
A reunião técnica dos peritos dos sectores do Ambiente e Saúde junta desde ontem e até hoje, quarta-feira, em Luanda, mais de 300 participantes, incluindo responsáveis governamentais e académicos, bem como representantes de organizações bilaterais e multilaterais. Hoje vão estar em análise questões como a disposição para o recurso da aliança estratégica entre a saúde e o ambiente, posição face as alterações do clima, afectação de recursos e adopção do relatório da reunião ministerial de alto nível.
Quatro apresentações principais constituíram alguns dos destaques do primeiro dia da reunião técnica. A conferência ministerial deverá subscrever as conclusões e as recomendações de um relatório regional sobre o exercício de análise de situação e avaliação das necessidades em todo o continente.
As apresentações principais definem o quadro para uma discussão de fundo sobre estas questões em discussão de grupos paralelas a decorrer.
A Sessão foi aberta pelo o vice-ministro do Ambiente, Syanga Abílio, que exortou os países africanos a conjugarem esforços na elaboração de planos que irão consolidar a verdadeira aliança estratégica entre a saúde e o ambiente no continente. De acordo com a Angop, frisou igualmente a importância de se manter o compromisso para intensificar planos integrados de desenvolvimento nacional, com vista a fazer face aos riscos ambientais com impacto negativo na saúde humana. Por seu turno, o director regional da OMS, Luís Gomes Sambo, fez alusão a distribuição global desproporcionada do fardo de doenças atribuíveis a factores ambientais evitáveis, notando que os países em desenvolvimento, sobretudo os africanos, são os mais fortemente afectados.
Luís Sambo afirmou que a OMS e o Programa das Nações para o Ambiente (PNUA), ambos co-patrocinadores da reunião em Luanda, encaram a implementação da Declaração de Libreville como uma das prioridades e compromete-se a dar apoio as duas agências.
O representante do PNUA, na reunião, afirmou que enquanto o ambiente em África continua a ser degradado, mais pessoas ficarão vulneráveis aos riscos para a saúde.
A conferência inter-ministerial, que deverá ser aberta pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, pretende, entre outras, garantir sustentabilidade do engajamento político assumido pelos ministros em Libreville, em 2008, sobre o aumento das acções intersectoriais e os benefícios daí subjacentes para a saúde humana e ambiente, como parte do seu compromisso para com o desenvolvimento sustentável nos países da região africana.
Cultura
O artista plástico luso-angolano Miguel Barros vai expor, pela primeira vez no país, na Galeria Celamar, em Luanda, de 25 de Novembro a 2 de Dezembro, 31 quadros do seu mais recente trabalho. De acordo com a Angop, as obras reflectem a realidade e a singularidade do quotidiano dos angolanos sem, contudo, nunca perder a universalidade. “Vidas na Banda” retrata isso mesmo. O dia-a-dia das pessoas que se cruzam na rua com o Miguel e que se tornam rapidamente parte do imaginário que o acompanha”, relata a nota divulgada pela agência de notícias.
Miguel Barros trabalha em pintura desde 1999, tendo já exposto em vários países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), nomeadamente, Portugal, Moçambique e Cabo Verde, assim como em Goa, na Índia.
Participou e realizou inúmeras exposições colectivas, das quais se destacam a de 1995, no Centro Cultural de Belém, Lisboa, 2001 Museu da Mãe-d’água “Um olhar sobre África", Lisboa; 2002 Ministério das Finanças, Terreiro do Paço, Lisboa.
Exposições individuais (1996 "Goa em Lisboa", Fundação Oriente, Pangim, Goa, Índia; 1998 Centro Cultural Português, "Áfricamar", Maputo, Moçambique, 2002 Fundação Calouste Gulbenkian, "50 Pinturas Recentes"; 2003 Galeria Arte Privada, "Um olhar a Oriente", Lisboa; 2010 Fundação Sousa Pedro, “Terras de Angola”, Lisboa; 2010 “Continente Berço” MAC Movimento de Arte Contemporânea, Lisboa…). O artista plástico foi galardoado com os seguintes prémios Mérito de Pintura, MAC, 2007; Concurso de Arte Sacra, Santuário de Fátima, 2000, Centro Cultural de Belém, Menção Honrosa, CCB – Lisboa 1995, Concurso Jovem Artista, Santuário de Fátima, Menção Honrosa, 1990, concurso Design Vista Alegre, Menção Honrosa.
Atletismo
Os fundistas Tiago Baptista (Recreativo do Libolo), Lucas Ukuahamba (1º de Agosto), Felismina Cavela (Ara da Gabela) e Adelaide Machado (Interclube) foram seleccionados, terça-feira, para representar o país na 55ª edição da corrida São Silvestre, agendada para 31 de Dezembro.
O grupo inicia o trabalho no início de Dezembro (dia 3), na cidade do Huambo, sob orientação técnica do etíope Sofonias Bezabh, segundo o presidente da federação de atletismo, Carlos Rosa.
A prova, para a qual estão já inscritos representantes de 14 países, terá um percurso de 10 quilómetros, com início no largo da Mutamba e término no Estádio dos Coqueiros, em Luanda.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Sociedade
A aquisição e montagem de equipamentos de manuseamento de furos de água nos municípios do Curoca e Kwanhama, província do Cunene, pela Associação para Promoção do Desenvolvimento Comunitário Rural (MAFIKU), deverá ter um custo de cerca de um milhão de dólares.
O valor disponibilizado pelo Governo alemão visa apoiar projectos do executivo local na distribuição de água potável às populações residentes nos municípios do Curoca e Kwanhama.Em declarações ontem, segunda-feira, à Angop, na cidade de Ondjiva, o coordenador para área de desenvolvimento rural, Miguel Arcanjo anunciou que o objectivo da MAFIKU consiste em equipar alguns furos abertos pelo governo local, com bombas submersíveis e placas solares para facilitar o acesso a água potável nestas localidades. Explicou ainda que, atendendo à época chuvosa, o projecto vai arrancar apenas no mês de Fevereiro de 2011, onde será desenvolvido nas localidades da Chipa, Okocua, Oluivi, Oshtotua, missão do Okafima e Ondova o Oshimolo.
Para o equipamento destes furos, a MAFIKU, contratou uma empresa nacional que receberá dez compressores de alta pressão provenientes da República da Alemanha, no valor de 55 mil dólares cada. Segundo o coordenador, com a conclusão do projecto espera-se que 9.695 pessoas e 1.430 cabeças de gado bovino beneficiem do precioso líquido.A Associação para Promoção de Desenvolvimento Comunitária Rural foi criada em 1997 em Angola, apoia comunidades carentes em projectos de formação profissional, na erradicação de doenças transmissíveis, entre outros.