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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Reinserção

Maior apoio aos ex-militares


O vice-ministro da Assistência e Reinserção Social, Mateus Miguel Ângelo, garantiu ontem, em Ondjiva (Cunene), que pretende incrementar o apoio aos ex-militares, no sentido de melhorar as suas condições de vida.
Em declarações à Angop no término da visita de dois dias a região, o responsável explicou que o Governo elaborou um programa de reintegração dos ex-militares, com vista à melhoria da situação sócio-económica.
Mateus Ângelo sublinhou que os desmobilizados vão receber subsídios e kits profissionais para promover o auto emprego, através da criação de negócios próprios. Durante a passagem pelo Cunene, que visou avaliar a execução dos programas de reintegração dos ex-militares financiados pelo Instituto de Reinserção Social, Miguel Ângelo deslocou-se ao local onde serão erguidas as unidades integradas de produção (que vão beneficiar 29 ex-militares), o centro de formação profissional e a escola que vai albergar alunos filhos de pais desmobilizados, em Namacunde.
Constou igualmente na agenda do governante encontros com os membros do grupo técnico da comissão de reintegração social e produtiva, desmobilizados e deslocados, administradores municipais e ex-militares, com quem abordou assuntos ligado o funcionamento sector na região.



Saúde


Governador do Bié oferece clínica móvel e ambulância


O governador do Bié, Álvaro Manuel de Boavida Neto, entregou ontem, quinta-feira, uma clínica móvel e uma ambulância ao sector de saúde do município de Katabola, província do Bié.
A clínica está equipada com meios médicos da última geração e foi cedida pelo Governo Central no âmbito do programa "Saúde nas comunidades". A ambulância está dotada de meios de assistência médica-medicamentosa e foi adquirida no âmbito do programa do fundo de apoio de gestão municipal.
No cerimónia, Álvaro Manuel de Boavida Neto afirmou à Angop que o governo está a trabalhar na melhoria de assistência sanitária através de aquisição de meios como clínicas móveis, ambulâncias, medicamentos essenciais e material de apoio.
O responsável lembrou que vai continuar a implementar e executar os programas destinados à melhoria da assistência aos doentes das localidades mais longínquas, através da aquisição de equipamentos móveis. "Vamos também trabalhar na melhoria de estradas, para permitir a melhor circulação das clínicas móveis e ambulâncias", disse.
Apelou aos responsáveis do sector da saúde para que apostem na preservação dos referidos meios e na assistência a longo prazo dos doentes.

Apoio externo

EUA gasta dois milhões de dólares em projectos no Moxico


O embaixador dos Estados Unidos da América em Angola, Dan Mozena, revelou ontem, quinta-feira, à Angop que o Executivo americano investe anualmente dois milhões de dólares em projectos de luta contra malária e desminagem, na província do Moxico.
O responsável encontra-se na região para uma visita de dois dias, onde pretende inteirar-se da real situação socio-económica e política, estando na agenda encontros com as autoridades locais para abordar os desafios de desenvolvimento da região.
Os projectos financiados pelos EUA na área de desminagem são executados pela organização não-governamental britânica Grupo Consultor de Minas (MAG). No sector da Saúde contam com o auxílio de parceiros sociais da Direcção Provincial da Saúde Pública.
Dan Mozena aproveitou a ocasião para confirmar que governo norte-americano vai colaborar na construção de uma mini-hídrica. Contudo, não adiantou os valores a investir na obra, nem revelou se existem empresários interessados em investir no cultivo e processamento de arroz.
O embaixador reuniu com o governador provincial do Moxico, João Ernesto dos Santos "Liberdade", e o seu executivo e com a direcção do secretariado provincial do MPLA. Manteve igualmente encontros separados com as direcções da UNITA e do Partido de Renovação Social (PRS).
Hoje é o último dia de visita e estão previstos encontros com representantes da MAG, da Organização Internacional das Migrações (OIM) e do Centro de Apoio a Promoção de Desenvolvimento das Comunidades (CAPDC).

Desporto


Love fora dos convocados



O avançado Love Arsénio Cabungula, do 1º de Agosto, é o principal ausente da primeira convocatória do seleccionador Hervé Renard. A lista de jogadores que vão disputar o primeiro jogo com Renard no comando foi hoje divulgada. A equipa prepara-se para o amigável com a similar do México, que terá lugar em Houston (EUA), no dia 13 de Maio.
Na lista destaca-se a inclusão de Geraldo, do Curitiba do Brasil. O Petro de Luanda, actual campeão nacional, é a equipa que tem mais atletas convocados. No total são oito jogadores a compor o lote de convocados: Lamá, Mabina, Chara, Job, Avex, Santana, Joca e Jamuana. Kaly e Wilson, do 1º de Agosto também foram chamados, bem como Gomito, Machado, Nandinho e Rasca, todos do Libolo. Renard escolheu ainda Kikas e Minguito (Interclube), Amaro (Benfica de Luanda), Miguel (Academia do Soyo), Chora (FC Bravos do Maquis) e Pata (Kabuscorp).

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Comércio


Trocas entre China e lusofonia crescem quase 94%
O comércio entre a China e os países de língua portuguesa registou um aumento de 93,8% no primeiro trimestre deste ano. Dados oficiais indicam que houve um acréscimo para 17 279 milhões de dólares (13 082 milhões de euros) face a igual período de 2009. Segundo os Serviços de Alfândega da China, (relatório disponível na página oficial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa), Angola e Guiné-Bissau registaram as maiores subidas percentuais nas trocas comerciais com o gigante asiático, enquanto São Tomé e Príncipe, que não tem relações diplomáticas com Pequim, é o único país em sentido negativo. As importações da China face aos oito países lusófonos aumentaram 120 por cento entre Janeiro e Março, ao mesmo tempo que o volume das exportações chinesas também registava uma subida homóloga de 53,8 por cento. O Brasil, com 10.175 milhões de dólares (7705 milhões de euros) de trocas comerciais - dos quais 5800 milhões de dólares (4393 milhões de euros) resultaram de vendas à China - mantém-se como principal parceiro lusófono do gigante asiático e viu os negócios aumentarem 78,2 por cento entre Janeiro e Março face a igual período de 2009. Angola é o segundo maior parceiro chinês no âmbito dos países de língua portuguesa, tendo alcançado trocas comerciais no valor de 6309 milhões de dólares (4779 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 144,40 por cento em relação a igual período de 2009 e correspondendo a vendas angolanas de 5850 milhões de dólares (4431 milhões de euros) e vendas da China de 459 milhões de dólares (348 milhões de euros). No âmbito das trocas comerciais, a China comprou entre Janeiro e Março aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 11.835 milhões de dólares (8966 milhões de euros) e vendeu produtos no valor de 5443 milhões de dólares (4123 milhões de euros).

Economia

Aposta nas exportações


O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Carlos Feijó, anunciou ontem, quarta-feira, que o Executivo está empenhado em dinamizar o sector produtivo, apostando na redução das importações e fomento das exportações.
Carlos Feijó admitiu à Angop que o Governo pretende adoptar uma estratégia direccionada para a produção diversificada de bens. Procedeu-se a uma analise da balança de importação e exportação, onde foram identificados os produtos que têm maior peso nas importações angolanas. A conclusão foi que a maioria poderia ser produzida no país. Os produtos que terão primazia serão definidos consoante a estratégia do Governo.
“Tendo em conta que está instalada capacidade na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, recomendou-se que esta seja imediatamente posta a funcionar para que alguns dos produtos que hoje pesam na nossa balança de importação possam ser produzidos localmente”,sustentou .
O ministro de Estado disse que um dos problemas que o Estado é confrontado está relacionado com a recorrente discussão em torno do mote: produzir no país é mais caro que importar.
Para Carlos Feijó "muitas vezes esta análise não é sustentável se analisarmos com base em outros critérios, nomeadamente determinados custos sociais e políticos, que se pode incorrer quando apenas se importa". Argumentou que pode ser que um bem seja produzido localmente de forma mais cara, mas ao mesmo tempo há custos associados que se ganham com postos de trabalho, entre outros. Disse ainda que isto passará, naturalmente, por uma nova política de incentivo, que não vai ser em abstracto, mas será em função da estratégia e política em relação àquele produto determinado.

Indústria


18 biliões de dólares para Energia


O sector eléctrico angolano necessita até 2018 de pelo menos de 18 biliões de dólares norte-americanos para investir na produção, transporte e distribuição de energia. Esta é a conclusão de Carlos Maria Feijó, ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência. Durante o balanço dos três meses de governação (pós Constituição), o responsável explicou que a verba é fundamental para não comprometer o programa de industrialização do país.
O investimento é necessário para responder aos desafios actuais e viabilizar o programa de longo prazo de industrialização do país. Actualmente está prevista a construção de uma central eléctrica de ciclo combinado na vila do Soyo (Zaire, Luanda), com uma capacidade instalada de 400 megawatts.
Para em breve, está prevista a ampliação da barragem de Cambambe, na província do Kwanza Norte, através da construção de uma segunda central eléctrica o que permitirá elevar a capacidade para 700 megawatts.
O ministro referiu que, em função dos avultados valores para a implementação dos projectos até 2018, o Governo vai procurar as melhores formas de financiamento (interno e externos) para não pressionar o Orçamento Geral do Estado (OGE).
A conferência de imprensa sobre os três primeiros meses de governação, após a entrada em vigor da Constituição de Angola, contou com a participação dos ministros de Estado Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Manuel Júnior, assim como o titular das Finanças, Carlos Alberto Lopes, e do governador do BNA, Abraão Gourgel.