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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cooperação

Angola e Espanha estreitam cooperação no domínio do comércio





A secretária do Comércio do Reino Unido de Espanha, Sílvia Iranzo, encontra-se desde hoje em Angola, onde, durante dois dias, vai trabalhar para o fortalecimento das relações comerciais e económicas entre os dois estados.
Em breves declarações à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Sílvia Iranzo explicou que vai manter encontros com o presidente da ANIP, Aguinaldo Jaime, com o ministro da Economia, Manuel Nunes Júnior, com o responsável das Finanças, Severim de Morais e com a detentora da pasta do Comércio, Idalina Valente, para abordar questões relativas ao reforço da cooperação bilateral. De acordo com a secretária, é a primeira vez que vem a Angola para uma visita do género. "Se haver a possibilidade de se rubricar algum acordo nos domínios económico e comercial estou preparada para tal", adiantou.
À chegada, Sílvia Iranzo recebeu cumprimentos de boas vindas do embaixador espanhol acreditado em Angola, Castro Viejo, do director do gabinete da ministra do Comércio, Maravilhoso Guchart e do conselheiro económico e comercial da embaixada de Espanha, Mariano Muela. Faz também parte da comitiva espanhola, o director das Relações Comerciais das Acções Exteriores do Reino Unido de Espanha, Joaquim De Aristegui.

Economia

Governo aponta crescimento de 8,2 por cento para 2010



O Governo angolano prevê um crescimento de 8,2 por cento da economia para 2010, garantido sobretudo pelo sector não petrolífero, anunciou o ministro angolano da Economia, Manuel Nunes Júnior. Manuel Nunes Júnior, que falava à imprensa no final da cerimónia de entrega do Plano Nacional para 2010/2011 e do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2010 à Assembleia Nacional, disse ainda que para o sector não petrolífero está previsto um crescimento de 15 por cento.

O ministro revelou que o sector petrolífero (anteriormente a base da economia nacional) tem um crescimento previsto na ordem do 1,1 por cento. "Estamos a verificar uma mudança estrutural significativa da nossa economia. Hoje o sector petrolífero já deixou de ter o peso que tinha anteriormente no nosso Produto Interno Bruto", salientou.

Angola produz actualmente, segundo números oficiais e impostos pelas quotas definidas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), 1, 650 milhões de barris/dia. Algumas agências internacionais situam estas cifras à volta de 200 mil barris/dia acima do estipulado pela OPEP, a que Luanda aderiu em 2007, e mantém actualmente a sua presidência rotativa.

De acordo com o ministro da Economia, o sector não petrolífero começa a ter "um peso positivo" na estrutura da economia angolana, um sinal de diversificação do sector, com destaque para as áreas da agricultura, indústria transformadora e serviços mercantis. Para 2010, o Governo prevê receitas estimadas em cerca de 30 biliões de dólares, que serão alocadas às despesas do sector social, área com 30 por cento da despesa total.

O Conselho de Ministros aprovou na semana passada o plano nacional económico para 2010/2011 e o OGE 2010, com receitas e despesas estimadas em mais de três triliões de Kwanzas (30,9 mil milhões de euros).

Entretanto, no seu relatório de Outubro, o Banco Mundial (BM) considera que o actual momento da economia Angola permite um "optimismo cuidado" sob uma "contínua prudência" na condução das políticas macroeconómicas, graças à subida do preço do petróleo nos mercados internacionais. No relatório mensal de Outubro, assinado pelo economista-chefe do BM em Angola, Ricardo Gazel, o banco assinala que a economia do país melhorou, apontando como razão principal a "recuperação do preço do petróleo".

Para isso, aponta Gazel, contribuiu o facto de o preço do Girassol, referência para Angola, que, apesar de se manter 30 por cento abaixo dos valores de há um ano e 48 por cento abaixo do pico registado em Julho de 2008, recuperou 68 por cento face a Dezembro de 2008. "Para os últimos três meses de 2009, o preço médio de referência para Angola deverá ser superior ao preço médio no mesmo período de 2008, ao mesmo tempo que a produção sofreu igualmente um aumento substancial usando como referência os baixos níveis de produção do início do ano, com uma produção diária média de 1 859 milhões de barris", aponta o BM.

Projecto

Igreja portuguesa lança programa de combate à mortalidade materno-infantil



A Igreja Católica portuguesa vai investir 170 mil euros no combate à mortalidade materno-infantil em Angola, que é actualmente o país com a terceira pior taxa mundial de mortes infantis e onde ter um filho representa risco elevado para as mulheres.





O projecto será implementado pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC) e terá a duração de um ano, contando com o financiamento de vários parceiros portugueses e angolanos. Entre os colaboradores lusos, surge a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que contribuiu já com 50 mil euros ao abrigo de um protocolo assinado ontem, em Lisboa, com a Conferência Episcopal Portuguesa.

A FEC está igualmente a negociar apoios financeiros com a Fundação Gulbenkian, Instituto Português de Ajuda ao Desenvolvimento (IPAD) e Alto Comissariado da Saúde, devendo em breve ser assinados protocolos semelhantes. "Os números[da mortalidade manterno-infantil] são assustadores em Angola. Mesmo dentro do contexto africano, continua a ser dos países com a taxa mais elevada. O momento do parto é um momento de grande risco e perigo para a vida da mulher e do bebé. É esta situação que este projecto pretende aos poucos ajudar a inverter", disse aos jornalistas à margem da assinatura do protocolo Susana Refega, directora da FEC.

O projecto, que arrancará ainda esta semana, decorrerá ao longo de um ano em três dioceses-piloto de Angola e, numa primeira fase (até Março), irá fazer o diagnóstico da situação actual dos cuidados de saúde primários prestados pela Igreja Católica em Angola. Apesar de não estarem ainda definidas as dioceses que irão acolher o projecto, Susana Refega pensa que a diocese da Luena pode ser uma das escolhidas. Em simultâneo, será feito o "desenho e definição" da segunda fase do projecto (de Abril de 2010 a Outubro 2012), que compreende a reabilitação de infra-estruturas, capacitação dos recursos humanos e trabalho junto das populações.

Os dados mais recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que remontam a 2004, colocam Angola como o terceiro país com a pior taxa de mortalidade infantil com 250 mortes por cada mil nascimentos, e uma média de 220 mil mortes anuais de crianças com menos de cinco anos. Em média, morrem 1.500 mulheres em cada 100 mil partos.

Rui Cunha, provedor da Santa Casa da Misericórdia em Lisboa, considerou a mortalidade materno-infantil em Angola uma questão de saúde pública que urge minorar, deixando em aberto um possível aumento da contribuição financeira para o projecto.

Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, o trabalho da Igreja portuguesa em África faz parte "do pagamento que Portugal deve ir fazendo da dívida histórica que tem com os países lusófonos". "A Igreja tem ido ao encontro dos países de expressão portuguesa com diversas iniciativas, nomeadamente nas áreas da rádio e do ensino. Esta é uma nova oportunidade de poder construir uma autêntica comunidade na área da saúde materno-infantil" em conjunto com a Igreja de Angola, disse D. Jorge Ortiga.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Indústria alimentar


Governo anuncia instalação de cadeias de frio


Cadeias de frio, integradas por câmaras frigoríficas, serão instaladas, a curto prazo, em oito províncias do país, pelo Governo, com vista à melhoria das condições de conservação e comercialização de produtos agro-pecuários, informou hoje fonte do Ministério da Agricultura (Minagri), em declarações à Angop.

Com capacidade para mais de mil toneladas cada, os seis entrepostos frigoríficos serão instalados nas províncias do Bengo, Benguela, abinda, Huila, Kwanza Norte e Huíla, mencionou à agência de notícias o chefe do Departamento de Produção, Tecnologia e Indústria Animal do Instituto dos Serviços de Veterinária do Minagri, Manuel Maidi Abolia.

As restantes cadeias de frio, com capacidade para armazenar e conservação 975 toneladas de produtos, serão instaladas nas províncias do Cunene e do Namibe. “Estas cadeias de frio estarão vocacionadas a prestar dois serviços, sendo o primeiro só para conservação de produtos de origem animal e o segundo só para a conservação de produtos de origem vegetal”, considerou o responsável.

Aprovado recentemente pelo Governo, o projecto de instalação de cadeias de frio insere-se nos planos de recapitalização da rede de comércio rural do país, que inclui, entre outras medidas, a criação e organização da linha de crédito, que visa oferecer aos comerciantes incentivos fiscais e financeiros, bem como disponibilizar aos mesmos infra-estruturas novas e reabilitadas.

Constituição

Textos constitucionais apresentados amanhã



A Comissão Constitucional encontra-se hoje reunida em Luanda, na 13ª sessão ordinária, com o objectivo de preparar a cerimónia solene de apresentação dos três textos constitucionais, a ter lugar na próxima quarta-feira, numa das salas da Assembleia Nacional.





O porta-voz da Comissão Constitucional, Daniel Samuel, divulgou à Angop que o acto contará com a presença de entidades de distintas instituições centrais do Estado e da sociedade civil, marcando o início do ciclo da apresentação pública dos três projectos constitucionais, através de textos sínteses.

De acordo com o calendário aprovado pela Comissão Constitucional na última sessão, que decorreu a 27 de Outubro, os documentos serão apresentados simultaneamente nos nove municípios de Luanda, na próxima quinta-feira, e nas restantes províncias do país, entre sexta-feira e sábado. Para o efeito, o órgão encarregue de elaborar a futura Carta Magna criou dez grupos integrados por deputados e elementos da comissão técnica, que terão a missão de se deslocar a todas as províncias para proceder a apresentação dos textos sínteses dos três projectos constitucionais.

O presidente da Comissão Constitucional, Bornito de Sousa, disse há dias à imprensa, que cada província receberá uma média de 15 mil exemplares, e Luanda (capital) cerca de 50 mil dos referidos textos, a serem traduzidos para as línguas nacionais, para que a sua compreensão seja abrangente a todos os estratos da sociedade angolana.

Salientou que 10 a 15 dias após a apresentação formal dos textos, dar-se-á início ao período do debate institucionalizado e de consultas aos cidadãos, que poderá estender-se até 22 de Dezembro, para que os interessados possam estudar os documentos e remeterem as suas contribuições à Comissão Constitucional para o devido tratamento.

Além dos três modelos de governação propostos, (“A, presidencialista”, “B, semi-presidecialista”, e “C, presidencialista parlamentar”), cuja grelha comparativa será hoje analisada, estão ainda programados debates sobre “constituição social”, “a família na constituição”, “constituição cultural”, “constituição económica”, “constituição judicial”, “constituição e liberdade de religião”, “constituição e administração pública”, bem como “constituição e administração local”.

Formação


Centro de Reabilitação Profissional de Viana forma jovens


Mais de 300 jovens, alguns dos quais deficientes foram formados em diversos cursos, no Centro de Reabilitação Profissional de Viana, em Luanda, de Janeiro a Agosto do ano em curso, soube hoje a Angop, através da Direcção Pedagógica da instituição. De entre os finalistas, 161 são mulheres.
A coordenadora pedagógica, Elisa Agostinho Brando, admitiu que o centro formou 19 jovens na especialidade de corte e costura, 13 canalizadores, 22 em contabilidade geral básica, 20 em culinária, 21 em electricidade básica e dois em pintura. Foram igualmente formados 51 alunos em contabilidade informatizada, 54 em hardware, 88 em informática básica, 14 em alvenaria, 26 em refrigeração e 28 em secretariado informatizado.
Segundo Elisa Agostinho, o centro, vocacionado para deficientes, existe desde 1991 e conta com 12 salas de aulas, 21 formadores, dos quais quatro mulheres.

Saúde

Governador anuncia construção de hospital em Mbanza Kongo



O governador provincial do Zaire, Pedro Sebastião, anunciou a construção em 2010 de um hospital provincial em Mbanza Congo, com vista a melhorar a prestação de assistência médica à população local. O responsável informou que, no âmbito do programa de investimentos públicos, está prevista a reabilitação e ampliação dos hospitais municipais e comunais, uma vez que a região dispõe de 59 médicos, entre nacionais e estrangeiros, e uma rede sanitária com 385 camas.
A província do Zaire tem uma população estimada em mais de 300 mil habitantes.