Saúde

32 milhões de dólares para combate à malária

Os Estados Unidos da América vão disponibilizar, a partir deste ano, 32 milhões de dólares, contra os anteriores USD 18 milhões/ano, no âmbito do Programa de Combate à Malária em Angola.

Em declarações hoje à Angop, em Luanda, o embaixador dos Estados Unidos em Angola, Dan Mozena, referiu que o governo norte-americano, em parceria com algumas ONGs nacionais e internacionais, tem desempenhado um papel importante nas actividades de prevenção e controlo da malária no país. Apesar dos índices de mortalidade baixarem nos últimos dois anos, frisou que a situação actual da malária em Angola requer ainda muita atenção, razão pela qual o Governo americano aumentou o valor do seu financiamento.

Dan Mozena, que se encontra em fim da missão diplomática em Angola, disse que já comemora a grande vitória da redução de casos, que passou de quatro para três milhões (registados nos últimos anos).

O número de óbitos também sofreu um decréscimo, fruto de várias acções de sensibilização, distribuição de mosquiteiros impregnados com insecticida e do combate anti-larval ao domicílio, numa iniciativa que data desde o mandato do ex-presidente norte americano, George W. Bush.

O diplomata, que regressa ao seu país no início de Julho, garantiu que as ajudas de financiamentos vão continuar, pois a meta é atingir uma cobertura de 100 por cento até final deste ano, com a disponibilização, principalmente, de Coartem em todas as unidades de saúde do país.

Recordou que a ajuda do Governo americano estende-se à programas de educação, sensibilização, testagem do HIV/ SIDA, entre outros projectos de âmbito da saúde e social.