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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Economia

Angola enaltecida pela estabilização das Reservas Líquidas Internacionais



O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu e enalteceu as medidas de política fiscal e monetária do governo angolano, na estabilização das Reservas Líquidas Internacionais do país, face à crise financeira internacional, segundo um relatório da instituição a que a Angop teve nesta terça-feira acesso.
O reconhecimento do FMI ao executivo angolano consta do relatório da missão daquele instituição financeira internacional realizada ao país na primeira quinzena deste mês (Agosto), na sequência de um convite do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ao director geral do fundo, Dominique Strauss-Kahn, feito em L'Aquila (Itália) na última cimeira do G 8.
Liderada pelo chefe adjunto da Divisão do FMI para África, Lamin Leigh, a missão que esteve em Luanda de 3 a 7 deste mês diagnosticou o momento económico e financeiro de Angola, com principal incidência nos efeitos da crise economia e financeira internacional.
A missão conclui que as medidas de política fiscal e monetária que o governo angolano tomou nos últimos meses, entre as quais, restrições de moeda estrangeira no mercado financeiro, permitiu que o executivo do país estabilizasse as Reservas Líquidas Internacionais, que passaram de 19,5 mil milhões de dólares norte-americanos para 12,4 biliões, a diferença foi usada na estabilização do Kwanza, a moeda nacional.



Nesse quadro, o governo angolano injectou dólares norte-americanos no mercado para que a moeda nacional não flutuasse em função do disparar da moeda norte-americana.
Durante seis anos, o país teve uma taxa de câmbio regular, tudo a custa de um esforço financeiro grande, pois o Banco Nacional de Angola (BNA) teve que injectar, nos bancos comerciais, quantidades de dólares suficientes para que a procura do dólar não fosse exponencial.
Tendo em conta a actual crise financeira mundial, o Governo angolano parou com essa prática depois de ter verificado que a medida estava e esgotar as Reservas Líquidas Internacionais do país, acto que ficou conhecido com restrição da moeda externa.
Segundo o relatório dos especialistas do FMI, se o Governo angolano não tivesse feito a restrição da moeda externa em tempo útil, as suas Reservas Líquidas Internacionais do país seriam actualmente nulas, o que seria grave para um país em reconstrução e em desenvolvimento.
Nesse contesto, o diagnóstico da missão do FMI permitiu saber que não obstante os esforços que o país está a fazer para minimizar os efeitos da crise, Angola apresenta-se numa situação que requer ajuda especial daquela instituição financeira mundial.
A ajuda a conceder a Angola tem o objectivo específico de estabilizar a Balança de Pagamento, mecanismo que reflecte o que o país vende e compra do exterior. Em função do diagnóstico realizado pelo FMI concluiu-se ser necessário um acordo especial de financiamento entre as partes.
Depois da missão, que decorreu de 3 a 7 de Agosto, o país receberá uma segunda no mês de Setembro próximo, a qual se seguirá uma terceira, em Outubro, que, caso seja conclusiva, permitirá ao FMI assinar um acordo especial de financiamento com o Governo de Angola para minimizar os efeitos da crise na Balança de Pagamento.
Caso as negociações sejam conduzidas favoravelmente para as partes, o acordo especial com o FMI poderá entrar em vigorar a partir de Janeiro de 2010.

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