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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Construção

Novas residências em Luanda


O Ministério do Urbanismo e Construção (MINUC) estabeleceu acordos de parceria com nove empresas do sector imobiliário, com vista à prossecução da política de construção de um milhão de casas até 2012.

Os contratos visam a edificação de casas sociais em todo o território e foram assinados pelo director geral do Instituto Nacional de Habitação, Eugénio Correia e pelos representantes das empresas Bongani, Canaris, CCL, DIW GMBH, FW, Lótus, São Jorge Investimentos e Perticipações, Tatchi Bussiness e Wijo Concle LDA. Em declarações à imprensa, Eugénio Correia explicou que os referidos documentos vão, numa primeira fase, facilitar que as empresas possam adquirir financiamentos, através da certificação dos projectos. “Esse acto visa essencialmente ajudar as imobiliárias na angariação de financiamento a partir das instituições financeiras para a sua inserção naquilo que são os custos do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação”, adiantou Eugénio Correia.

O acordo prévio tem a duração de 30 dias, pelo que as empresas devem voltar a contactar o Ministério, caso consigam os créditos bancários para os acertos técnicos e financeiros com o Ministério das Finanças.

Por sua vez, o secretário de Estado para o Urbanismo e Habitação, Joaquim Silvestre, referiu que o acordo vai permitir aumentar o leque de intervenientes na missão do Governo, bem como atingir a meta de construir 120 mil casas pelo sector privado. O responsável reiterou que o Governo vai construir 115 mil habitações, o sector privado 120 mil, as cooperativas 80 mil e as restantes 685 mil estarão a cargo da população, através do programa de auto-construção dirigida.

Este é o segundo acordo do género. O primeiro foi rubricado em Março, com quatro empresas, nomeadamente Valentim Amões, Rienk, LR Group e Consultoria Especializada.

Saúde


Chevron e Yola Semedo juntos no combate à malária



A companhia americana Chevron e a cantora Yola Semedo formalizaram hoje, segunda-feira, em Luanda, uma parceria social, com o objectivo de desenvolver campanhas de sensibilização e prevenção contra a Malária, o Hiv/Sida e o Cancro da Mama.
A Angop avança que a artista angolana vai emprestar a sua imagem durante uma série de eventos que a Chevron pretende realizar em Luanda e Cabinda para assinalar os dias internacionais dedicados ao combate das respectivas doenças. A parceria arranca hoje com a abertura da semana da Chevron de sensibilização contra a malária, evento que se insere do Dia de Luta Contra a Malária, que se assinala dia 25. Durante esta semana, serão desenvolvidas uma série de actividades direccionadas para os funcionários e comunidades da companhia residentes em Luanda e Cabinda.
A Chevron tem apostado ao longo dos últimos anos no auxílio ao Governo , que se tem manifestado empenhado em reduzir o número de incidência de casos de malária. A doença é a principal causa de mortalidade em Angola. Recorde-se que e
m 2009, a empresa doou USD 5 milhões ao Ministério da Saúde para apoiar programas de combate à malária, que se enquadra no compromisso com o Fundo Global. Tratou-se de um investimento adicional a contribuições anteriores.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Defesa


Angola e Guiné-Bissau são parceiros


Angola e a Guiné-Bissau assinaram, ontem, quinta-feira, em Luanda, um acordo de cooperação no âmbito da Defesa e das Forças Armadas, que se insere no quadro da cooperação bilateral entre os dois países. O documento impõe a promoção de acções de treino e formação de militares guineenses. O ministro da Defesa Nacional angolana, Cândido Pereira Van-Dúnem e o seu homólogo, Aristides Ocante da Silva rubricaram o acordo. As delegações dos dois países aproveitaram a ocasião para analisarem as premissas para uma parceria estratégica na área da defesa e das forças armadas. As conversações decorreram no Ministério da Defesa Nacional e foram acompanhadas pela participação dos vice-ministros da Defesa, do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Francisco Furtado, e dos altos funcionários do Ministério da Defesa Nacional.

Aristides da Silva visita hoje, sexta-feira, a Escola Superior de Guerra e o Instituto Superior Técnico Militar (ISTM), os estabelecimentos de ensino das FAA, localizados no Campo Militar do Grafanil, em Luanda. A comitiva regressa à Guiné-Bissau amanhã.


Cultura

Dois monumentos candidatos a património mundial



O chefe de departamento dos Monumentos e Sítios da direcção provincial da Cultura, João Afonso, defendeu hoje, sexta-feira, a inclusão da Estação Meteorológica de Feti e das Pinturas Rupestres de Kaninguili na lista do património mundial classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Em declarações à Angop, o responsável justificou que estes dois monumentos histórico-culturais reúnem todos os requisitos exigidos pela UNESCO para que possam ser considerados patrimónios da humanidade. O único entrave, segundo a fonte, está relacionado com a falta de maior divulgação internacional e de estudos arqueológicos e antropológicos profundos.
Afirmou, a título de exemplo, que as Pinturas Rupestres de Kaninguili, localizadas no município do Mungo, 150 quilómetros da cidade do Huambo, existem desde o século IV e provam que aquele território já era habitado por pessoas há milhares de anos. Quanto à localidade de Feti, situada no sector de Ngove, 120 quilómetros da cidade do Huambo, João Afonso explicou que ali surgiram os primeiros povos umbundos e nganguelas, que mais tarde viriam a dispersar-se pelo centro do país e pelo sudoeste de Angola.
Em relação ao estado de conservação e protecção dos dois locais, o chefe de departamento dos Monumentos e Sítios da Direcção da Cultura disse ser razoável, embora estejam em risco de desaparecimento caso não forem tomadas medidas cautelares.

Hotelaria


Falta de hotéis preocupa responsáveis

Samuel Sebastião, chefe de repartição municipal do comércio, indústria, hotelaria e turismo da circunscrição, mostrou-se preocupado com a ausência de uma unidade hoteleira e com o défice de espaços comerciais no município de Caculama, a 55 quilómetros a leste da cidade Malanje.
O responsável admitiu à Angop que o município não dispõe de infra-estruturas para alojamento dos turistas que visitam a região. Quanto à vertente comercial, o dirigente lamentou a existência de apenas 41 lojas comerciais distribuídas na sede municipal e nas duas comunas (Muquixe e Caxinga), pelo que diz ser urgente a aposta no crescimento da rede comercial. “O arroz, feijão, massa e o óleo alimentar, peixe e carne congelada são os produtos mais comercializados no município, cuja importação é feita a partir da cidade de Malanje”, frisou.
Simão Sebastião dirigiu-se aos agentes bancários para que disponibilizem créditos aos comerciantes, de forma a contribuir para o desenvolvimento da actividade comercial na sua área de jurisdição. O chefe de repartição de comércio e hotelaria de Caculama lamentou o facto de paralisarem as obras de construção do super mercado “Nosso Super”, afecto ao Presild, cujos motivos são desconhecidos.

Desarmamento


Duas mil armas de fogo entregues voluntariamente


A população da província de Malanje devolveu voluntariamente 2.616 armas de fogo de diversos calibres, desde o início do processo em Abril de 2008 até ao primeiro trimestre do ano em curso. O coordenador adjunto da subcomissão provincial técnica para o desarmamento da população civil em Malanje, superintendente chefe Carlos Issaca, revelou à Angop os números da actividade e considerou positivo a participação da população no referido processo.
O responsável acrescentou que o armamento entregue em estado obsoleto tem sido destruído por uma empresa vocacionada para o efeito. O oficial apontou os municípios de Malanje, Caculama e Quela, como sendo os que mais aderiram à campanha de devolução voluntária de armas de fogo.
Recorde-se que durante os últimos dois anos foram encontrados 24 esconderijos de diversos materiais bélico, nos municípios de Marimba, Malanje, Cahombo, Luquembo, Kambundi-katembo e Kiwaba N’zoje. O processo tem envolvido acções de sensibilização para a entrega voluntária das armas.


Formação

Seminário para empresários


Cinquenta empresários das 18 províncias do país reúnem-se na próxima segunda-feira, na cidade do Sumbe, província do Kwanza Sul, num seminário nacional de formação de formadores e de consolidação das câmaras provinciais. O curso decorre até 23 de Abril e terá como oradores
representantes da federação de empresários da Noruega “NHO” e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que vão abordar questões ligadas à actividade empresarial e à consolidação interna das câmaras. “Pretende-se, com esta acção, tornar os empresários e as câmaras mais actuantes, de modo a defenderem os interesses da classe”, esclarece a organização, numa nota divulgada pela Angop.