
O director nacional para o Ensino Técnico-Profissional, António Alexandre, informou que o Governo angolano construiu 34 escolas do ensino técnico-profissional no país, de 2007 a 2009, com a finalidade de atender à demanda da juventude.
A imobiliária angolana “Vivendi Plaza” foi premiada em Londres (Reino Unido), com o galardão de melhor empreendimento em África, pelo Europe & África Property Awards 2009, noticia hoje a Angop.
A agência teve acesso a uma nota de imprensa da firma angolana Back (ligada à publicidade, marcas e comunicação), que anuncia que a Vivendi Plaza foi galardoada pela comercialização do V-Gardens, “um dos mais recentes e luxuosos projectos habitacionais de Luanda”. O projecto residencial premiado é um condomínio de 20 vivendas, em cuja construção se usou, entre outros materiais, madeira e pedra, e as reidências possuem espelho de água, jardins e outros espaços verdes.
Situado em Talatona, Luanda Sul, o referido imobiliário foi coroado por um dos organismos mundiais mais conceituados na atribuição de prémios a empresas do ramo de construção e do imobiliário, visando estimular a qualidade e a excelência na construção dos imóveis no Mundo. Decorrida em Londres, a cerimónia de entrega do prémio contou com a presença da embaixadora de Angola no Reino Unido, Ana Maria Teles Carreira.
A diplomata angolana considerou, na ocasião, que "apesar das dificuldades existentes no nosso país, temos conseguido demonstrar que se consegue implementar projectos sólidos, contribuindo para o crescimento ao mais alto nível”, e que, “Angola está a colocar a sua bandeira no mundo em diversas áreas”.
Para o administrador da Vivendi Plaza, Moe Nesr, “a atribuição deste prémio representa, mais do que o reconhecimento da qualidade do projecto, um mérito de todo um percurso que a empresa continua a fazer no sentido de mostrar uma nova Angola ao Mundo”.
O ministro do Urbanismo e Habitaçao, José Ferreira, anunciou ontem em Malanje que o governo tem disponíveis através do seu pelouro, duzentos milhões de dólares, para a implementação do programa nacional de urbanização nas reservas fundiárias do Estado nas dezoito províncias do país.
O dirigente explicou que o montante destina-se a cobrir as despesas das províncias, relacionadas com a implementação do programa de urbanismo e habitação, de acordo com os projectos a serem apresentados ao ministério até ao final deste ano. “Se o governo da província apresentar projectos de urbanização, estamos em condições de fazer o pagamento das empreitadas”, sustentou, em declarações à Angop.
A agência de notícias avança ainda que José Ferreira referiu que o programa de urbanismo e habitação em Malanje regista um certo atraso na sua implementação, pelo que se deve imprimir maior dinâmica na execução dos trabalhos de identificação, limpeza e planificação das reservas fundiárias destinadas para o efeito, com vista a que até ao final de 2010, estejam disponíveis os lotes de terrenos para a venda à população. O responsável explicou que, de acordo com as constatações feitas, o atraso se deve à falta de quadros e técnicos, pelo que exortou ao governo da província, no sentido de realizar concursos públicos para a adjudicação das empreitadas de urbanização dos terrenos já identificados.
No âmbito da implementação do programa nacional de urbanismo e habitaçao em Malanje, o governo definiu já nove reservas fundiárias, com mais de 600 hectares em vários municípios da província, para a construção de setenta mil fogos habitacionais até 2010. Apesar dos atrasos na execução do referido programa, o governo da província distribuiu já até ao mês de Setembro último, as cartas do concurso para a implementaçao da primeira fase do programa de urbanismo e habitação, que consiste na desmatação, arruamento, loteamento e terraplanagem das reservas fundiárias.