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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ensino

Construídas 34 escolas técnico-profissionais em três anos






O director nacional para o Ensino Técnico-Profissional, António Alexandre, informou que o Governo angolano construiu 34 escolas do ensino técnico-profissional no país, de 2007 a 2009, com a finalidade de atender à demanda da juventude.
Em declarações à Angop, António Alexandre, um dos oradores do segundo seminário sobre “ Desenvolvimento Qualitativo do Ensino Técnico-profissional”, afirmou que um universo de 90 mil estudantes frequentam os institutos criados. “Para a gestão e funcionamento normal destas escolas, Angola conta com a parceria de consultores brasileiros. Quanto à docência, além dos angolanos, contam com professores estrangeiros, como portugueses, brasileiros e cubanos”, esclareceu.
Segundo disse, o objectivo da formação do ensino técnico-profissional é dar aos estudantes ferramentas capazes de enfrentar o mercado de trabalho e o ingresso no ensino superior da melhor forma possível. Por sua vez, o presidente do grupo empresarial "Aldeia", Raimundo Lima considerou positiva a realização do seminário em referência, já que houve uma participação de 80 pessoas ligadas à gestão e ao ensino técnico-profissional de Angola e do Brasil. “O Objectivo da realização deste evento pela Ok Technology (instituição do grupo empresarial Aldeia, em parceira com o Ministério da Educação) é o de possibilitar que os gestores do ensino técnico-profissional tenham métodos que façam com que se formem cada vez mais jovens angolanos capazes de atender o constante desenvolvido de Angola”, sustentou.
Para complementar este seminário, segundo revelou, em Janeiro de 2010, a Ok Technology vai levar para o Brasil, por fases, muitos destes directores gerais, administrativos e pedagógicos para um contacto prático, em laboratórios e oficinas de professores brasileiros experimentados no ensino técnico-profissional.

Construção


Imobiliária angolana ganha prémio de melhor empreendimento em África

A imobiliária angolana “Vivendi Plaza” foi premiada em Londres (Reino Unido), com o galardão de melhor empreendimento em África, pelo Europe & África Property Awards 2009, noticia hoje a Angop.

A agência teve acesso a uma nota de imprensa da firma angolana Back (ligada à publicidade, marcas e comunicação), que anuncia que a Vivendi Plaza foi galardoada pela comercialização do V-Gardens, “um dos mais recentes e luxuosos projectos habitacionais de Luanda”. O projecto residencial premiado é um condomínio de 20 vivendas, em cuja construção se usou, entre outros materiais, madeira e pedra, e as reidências possuem espelho de água, jardins e outros espaços verdes.

Situado em Talatona, Luanda Sul, o referido imobiliário foi coroado por um dos organismos mundiais mais conceituados na atribuição de prémios a empresas do ramo de construção e do imobiliário, visando estimular a qualidade e a excelência na construção dos imóveis no Mundo. Decorrida em Londres, a cerimónia de entrega do prémio contou com a presença da embaixadora de Angola no Reino Unido, Ana Maria Teles Carreira.

A diplomata angolana considerou, na ocasião, que "apesar das dificuldades existentes no nosso país, temos conseguido demonstrar que se consegue implementar projectos sólidos, contribuindo para o crescimento ao mais alto nível”, e que, “Angola está a colocar a sua bandeira no mundo em diversas áreas”.

Para o administrador da Vivendi Plaza, Moe Nesr, “a atribuição deste prémio representa, mais do que o reconhecimento da qualidade do projecto, um mérito de todo um percurso que a empresa continua a fazer no sentido de mostrar uma nova Angola ao Mundo”.


Habitação


Programa de urbanismo recebe USD 200 milhões


O ministro do Urbanismo e Habitaçao, José Ferreira, anunciou ontem em Malanje que o governo tem disponíveis através do seu pelouro, duzentos milhões de dólares, para a implementação do programa nacional de urbanização nas reservas fundiárias do Estado nas dezoito províncias do país.

O dirigente explicou que o montante destina-se a cobrir as despesas das províncias, relacionadas com a implementação do programa de urbanismo e habitação, de acordo com os projectos a serem apresentados ao ministério até ao final deste ano. “Se o governo da província apresentar projectos de urbanização, estamos em condições de fazer o pagamento das empreitadas”, sustentou, em declarações à Angop.

A agência de notícias avança ainda que José Ferreira referiu que o programa de urbanismo e habitação em Malanje regista um certo atraso na sua implementação, pelo que se deve imprimir maior dinâmica na execução dos trabalhos de identificação, limpeza e planificação das reservas fundiárias destinadas para o efeito, com vista a que até ao final de 2010, estejam disponíveis os lotes de terrenos para a venda à população. O responsável explicou que, de acordo com as constatações feitas, o atraso se deve à falta de quadros e técnicos, pelo que exortou ao governo da província, no sentido de realizar concursos públicos para a adjudicação das empreitadas de urbanização dos terrenos já identificados.

No âmbito da implementação do programa nacional de urbanismo e habitaçao em Malanje, o governo definiu já nove reservas fundiárias, com mais de 600 hectares em vários municípios da província, para a construção de setenta mil fogos habitacionais até 2010. Apesar dos atrasos na execução do referido programa, o governo da província distribuiu já até ao mês de Setembro último, as cartas do concurso para a implementaçao da primeira fase do programa de urbanismo e habitação, que consiste na desmatação, arruamento, loteamento e terraplanagem das reservas fundiárias.

Petróleo

Sonangol e Petrobrás descobrem novo poço


As companhias petrolíferas Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e Petrobrás anunciaram, em comunicado de imprensa, que foi descoberto um novo poço de petróleo no Bloco 18/06, em águas profundas, localizado a 200 quilómetros a norte de Luanda. O achado ocorreu no poço Manganês-01 perfurado no referido bloco, numa lâmina de água de 1.500 metros. O poço Manganês-01 comprovou a existência de óleo de excelente qualidade numa coluna de 82 metros em reservatórios arenosos de idade Miocênica.
Em operações de teste, foi produzido petróleo de cerca de 20 graus API, com altas vazões e excelente índice de produtividade, superando as expectativas iniciais, realçam as companhias Sonangol e Petrobrás.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) é a concessionária do Bloco 18/06. A Petrobrás é Operadora do Bloco com uma participação de 30 por cento, a Sonangol Sinopec International Limited (SSI) com 40%, Sonangol P&P 20%, Geminas (5%) e a Falcon Oil com 5 por cento.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Economia

14 milhões de dólares investidos em postos de abastecimento


No mínimo, 14 milhões de dólares norte-americanos foram, este ano, aplicados, pela Sonangol, na construção de dois postos modernos de abastecimento de combustível nos bairros Nambambe e Chimucua, nos arredores do Lubango (província da Huíla).
Os postos, inaugurados na última semana, estão dotados de restaurante, estação de serviço, bombas para abastecimento simultâneo de 10 viaturas, loja de conveniência e recauchutagem, entre outros serviços. Destaca-se a capacidade de armazenamento de 150 mil litros de combustível de cada um dos postos, sendo 100 mil para gasolina e 50 mil para gasóleo.
Na ocasião, a directora territorial sul da Sonangol, Maria Amélia Nunes, referiu à Angop que o objectivo da empresa consiste em aumentar a oferta dos derivados do petróleo aos consumidores e expandir cada vez mais os seus serviços na província da Huíla.




Anunciou que está prevista para Fevereiro ou Março de 2010 a abertura de outros dois empreendimentos deste tipo com as mesmas dimensões no bairro João de Almeida, assim como aumentar a capacidade de armazenamento noutros postos. Maria Nunes esclareceu que estes projectos fazem parte de um programa da empresa que visa aumentar a capacidade de resposta e evitar que haja carência de combustíveis na província, situação que passará a fazer parte do passado com a implementação destas políticas.
A responsável assegura o abastecimento de gás de cozinha durante a quadra festiva, adiantando que os velhos problemas de falta deste produto por esta altura do ano estão ultrapassados, dado que a empresa tem trabalhado no aumento dos postos de venda e na sua capacidade de distribuição e enchimento. Pelo menos 70 postos de trabalho foram criados por estes dois postos de abastecimento, que serão geridos por empresas privadas que foram submetidas a concurso público.
A Sonangol possui mais de 100 postos de abastecimentos de combustível, só na Huíla, em que cerca de 70 por cento destes está no Lubango, sede capital da província.

Comércio


Ministra anuncia programa de promoção do comércio rural no Huambo


A ministra do Comércio, Idalina Valente, em visita à província do Huambo, desloca-se hoje, terça-feira, ao município da Caála para reunir com os empresários locais, sobre a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR). De acordo com a Angop, na referida localidade, a ministra do Comércio vai visitar lojas rurais, frigoríficos de conservação de produtos agrícolas, entre outros empreendimentos ligados ao sector comercial.
Idalina Valente anunciou ontem, na cidade do Huambo, a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR) na região que, numa primeira fase, vai abranger os municípios de Bailundo, Mungo, Caála, Ukuma e Londuimbali. O anúncio foi feito durante um encontro com o governador da província do Huambo, Albino Malungo, vice-governadores e outros membros do governo, administradores municipais, responsáveis do sector do Comércio, importadores e grossistas de materiais e produtos para o comércio rural.
Aprovado em Abril deste ano pelo Conselho de Ministros, o Programa de Promoção do Comércio Rural (PPCR) tem como objectivo a reabilitação gradual de todas as lojas no meio rural, de modo a incentivar a produção agrícola e transacções entre o campo e a cidade, visando criar sinergias para resolver problemas nas comunidades e colocar à disposição da agro-indústria produtos alimentares.
Na província do Huambo, segundo disse a ministra Idalina Valente, o PPCR vai beneficiar no primeiro ano (2010) pelo menos 80 mil e 860 famílias. Revelou, por outro lado, que em todo país o programa será implementado de forma faseada e contempla, numa primeira fase, nove províncias, designadamente Uíge, Malanje, Kwanza Sul, Huambo, Bié, Benguela, Huíla, Cunene e Moxico.
Esclareceu que o critério adoptado para a escolha das províncias baseou-se nas potencialidades de cada região. “O Huambo, particularmente, já no assado foi conhecida como a região com maior número de lojas rurais. Queremos recupera-las e garantir a segurança alimentar das populações”, sustentou a governante.
Aos empresários a ministra apelou à responsabilidade. “Vocês importadores grossistas, retalhistas, administradores municipais e comunais são os executores deste programa. Haverá um fundo de garantia para suportar os empréstimos e linhas de financiamento que poderão ser abertas para esta actividade", referiu.
Revelou que a implementação prática do programa inicia em Janeiro de 2010 e o horizonte temporal do mesmo é de cinco anos.

Workshop

Mapess promove seminário técnico sobre formação profissional





O seminário técnico sobre o papel da formação profissional nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento, arranca amanhã, na cidade do Kuito, província do Bié, sob os auspícios da direcção local da Administração Pública, Emprego e Segurança Social. Durante o encontro, serão debatidos temas como "o impacto de formação profissional na actividade laboral das empresas e medidas a considerar", mecanismos de informação entre centro de emprego e de formação profissional" e "a necessidade e importância da estatística sobre o mercado de emprego".
Segundo nota da Angop, serão igualmente abordados assuntos como "utilidade da parceria pública privada no estabelecimento do sistema nacional" e "empreendedorismo como vector de empregabilidade". O evento contará com a participação de directores provinciais, de empresas públicas e privadas, responsáveis dos sectores da agricultura, indústria, comércio, educação, saúde, recursos humanos, associações, empregadores, instituições religiosas e responsáveis da organizações não governamentais que operam na província.